Artigo, Rogério Mendelski, Correio do Povo - O direito da autodefesa
O assassinato cruel e sem sentido do coronel reformado do
Exército Leo Edson Schwalb encerrou aquele ciclo de conselhos de nossas
autoridades que recomendam “não reagir e entregar todos os bens materiais em
troca de nossas vidas”. É mais ou menos assim o conselho que se transformou em
mantra para todos nós, não é mesmo? Por acaso adiantou a atitude do coronel -
não reagiu, levantou os braços e entregou a chave de seu veículo – que recebeu
dois tiros fatais disparados por um dos seus quatro assaltantes?
A bandidagem de hoje transformou a série televisiva
Walking Dead na realidade de Porto Alegre e os zumbis estão nas ruas
assaltando, matando, violentando, pichando, invadindo propriedades, destruindo
patrimônios públicos e privados e, por fim, debochando das autoridades e
levando o medo e o terror a todos nós.
Quando uma sociedade como a nossa perde seus referenciais
pela ausência do poder estatal em garanti-los, os cidadãos decentes e vítimas
dos zumbis ficam diante da única alternativa possível: a defesa de nossas vidas
de arma em punho.
Não, o lado decente deste país não vai se armar na
clandestinidade, pois será pelo fim do Estatuto do Desarmamento que os cidadãos
serão diferenciados da bandidagem. Esta vai ao Paraguai buscar seus fuzis de
assalto e suas pistolas, nós queremos ter o direito de comprá-las no comércio
especializado.
Mas há outra diferença fundamental entre nós e os zumbis.
Os bandidos se armam para matar as vítimas que eles selecionam. Elas podem ser
uma mãe esperando o filho na escola, o comerciante na sua loja, o cidadão
atingindo pela bala perdida num tiroteio ou um educado e admirado coronel
reformado do Exército.
Já os cidadãos de bem querem ter uma arma para preservar
suas vidas e de suas famílias, um direito fundamental de nossa Constituição
Cidadã. Cidadã? Não há um exagero semântico no conjunto de muitos direitos e
poucos deveres?
O Congresso Nacional prepara-se para a grande
discussão do Estatuto do Desarmamento. O deputado Rogério Peninha Mendonça
(PMDB-SC) quer revogá-lo e a cada dia que passa ganha mais adeptos em Brasília
e aqui no nosso estado o deputado Edu Oliveira (PSD) propôs esta semana na AL a
criação de uma Frente Parlamentar pelo Direito do cidadão à Legítima Defesa.
Disse Oliveira que irá promover debates pelo Estado e fazer pressão no
Congresso Nacional para a aprovação do Projeto de Lei 3722/2012, de autoria do
deputado federal Rogério Peninha. Agora é a hora de apoiá-los. Se até o
crime se organiza em muitas facções nacionais, a facção do bem precisa mostrar
que é o momento de nossa autodefesa. Antes de os zumbis assumirem o
controle do nosso país
passei 30 anos no Exercito, sendo avaliado, no minimo 2 vezes ao ano no TAT ( Teste de avalia'cao de Tiro), ao passar para RESERVA, virei bandido, pois para obter PORTE DE ARMA, tenho que me submeter ao Estatuto do Desarmamento, e e ter onerado meu salario com as fabulosas taxas para obter meu Porte de Arma.
ResponderExcluirMuito bem, Rogério, aqui na minha cidade desde o referendum apoio a liberdade de o cidadão poder ter e portar armas, desde que cumpra certos requisitos e quando qualquer um for pego com arma essa ilegal essa seja confiscada e imediatamente incorporada as forças policiais bem como as munições.Veja o absurdo que ao apreender um AK-47 ou uma Uzi o produto dessa apreensão é remetida ao Exército para DESTRUIÇÃO. Quanta economia poderíamos ter só em compra de armamento para as forças policiais. Outra coisa é esse absurdo que o Exército vesgo impõe ao atirador esportivo trasportar sua espingarda desmuniciada e o portador não poder nem se quer portar um .38 para defesa do seu acervo, é um absurdo em cima de outro, isso tudo tem que acabar já, por isso apoio o Pl 3722/12.
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