PL 363/25: mais R$ 15 bilhões para alimentar o balcão de negócios da Cultura

O presidente da Câmara, Hugo Motta, que faz corpo mole para obter aprovação dos líderes para impor regime de urgência ao projeto da anistia, enfiará goela abaixo dos deputados este tipo de urgência para votar no escuro o projeto de lei 363/2025, que altera a Lei Aldir Blanc de Fomento à Cultura, autorizando a liberação de R$ 15 bilhões ao Ministério da Cultura.

"Logo agora, quando o ministério da Cultura está envolvido em denúncias de corrupção, favorecimentos políticos e absoluta falta de transparência ?", questiona o deputado Luciano Zucco, falando em nome da oposição, em nota enviada ao editor.

A votação ocorre às vésperas da convocação da ministra Margareth Menezes pela Câmara dos Deputados, prevista para esta quarta-feira (30), para prestar esclarecimentos sobre os escândalos envolvendo a pasta — inclusive as acusações de que a própria ministra teria sido beneficiária de recursos públicos para se apresentar no Carnaval, quando já ocupava um cargo no governo.

Leia esta denúncia de Zucco

- É inadmissível que, diante de tantos indícios de irregularidades — ONGs ligadas a petistas favorecidas com recursos milionários, projetos sem prestação de contas, eventos culturais bancando campanhas políticas — o governo aprove uma injeção bilionária de recursos como se não houvesse qualquer obrigação com a moralidade pública. Estamos assistindo à consolidação de um modelo criminoso de gestão pública, em que a cultura se tornou mais uma engrenagem do projeto de poder da esquerda. O PL 363/25 não é um ato de fomento cultural — é a manutenção de um esquema de aparelhamento e desvio institucionalizado. É um projeto que rasga qualquer senso de prioridade diante do iminente colapso das contas públicas.


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