Artigo, Jorge Antônio Jaeger de Sant'Anna - O que está por trás do passaporte sanitário

O Passaporte Sanitário significa a introdução dentro da sociedade de mecanismos ditatoriais de controle social. Segundo a Constituição, instituída justamente como nosso grande recurso para impedir os regimes ditatoriais, um cidadão somente pode ser impedido de se locomover livremente [1] em caso de guerra declarada, [2] em caso de estado de sítio e [3] em caso de flagrante delito. A introdução do passaporte, quaisquer que sejam as intenções, viola a Constituição.

Uma vez que a Constituição seja violada e seja necessário um passaporte, não mais para entrar em um país estrangeiro, mas para sair de casa, para entrar em um ônibus como se fosse um voo internacional, ou ser atendido em um hospital, como se fosse um território estrangeiro, ou entrar no seu trabalho, como se estivéssemos trabalhando em um outro país, não seremos mais cidadãos de nossa pátria senão dentro de nosso apartamento.

Necessitaremos de um visto para sair de casa. No início, a única exigência para o visto será o comprovante de vacinação, mas o passaporte não será extinto quando terminar a pandemia. As leis que os instituem, de fato, não contém prazo para sua extinção.

Nada impede que mais adiante, uma vez que tudo já esteja informatizado e controlado através dos novos aplicativos que se utilizam dos recursos de inteligência artificial, sejam acrescentadas mais e mais exigências para se obter este visto para sair de casa.

Estará instalado um instrumento de controle dos cidadãos que será progressivamente ampliado até se tornar equivalente ao sistema de crédito social utilizado na China pela qual a ditadura estatal chinesa mantém o mais estrito controle sobre todos os aspectos da vida do cidadão.

Um dos principais argumentos de que é assim que a elite mundial está compreendendo a questão do Passaporte Sanitário pode ser encontrado na simulação do futuro próximo realizada em 2010 pela Fundação Rockefeller, à qual se deu o nome de "SCENARIOS FOR THE FUTURE OF TECHNOLOGY AND INTERNATIONAL DEVELOPMENT" (Cenários para o Futuro da Tecnologia e Desenvolvimento Internacional).

O documento pode ser baixado neste endereço: https://alfarrabios.com.br/passaporte/RockefellerFoundationReport.pdf

Nas páginas 19 a 21 deste documento encontra-se escrito que quando irrompesse uma pandemia mundial de um novo vírus mortal e altamente contagioso, o cenário provável seria que os governos de toda a terra instituiriam um Passaporte Sanitário para controlar os movimentos dos cidadãos, supostamente com a finalidade de conter a disseminação da pandemia. Mas os cidadãos abdicariam facilmente de sua liberdade em troca de segurança:

"CITIZENS WILLINGLY GAVE UP SOME OF THEIR SOVEREIGNITY AND THEIR PRIVACY IN EXCHANGE FOR GREATER SAFETY AND STABILITY".

Entretanto, depois de cerca de dois anos depois, quando terminasse a pandemia, o Passaporte não seria mais revogado e inclusive se tornaria muito mais rígido, instituindo em todo o mundo novas formas de relacionamento entre povo, empresas e governo.

"EVEN AFTER THE PANDEMIC FADED, THIS MORE AUTHORITARIAN CONTROL AND OVERSIGHT OF CITIZENS AND THEIR ACTIVITIES STUCK AND EVEN INTENSIFIED".

Em síntese, entraríamos em uma nova forma de sociedade ditatorial altamente tecnologizada, onde a liberdade de iniciativa, tanto de cidadãos como de corporações, seria bastante controlada e restringida. A simulação foi realizada pela Fundação Rockefeller em conjunto com a Global Business Network, a maior especialista mundial neste tipo de estudos e que presta assessoria neste campo a praticamente todas as maiores corporações do planeta.

Pode ser discutido se a Fundação Rockefeller realmente planejou este futuro ou se apenas se limitou a prevê-lo. Mas o que é indiscutível é que pode-se dizer com certeza é que esta previsão não é a opinião particular de um simples jornalista, de um candidato político ou de um simples estudioso, mas constitui o pensamento das mentes mais brilhantes da sociedade moderna que participam das grandes decisões que são tomadas na política mundial.

A instituição do passaporte sanitário significa a desfiguração do conceito de cidadania. Necessitaremos para sempre de visto e passaporte para sairmos de casa, como se só fossemos cidadãos em nosso próprio apartamento. Daí para um controle social totalitário e informatizado é um passo que já foi dado na China e estará sendo exportado para todo o mundo.

3 comentários:

  1. Quando acabarem com a intimidade do teu lar, que ainda desfrutas, a escravidão estará completa! Essa "regalia" está com os dias contados!

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  2. Na verdade o artigo não é da minha autoria. Um amigo meu escreveu e mandou-me esta análise.

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  3. Em 1978 eu li o livro de George Orwell, intitulado "1984".
    Também li, há alguns anos, "A Revolução dos Bichos", do mesmo autor.
    Como se fosse uma premonição do escritor, que usa esse pseudônimo de George Orwell, estamos presenciando e/ou protagonizando os fatos de que somos a maioria "dos outros", passivamente dominada pelos "mais iguais que os outros", que agora vão implantando "estribos e arreios" na Humanidade, nos tratando como se fôssemos apenas a "massa bovina".
    Hitler ludibriou uma nação que nem lhe pertencia, provocando a morte de quase 60 milhões de seres humanos, direta e indiretamente.
    Os sorrateiros globalistas, ou comunistas, ou anônimos controladores do planeta, ampliaram astronomicamente a estratégia de Goebells, utilizando a mídia global e políticos volúveis, para calar, dominar e aniquilar a raça humana.
    Se houver sobreviventes, fora do círculo "dos mais iguais", esses terão uma vida bem difícil.

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