O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) avisou as autoridades públicas, hoje, que está muito preocupado com a transferência de pacientes do Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), Porto Alegre. O Simers exige a comprovação do atendimento psiquiátrico dos pacientes removidos e está acompanhando de perto os desdobramentos.
O que diz o presidente do sindicato, o médico Marcelo Matias:
- Causa ainda mais perplexidade o início da demolição de um dos prédios da instituição, localizado na Avenida Bento Gonçalves.
Marcelo Matias exige o cumprimento de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que em maio deste ano, por decisão do ministro Flávio Dino, concedeu liminar em ação movida pelo Simers, suspendendo a aplicação da Resolução nº 487/2023 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determinava o fechamento, em 12 meses, dos Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico em todo o país, incluindo o IPF.
Há desmonte das emergências psiquiátricas em Porto Alegre, assim como o fechamento do IPF de forma abrupta, sem planejamento e sem rede estruturada de acolhimento, colocando em risco a segurança da população e a saúde dos pacientes.
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