Entre admissões e demissões, Porto Alegre encerrou o mês
de agosto com 766 novos postos de trabalho, segundo o Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Trata-se do
melhor resultado desde 2016, quando a capital gaúcha fechou agosto com um saldo
positivo de 784 novos empregos.
Desta vez, os profissionais mais requisitados foram
aqueles que atuam como trabalhadores de limpeza e conservação de áreas públicas
(com 285 novas vagas) e como faxineiros (com 284). Os profissionais da saúde
também tiveram mais oportunidades de trabalho: descontando-se as demissões,
foram geradas 90 novas vagas para técnicos de enfermagem e mais 31 para
enfermeiros.
Por outro lado, o mês foi de mais dificuldades para
trabalhadores da construção civil. Somados, carpinteiros, serventes de obras,
mestres de obras e eletricistas perderam 224 postos de trabalho em Porto Alegre
no mês de agosto.
O setor que mais contratou em agosto foi o de Serviços
para Edifícios e Atividades Paisagísticas, com geração líquida de 281 empregos.
Além disso, destacaram-se os de Serviços de Escritório, de Apoio Administrativo
e Outros Serviços, com 237; Atividades de Atenção à Saúde Humana, com 197;
Atividades Imobiliárias, com 157; e Seleção, Agenciamento e Locação de Mão-de-Obra,
com 145.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico,
Eduardo Cidade, argumenta que Porto Alegre está entrando em período favorável
para quem busca um emprego. “Tradicionalmente, agosto marca uma retomada na
geração de postos de trabalho, sobretudo no comércio e nos serviços que começam
a se preparar para as vendas de Natal”, explica. “Com a economia dando sinais
de reaquecimento, a tendência é de que alguns setores voltem a investir mais, a
exemplo do que está ocorrendo na área da saúde”.
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