O IGP-DI de março registrou alta de
1,07%, de acordo com dados divulgados há pouco pela FGV. O resultado ficou
acima da nossa projeção (1,04%) e abaixo do esperado pelo mercado (1,09%), acumulando
8,27% nos últimos doze meses.
O recuo em relação a fevereiro,
quando o índice subiu 1,25%, refletiu principalmente a desaceleração dos preços
de produtos agropecuários, embora os itens industriais também tenham mostrado
recuo. Dentro do IPA Agrícola (3,02%, ante os 4,38% registrados em fevereiro),
feijão, ovos e leite foram as principais influências baixistas do indicador, a
despeito da variação do grupo se manter em patamar elevado. O IPC, em sentido
contrário, passou de 0,35% para 0,65% este mês, mas deve trazer algum alívio a
partir das próximas divulgações, em linha com esse recuo de alimentação.
Já o IPA Industrial variou 0,80%,
contra 0,95% na leitura anterior, refletindo principalmente a variação de
preços de minério de ferro – que passou de uma alta de 12,3% para outra de
0,1%. Apesar disso, o núcleo (que exclui indústria extrativa, combustíveis e
produto alimentares) avançou, bem como gasolina – por conta do recente reajuste
do preço internacional do petróleo. Por fim, o INCC acelerou de 0,09% para
0,31%. Para as próximas divulgações, esperamos que o processo de descompressão
do IGP continue em curso.
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