O Centrão era conduzido predominantemente pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, atualmente preso. Trata-se de um grupo da direita fisiológica, que tem se aliado à banda mais podre do lulopetismo e da esquerda, tudo para conseguir cargos, verbas e dinheiro barato nos bancos oficiais, abrindo margem para corrupção sistêmica do tipo desvendado pela Lava Jato. O Centrão move-se para desestabilizar o governo Bolsonaro.
Após as eleições de 2018 esses partidos elegeram menos deputados do que tinham anteriormente, mas mesmo assim mantêm sua relevância em função da inexistência de uma base de sustentação (coalizão) do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Os líderes do Centrão são, em geral, os próprios líderes dos partidos que o formam. São todos do Nordeste, exceção de Paulinho da Força. Eis os destaques:
. Deputado Arthur Lira, de Alagoas e do PP - É muito próximo de Rodrigo Maia e um dos principais executores das estratégias do Centrão. Ele também é Líder do bloco de partidos formados por PP, MDB e PTB, o maior bloco dentro da Câmara.
. Deputado Aguinaldo Ribeiro, do PP da Paraíba - Foi Ministro das Cidades da ex-presidente Dilma e Líder do Governo Temer no Congresso Nacional.
. Deputado Wellington Roberto, da Paraíba, e Líder do PR - Fez parte da chamada “tropa de choque” do ex-deputado Eduardo Cunha. O PR tem ainda como uma de seus principais lideranças o ex-deputado Valdemar da Costa Neto, um dos condenados no processo do mensalão.
. Deputado Elmar Nascimento, da Bahia e Líder do DEM - O DEM tem se aproximado bastante do Centrão. O Líder do partido, por exemplo, dias atrás se recusou a comparecer a uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro. A reunião também seria com o Líder do PP, que igualmente não compareceu.
. Deputado Paulinho da Força, de São Paulo, do SOLIDARIEDADE - Paulinho não é o Líder do partido, mas é muito influente na Câmara e um dos principais Líderes do Centrão. É o fundador do SOLIDARIEDADE, partido ligado a sindicatos, e que tem se posicionado contra a reforma da previdência proposta pelo governo Bolsonaro.
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