Artigo, Marcelo Aiquel - Dilma patética

         O título deste artigo também poderia ser: “a quem ela pensa que engana?”.
         O Brasil soube ontem da nova faceta da ex-presidente, que é idolatrada por algumas cretinas de plantão como A PRESIDENTA INOCENTA: a dissimulação grosseira de um fingimento de humildade.
         Logo ela, cuja característica principal da personalidade repousa numa arrogância infindável; numa prepotência enorme; numa grosseria e  estupidez permanente.
         Na verdade, ninguém poderia esperar um conteúdo diferente de um texto escrito a várias mãos, por notórios ignorantes das leis e da gramática. Além disso, um discurso burilado por muitos, e cuja construção demorou um longo tempo, só poderia resultar numa “salada de frutas” oriunda de palpites e opiniões tão diversas. Algumas inclusive com um teor revanchista inquestionável.
         Mas, o que surpreendeu a todos, foi o fato, singelo, de que um dos coautores da mensagem é “pós-graduado em Direito Constitucional”. Trata-se do Rolando Lero que atua como advogado da ANTA.
         Pois bem, o “professor” auxiliou a sugerir um plebiscito para “medir” o interesse da população na realização, ou não, de eleições presidenciais em 2018. Como se existisse uma previsão constitucional para tal ato! Ora, com certeza quem escreveu a mensagem imagina que vivemos na Venezuela, onde a Constituição foi alterada por vontade única do governo totalitário bolivariano que lá se instalou.
         E a ex-presidente, com o seu duvidoso caráter, não se negou a ler o manifesto público.
         Com uma fala macia – tipo “me engana que eu gosto” – a guerrilheira se declarou humilde e arrependida. Humildade que nunca terá e arrependimento? Do quê?
         Só se for por ter torturado o povo brasileiro durante os últimos tempos, e ajudado a quadrilha de saqueadores a raspar o tacho do dinheiro público.
         E ela, sem ficar ao menos tomada por um pudor que jamais teve,  voltou a se declarar uma perseguida política e vítima de severas torturas nos porões da “ditadura”.
         Eu conheço muita gente que adora “se fazer de vítima” (normalmente para angariar piedade), mas nunca vi alguém com a ousadia e cara de pau da defenestrada ex-presidente. É algo surreal, que só engana – se é que realmente engana – aos muito ingênuos ou pueris.
         O mais curioso do discurso está na proposta de um plebiscito.
         Não se soube da sua intenção de realizar algum tipo de consulta popular enquanto guiou o Brasil à deriva, ou sobre o que a população pensava sobre o custo astronômico para bancar Copa do Mundo ou Olímpiadas em detrimento de sucatear a saúde e a infraestrutura do país. E nem falo da segurança, entregue nas mãos dos bandidos.
         Teve ainda o “topete” de insinuar que a decisão dos senadores não representaria a vontade popular. Como se eles tivessem alcançado o cargo sem o amparo legal dos votos recebidos.
         Ou seja, os votos que ela ganhou são válidos. Mas os que elegeram os senadores, não!
         A Dilma é mesmo patética!
         Ao jurar inocência e reafirmar um suposto “golpe” ela zomba da lei e das dezenas de provas cabais que foram escancaradas contra ela e seus cúmplices.
         Imitando a postura do seu chefe Lula, imagina estar discursando em um palanque diante da claque que costuma lhe louvar.
         Dilma, já está na hora da senhora entender (será que é tão difícil assim?) que o “pano” já desceu e o “show” terminou.

         Com vaias!

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