A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), divulgada hoje, reforçou a mensagem contida no comunicado publicado após a reunião da semana passada, quando a Selic foi mantida em 6,5% ao ano, conforme o esperado.
Os economistas do Bradesco, que esta manhã enviaram a análise ao editor, dizem que assim como no comunicado, a autoridade monetária sinalizou que a normalização da política monetária ocorrerá apenas diante de uma piora do cenário prospectivo de inflação ou de seu balanço de riscos, e que eventuais altas tendem a ser graduais. Leia mais:
As projeções de inflação divulgadas no documento estão muito próximas das metas no médio prazo, sugerindo um quadro relativamente benigno para a variação de preços. Além disso, segundo o comitê, as medidas de núcleo passaram de níveis baixos para apropriados, ainda consistentes com as metas de inflação.
Assim como no comunicado, o BC apontou que o grau de assimetria dos riscos diminuiu desde a última reunião, o que é compatível com a manutenção de uma política monetária estimulativa.
Por fim, os membros do colegiado reforçaram as condicionalidades sobre os próximos passos da política monetária: a evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das expectativas de inflação. Em suma, à luz do cenário básico com o qual trabalhamos e da sinalização apontada pelo Copom em sua comunicação, acreditamos que a Selic ficará estável em 6,50% até o final de 2018 e encerrará 2019 em 8,0%.
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