Sílvio Lopes, jornalista e economista. Palestrante.
Já dizia Albert Einstein( livro Einstein, Reflexões Filosóficas), que " a vida só vale a pena( ser feliz), quando se vive para os outros". Magnífico. Ainda mais valioso sendo proclamado por um dos ( quem sabe o mais importante) "papas" da ciência. Eu diria que essa é a verdadeira essência da natureza humana que a maioria de nós ignora e, grande parte, despreza. Se a seguirmos, alcançaremos a tal felicidade; mas se desprezarmos essa realidade, como disse a escritora russa Ayn Rand, "não iremos fugir das consequências desse desprezo", que serão desalentadores e, até, trágicos. Perfeito. Estamos sempre em busca da felicidade, e muitos, por ignorar nossa essência espiritual, se afastam dela, tão ao nosso alcance. Pena que a buscamos em caminhos que, no fundo, a tornam ainda mais distantes de nós. Seja por religiosidade, incredulidade ou simplesmente por ignorar/desprezar nossa natureza espiritual, santificamos, cultivamos e glorificamos o cuidado com as curvas do corpo esbelto -a beleza externa- e olimpicamente relaxamos na atenção ao nosso viés espiritual. Mais de 80% dos pacientes internados em hospitais, apontam dados fidedignos, o são por " perturbações espirituais" que a psicologia/psiquiatria nem qualquer outra ciência humana está apta a curar, apenas fazem o "enfermo" conviver até o final da vida, se intoxicando de remédios inoperantes e ineficazes. Somos corpo, alma e espírito e esse tripé de nossa natureza, é absolutamente indissociável. Só teremos vida saudável e seremos verdadeiramente felizes se cuidarmos, concomitantemente, dos três pilares de nossa existência terrena. E, claro, a partir do momento em que adotarmos um conceito de felicidade uno e incomparável, como fazem os finlandeses, pelo sexto ano seguido considerado o povo mais feliz do mundo. A felicidade, para eles, é um bem valioso demais, é algo individual, e segue o padrão que cada de nós estabeler, sem modelo a seguir, seja de quem for- de um grande artista, de uma donzela da novela ou do que seja. No retorno à minha atividade como palestrante sobre Economia Comportamental, esta semana, no Sindimóveis( apoio do Sicredi União Metropolitana) esse tema preponderou. Como se realizar profissionalmente e ser feliz e próspero( não necessariamente rico, conforme a percepção conceitual que fazemos desse termo!), permeou entre os principais tópicos abordados. Como um rio que não bebe sua própria água; o sol que não usufrui sua própria luz e a floresta que não curte a sombra que dá, é valioso demais "viver para ajudar os outros". Assim me sinto, acreditem, após cada oportunidade que tenho( como foi essa) de corroborar a sentença do grande cientista. E reafirmar o lema bíblico do " dai e dar-se-vos a"...É um sentimento indescritível de bem-aventurança. É a felicidade pura e incomparável. Acreditem. .
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