Faço uma homenagem aqui ao professor José Antônio Giusti
Tavares e, na pessoa dele, a todos os que vem se insurgido contra o assalto do
Partido dos Trabalhadores ao estado brasileiro nos últimos 14 anos. Tavares
está plenamente recuperado de uma embolia que o manteve internado por duas
semanas em Brasília. Mas, na semana que entra, voltará à sua casa para
assistir, com seus amigos, as derradeiras etapas do derretimento do PT, com o
prosseguimento do processo de impeachment na Câmara e o sepultamento judicial
de Luiz Inácio Lula da Silva, o poderoso chefão petista, agora reduzido a uma
assombração política que tenta, de qualquer maneira, fugir da justiça com
manobras e conchavos típicos de gângster maior de uma gangue nos seus
estertores. Durante o governo Olívio Dutra, Tavares foi processado pelo Partido
dos Trabalhadores, aqui do RS quando, em livro, afirmou e demonstrou, com padrões
histórico-analíticos, que o PT não era um partido constitucional e sim
totalitário. Tavares venceu o processo, assim como outros jornalistas e
intelectuais gaúchos que também foram acossados e intimidados pela máquina
petista destinada a destruir a personalidade profissional e moral de seus
adversários. Tavares demonstrou que, por suas ações e doutrina, o PT sempre foi
pautado por parâmetros totalitários e corruptos.
O tempo deu razão a ele e aos demais antipetistas que
jamais abandonaram a defesa da democracia e do estado constitucional, mesmo
quando eram perseguidos por processos e acusados de reacionários pelo consenso
pró-petista imperante, inclusive na imprensa e nos meios intelectuais.
Descontados os militantes profissionais, os mamadores do aparelhamento estatal
criado pelo PT e os fanáticos que ainda se relacionam com o petismo de modo
irracional e messiânico, as pessoas em geral já perceberam que Lula, o reizinho
salvador dos pobres, não passa de um escroque que montou esquemas que fraudaram
o estado brasileiro em cifras difíceis de serem calculadas. Lula é, ao mesmo
tempo, um oportunista, um traidor e um nababo que enriqueceu trocando favores
com megacorporações empresariais. Ele governou para a quadrilha. Ele e
sua sucessora, com políticas econômicas populistas e irresponsáveis, afundaram
o país numa crise recessiva sem precedentes, enquanto devastavam a máquina
pública.
Assim, hoje, Lula tornou-se um caso de polícia e o povo
tem plena ciência disso. Seu partido virou sinônimo de organização criminosa.
Suas falas atarantadas, sintomas do ocaso da mentalidade de um demagogo que
perdeu a noção da própria pusilanimidade. Neste domingo, 13 de março, o povo
sairá novamente às ruas para dar mais um passo na direção de varrer para os
escombros da história a figura nefasta de Lula, seu partido e a atual
presidente da República, ela própria gestada na corrupção, na mentira e num
projeto de poder planejado para, a qualquer meio, se estender indefinidamente
no poder. Acabou o ciclo do obscurantismo mafioso no país.
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