Artigo, especial, Alex Pipkin - Xeque-mate ao terror: A verdade histórica de Israel

Alex Pipkin, PhD

Ao contrário do que muitos pensam — por desconhecimento ou por repetirem narrativas simplistas — Israel não nasceu como gesto de compensação pelo Holocausto, tampouco apenas por uma resolução da ONU em 1947. Suas raízes são profundas, históricas, políticas e jurídicas. O povo judeu possui vínculo milenar com a terra, reconhecido legalmente pela Conferência de Sanremo, em 1920, que definiu que a Palestina teria foco no povo judeu. No século XIX, a região era pouco habitada, com 350 a 400 mil pessoas, muitas nômades. A imigração judaica, feita por compra legal de terras, trouxe progresso agrícola e urbano, transformando vilarejos em cidades, irrigando terras áridas e criando oportunidades econômicas. Esse desenvolvimento atraiu também trabalhadores árabes em busca de emprego e melhores condições, desmontando o mito de expulsão sistemática inicial. Décadas depois, o termo “palestino”, aplicado aos árabes, só se consolidaria nos anos 1960 como construção política ligada à Guerra Fria e à propaganda soviética. Israel, portanto, não nasceu de um gesto reparatório, mas de um processo histórico, jurídico e cultural legítimo, reconhecido internacionalmente.

O conflito é antigo e, paradoxalmente, muito pouco conhecido por aqueles que se dizem especialistas. Ele reacendeu de forma brutal a partir da barbárie de 7 de outubro de 2023, quando o Hamas coordenou ataques contra civis indefesos. Não foi resistência! Foi massacre, sequestro e terror deliberado. Contra mulheres, idosos e crianças, uma verdadeira barbárie.

Israel tem direito absoluto à defesa e à existência. Esse direito não é concessão, é fundamento. Qualquer proposta de convivência pacífica se torna inviável enquanto o Hamas mantiver sua carta de ódio e extermínio como princípio. O plano de paz anunciado em 29 de setembro de 2025 por Donald Trump e Benjamin Netanyahu estabelece condições claras, tais como desarmamento do Hamas, libertação de reféns e retirada gradual das forças israelenses mediante cumprimento rigoroso das regras. Não é imposição, é estratégia.

Alguns críticos, porém, insistem em dizer que o plano é “imperialista” ou uma “imposição colonialista” de Israel e dos Estados Unidos. Há três razões centrais


para essas opiniões. Primeiro, o antissemitismo atávico, que transforma qualquer ato israelense em alvo de condenação automática, ignorando fatos e contexto. Segundo, o sectarismo religioso e ideológico, que alinha setores da esquerda “progressista” com a narrativa palestina, ainda que isso signifique fechar os olhos ao terror. Terceiro, o sentimentalismo histórico e a culpa difusa diante da grande potência americana, que romantiza os Estados Unidos e sua aliança com Israel, enxergando até na busca pela paz uma suposta imposição externa. Esse sentimentalismo, em sua face mais sombria, cega os incautos e os torna cúmplices do atraso.

Nada disso, porém, muda o essencial. Não se negocia com terroristas. A imposição de regras severas não é injustiça, mas condição mínima para que a autodeterminação palestina seja legítima. Um futuro Estado palestino só será possível sem grupos que pregam extermínio e sem organizações que transformam o ódio em causa principal. Aceitar o terror seria retroceder à barbárie; rejeitá-lo é abrir espaço para um futuro de segurança e paz real.

A lógica é cristalina. A paz verdadeira só existe quando o terror é derrotado. A história de Israel, sustentada pelo direito internacional e pela memória milenar de um povo, se entrelaça ao presente para mostrar que coexistência só pode caminhar junto com segurança, justiça e verdade. Não é Israel que está contra o povo palestino; é o Hamas que mantém o povo palestino como refém de sua própria violência.

O xeque-mate não recai sobre Israel, mas sobre o Hamas. Um futuro Estado palestino, livre do terror, não apenas é possível. É de fato a única forma de paz duradoura e legítima.

A verdade de Israel é inegociável; o terror, sim, deve ser derrotado.

COMUNICADO SOBRE O PROJETO DE ANISTIA ÁS VITIMAS DO 08 DE JANEIRO

A Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (ASFAV), que representa cerca de 600 famílias de pessoas presas e perseguidas em decorrência dos acontecimentos do dia 8 de janeiro, vem a público reafirmar seu compromisso na defesa da anistia ampla, geral e irrestrita. Desde o início, denunciamos as graves ilegalidades que marcaram esses processos: prisões em massa, sem individualização das condutas; violação ao devido processo legal; cerceamento das prerrogativas da advocacia; e investigações conduzidas de forma parcial, baseadas em narrativas políticas e não em provas concretas. A maioria das pessoas presas sequer participou de qualquer ato de depredação. Há abundantes registros em vídeo e documentos que comprovam a inocência de inúmeros cidadãos e cidadãs que foram injustamente privados de liberdade. O chamado escândalo da “Lava Toga” revelou a existência de um gabinete paralelo montado no TSE para perseguir opositores, forjar provas e manipular os processos dessas pessoas. Trata-se de um atentado sem precedentes à democracia e ao Estado de Direito. A ASFAV entende que pessoas inocentes não podem aceitar serem tratadas como "meio culpadas", especialmente considerando que elas já cumpriram eventuais penas impostas, como prisão, uso de tornozeleira eletrônica e diversas medidas cautelares. Reduzir penas ou oferecer concessões parciais não é justiça. Justiça verdadeira significa reconhecer que houve abusos, ilegalidades e condenações injustas. Nesse sentido, a ASFAV realizou uma pesquisa interna junto a seus associados e familiares, e o resultado é contundente: 81% dos ouvidos rejeitam qualquer proposta de “dosimetria” e 97% apoiam a proposta de anistia ampla, geral e irrestrita. Essas pessoas não querem uma simples redução de penas; querem justiça plena. Também é preciso lembrar que centenas de brasileiros hoje vivem como exilados políticos em países vizinhos, como a Argentina, separados de seus lares e de suas famílias. Essas pessoas também precisam da anistia para poder retornar ao Brasil com dignidade, sem o peso da perseguição política que as obrigou a deixar o país. A ASFAV reitera que continuará mobilizada até que a justiça seja restabelecida, a verdade reconhecida e todos os perseguidos políticos possam novamente viver em liberdade no solo brasileiro. 

Brasília - DF, 30 de setembro de 2025.


Gabriela Ritter Presidente da ASFAV 

Carolina Siebra Advogada da ASFAV

 Ezequiel Silveira, Advogado da ASFAV

iof

 O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) atingiu, em agosto, o maior patamar de arrecadação federal de toda a série histórica. O crescimento de 42,5% em relação ao mesmo mês de 2024 evidencia uma expansão da carga tributária, já que o volume de crédito concedido no período permaneceu praticamente estável, avalia o Martinelli Advogados, um dos maiores escritórios de advocacia do País.

 

“Não foi o crédito que cresceu 42,5%, foi a carga tributária que se expandiu”, analisa Walter Fritzke, Head de Mercado de Capitais no Martinelli Advogados. “Esse dado histórico revela como decisões normativas podem alterar de forma imediata a curva de arrecadação, sem necessariamente corresponder a maior dinamismo econômico.”

 

Segundo Fritzke, esse resultado é reflexo direto do Decreto nº 12.499/2025 do Executivo Federal, editado em junho, que alterou o Decreto nº 6.306/2007. Entre os ajustes, destacam-se a inclusão expressa das operações de antecipação de pagamentos a fornecedores e financiamentos estruturados (“forfait” e “risco sacado”) como operações de crédito tributáveis; a incidência da alíquota adicional de 0,38% sobre toda operação de crédito, independentemente do prazo ou da natureza do mutuário; a criação do artigo 32-D, que introduziu a cobrança de IOF também sobre a subscrição primária de cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), e a elevação para 3,5% em diversas hipóteses de câmbio, incluindo transferências de recursos ao exterior e gastos internacionais com cartões.

 

Na avaliação do Head de Mercado de Capitais no Martinelli Advogados, o IOF, historicamente usado como instrumento de política econômica e fiscal, ganhou um peso adicional sobre operações do dia a dia das empresas, sobretudo aquelas ligadas à gestão de recebíveis.

 

Para companhias que dependem de crédito bancário tradicional, o aumento representa encarecimento direto no custo de capital. Já para investidores e originadores, a incidência sobre FIDCs muda a dinâmica de captação e reforça a importância de avaliar estratégias jurídicas e estruturais mais eficientes.

 

Diante deste cenário de crescimento do IOF, a tendência é que fundos e estruturas de securitização se tornem ainda mais relevantes como alternativa ao crédito bancário tradicional, já que não sofrem incidência do imposto por não se enquadrarem em operação de crédito, mas como cessão de recebíveis. 

 

Prova disso, segundo o Head de Mercado de Capitais do Martinelli, é o crescimento acelerado do mercado de FIDCs nos últimos anos, que, atualmente, já flerta com o R$ 1 trilhão em patrimônio líquido, evidenciando que há demanda por instrumentos capazes de conciliar liquidez, governança e previsibilidade tributária.

 

”A maior arrecadação de IOF da história é um dado fiscal, mas também um sinal regulatório que expõe a necessidade de empresas e investidores repensarem o uso de instrumentos de crédito e de mercado de capitais”, observa Frtizke. Ele destaca que a agenda de empresas e investidores passou a incluir não apenas custo financeiro, mas também uma arquitetura jurídica e tributária conjunta, para que a busca por liquidez não resulte em carga fiscal desproporcional.

 

Sobre o Martinelli Advogados

O Martinelli Advogados é um escritório que oferece soluções completas voltado à advocacia empresarial, que também atua com forte viés em Consultoria Jurídica, Tributária, Fiscal e em Finanças Corporativas. Fundado em 1997 em Joinville, Santa Catarina, o escritório evoluiu rapidamente de uma pequena sala para a lista dos 10 escritórios mais admirados do Brasil. Hoje conta com mais de 900 profissionais atuando com unidades próprias em algumas das principais cidades brasileiras, incluindo São Paulo, Ribeirão Preto e Campinas (SP); Rio de Janeiro (RJ); Brasília (DF); Belo Horizonte (MG); Curitiba, Maringá e Cascavel (PR); Porto Alegre, Caxias do Sul e Passo Fundo (RS); Joinville, Florianópolis, Criciúma e Chapecó (SC); e Sinop (MT).

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Olá, tudo bem? Sou Victoria, e gostaria de te convidar para produzir uma pauta sobre o Brasil ter a segunda taxa de juros reais do mundo. Quem chama atenção para isso é a Diretora e Economista Raissa Florence, da Oz Câmbio (corretora licenciada pelo Banco Central com mais de 25 anos de mercado).
 

Podemos discutir, numa entrevista com a especialista, sobre a rigidez da política monetária e a alta da Selic impactam a estabilidade cambial e o fluxo de capital, oferecendo uma análise essencial para a sua editoria de Mercados/Economia.
 

Poderia avaliar a sugestão de pauta para uma matéria? Aguardo seu retorno!
 

Sobre a Oz - É uma corretora de câmbio licenciada pelo Banco Central com 25 anos de experiência. Anualmente, a companhia transaciona mais de US$ 2,4 bilhões, atendendo pessoas físicas e jurídicas. Em 2023 desenvolveu o principal Foreign Exchange as a Service (FXaaS) do Brasil , uma solução totalmente integrada para câmbio e pagamentos internacionais via API e White Label. Em 2025, com o lançamento da PartnerHub, uma plataforma que combina gestão de clientes e operações de câmbio em um só lugar. Saiba mais em www.ozcambio.com.br.

 

 


Análise: Brasil tem a segunda maior taxa de juros reais do mundo, atrás apenas da Turquia e quase o dobro do praticado pela Rússia

 

Segundo Raissa Florence, diretora da Oz Câmbio, o descolamento evidencia a rigidez da política monetária brasileira frente ao cenário global

 

Raissa Florence, economista e diretora da Oz Câmbio


Na chamada “super quarta” de 17 de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 15% ao ano, maior nível em quase 20 anos. A decisão reforça o Brasil como o segundo país com maiores juros reais do mundo (9,51%), atrás apenas da Turquia (12,34%), segundo levantamento internacional. Para Raissa Florence, Diretora e Sócia da Oz Câmbio, esse distanciamento entre Brasil e os demais países é significativo.
 

“Enquanto a Rússia, que aparece em terceiro lugar, registra 4,79% de juros reais, nós estamos quase o dobro desse patamar. Isso mostra como o ambiente monetário brasileiro ainda é bastante restritivo, refletindo a busca por controle da inflação em um cenário de incertezas externas e crescimento moderado da economia”, analisa a executiva.
 

O contraste internacional fica ainda mais evidente quando comparado aos Estados Unidos: no mesmo dia, o Federal Reserve reduziu a taxa de juros americana em 0,25 ponto percentual, para o intervalo entre 4% e 4,25%, iniciando um ciclo cauteloso de cortes após meses de pressão política e risco de desaquecimento do mercado de trabalho.
 

Com mais de 12 anos de experiência em Vendas, Marketing e Desenvolvimento de Negócios, Raissa atuou em empresas como Ambev, Cremer e fintechs disruptivas como RemessaOnline e Contabilizei. Há mais de 8 anos lidera times com mais de 50 pessoas, com histórico comprovado na elaboração, desenvolvimento e execução de estratégias em Canais Indiretos, Sucesso do Cliente e Growth.


A Oz Câmbio, corretora licenciada pelo Banco Central, monitora diariamente os impactos do cenário macroeconômico sobre o mercado de câmbio e orienta consumidores e empresas sobre como mitigar riscos em períodos de alta volatilidade. Com tecnologia proprietária e foco em inovação, a Oz se posiciona como uma das principais referências do setor em segurança e automação no câmbio digital.

 

Sobre a Oz Câmbio - Corretora licenciada pelo Banco Central, a Oz Câmbio atua há 25 anos no mercado e transaciona mais de US$ 2,4 bilhões por ano em operações para pessoas físicas e jurídicas. Em 2023, lançou o principal FXaaS (Foreign Exchange as a Service) do Brasil, uma solução integrada via API e white label para operações internacionais. Em 2025, apresenta ao mercado a PartnerHub, plataforma que une gestão de clientes e câmbio em um só ambiente. Mais informações: www.ozcambio.com.br.

 

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Artigo, especial - De onde vem o oxigênio do roubo aos aposentados

Este artigo é do Observatório Brasil Soberano

É um escárnio tão gigantesco que beira o inacreditável. Enquanto o país acompa nha a investigação de um esquema bilionário de fraude no INSS, a Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais, a CO NAFER, além de seguir operando, promove treinamento online para captar novas vítimas. O presidente da entidade, inclusive, é aguardado para depor na CPMI. E, no entanto, a máquina de sangrar aposentados não para. 

Essa desfaçatez é a certeza da impunidade. É a demonstração pública da blinda gem política que permite zombar das instituições e da lei, mesmo diante de um prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões e milhões de aposentados lesados. O modus operandi da captura é tão primário quanto cruel. A mais barata enge nharia social: sites que forjam depoimentos, fotos e vídeos de supostos beneficia dos, em uma tática que não se difere em nada dos golpes de internet que vendem produtos milagrosos sem entrega garantida. O cinismo atinge o ápice quando se descobre que o novo “recrutador” ganha 10% de comissão por cada vítima trazi da para o esquema de descontos indevidos. A CONAFER exemplifica o crescimento obsceno do esquema. Seus descontos sal taram de R$ 400 mil para R$ 277 milhões anuais entre 2019 e 2024. O relatório da Polícia Federal atesta que a entidade chegava a descontar valores 180% acima do autorizado, uma prova cabal de sua agressividade predatória. Mas como um crime de tal magnitude consegue operar com tamanha liberdade e se expandir tanto? A resposta reside na chave mestra da impunidade: as ligações políticas que forne cem o oxigênio institucional. O esquema não tem cor ideológica, tem apenas sede de dinheiro e tentáculos transversais em Brasília. De um lado, a CONTAG, a maior entidade em volume de descontos e com histórico ideológico ligado ao PT, goza de prestígio e tem ampla presença nos conselhos do governo Lula. De outro, a CONAFER, embora se diga apartidária, mantém fortes elos em Brasília, garantindo capilaridade no Congresso e nos ministérios. A prova de que a proteção é institucionalizada remonta a 2019. Quando o gover no Bolsonaro tentou dificultar a vida dessas associações com a Medida Provisória 871, a reação veio do Congresso: a maioria das emendas que manteve a porta aberta para a continuidade da fraude foi apresentada por partidos de esquerda. A pressão política funcionou e o roubo foi mantido. Para completar o cenário de promiscuidade, o Sindnapi, outra associação que multiplicou seus lucros com os descontos e está na mira da PF, tem entre seus dirigentes Frei Chico, irmão do Presidente da República. Essa teia de conexões – passando por partidos da base do governo, ex-dirigentes ligados ao PT e lobby do Centrão – mostra que a fraude contra o aposentado é um sistema institucionalizado. A CPMI do INSS é, neste momento, a única chance real de desmantelar a rede. Não basta prender intermediários ou gestores de segundo escalão. A prova de fogo da comissão será mostrar que tem a coragem política para cortar o oxigênio que sus tenta a CONTAG, a CONAFER, O SINDNAPI e o restante da máfia. Enquanto isso não acontecer, eles seguirão rindo da nossa cara, promovendo novos treinamentos e atraindo novas vítimas. Afinal, por que parar se o sistema 

Artigo, Adão Paiani - Morreu Berta Loran, 99 anos, sobrevivente do holocausto

O Brasil se despede hoje, véspera do Yom Kippur (a data mais sagrada do calendário judaico), da excepcional atriz e comediante Berta Loran, sobrevivente da Shoá (Holocausto), aos 99 anos; e que por mais de 70 anos alegrou com seu trabalho gerações de brasileiros. 

Nascida com o nome de Basza Ajs, em Varsóvia, na Polônia, em 1926, Berta abandonou com sua família seu país natal e encontrou no Brasil refúgio do antissemitismo e da barbárie nazista. 

Eu tive o privilégio de conhecê-la pessoalmente no começo dos anos 1990, em Porto Alegre, ao chegar no então CineTeatro Presidente para assistir sua apresentação, e pude cumprimentá-la nas escadarias do teatro; uma senhora elegante e gentil. 

Em um momento que o antissemitismo volta com força e violência por todo o mundo, inclusive no Brasil, Berta Loran deixa um exemplo de coragem, resistência e resiliência de um povo frente às adversidades e à sanha dos seus cruéis inimigos, mas que a despeito disso segue vivendo e oferecendo o seu melhor em benefício da humanidade. 

Que sua memória seja abençoada, e seu nome inscrito e selado no Livro da Vida, Berta Loran. 

Am Yisrael Chai. 

Baruch Dayan HaEmet."


t.

Artigo, Marcus Vinicius Gravina - O centauro do Supremo

O autor é advogado, RS
OAB-RS 4.949

Na mitologia grega o centauro aparece na figura com a parte superior do corpo de um ser humano e a parte inferior, de um cavalo.

No caso a seguir a parte de baixo ou inferior é a que está funcionando. 

A cilada do 8 de janeiro era para servir de TAMPA DA PANELA do golpe dado na eleição de 2022. Fato que sempre esteve fervilhando a partir do Bolsonaro ser levado à presidência da República, contrariando os planos da esquerda brasileira e do sistema globalista mundial.

A repressão contra às suspeitas de fraude eleitoral foi, vorazmente, praticada pela ala da facção do poder judiciário superior que liberou um presidiário para concorrer e vencer o Bolsonaro, o que aconteceu com a sua ajuda essencial.

Foi diretamente proporcional ao golpe eleitoral conduzido - segundo à imprensa livre - pelo ministro centauro, meio STF, meio TSE, investido pelo “dom” da ubiquidade,  naquela ocasião, em suas funções. 

As sanções do centauro foram desproporcionais ou  abusivas aos cidadãos de direita, que exerceram seus direitos constitucionais de opinião e de expressão.  Jamais atingiu os partidários da esquerda.  Isso para que ninguém tivesse a coragem de questionar o golpe, de que fez parte a arapuca armada no dia 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes em Brasília. A arma utilizada foi a imposição do medo. E, funcionou até o povo despertar e ir para rua pedir o seu impeachment.

Houve de tudo, desde a visível colaboração dos seguranças militares dentro dos prédios públicos às ações de vandalismo no Palácio do Planalto. Isto está comprovado pelos vídeos de conhecimento público. No dia imediato, 9  aconteceu a vergonhosa “perfídia” cometida pelo Exército que conduziu em ônibus os manifestantes, inclusive os que não participaram - de forma mentirosa, enganadora - ao improvisado campo de concentração da Polícia Federal.

Não foi suficiente. O fantasma do golpe eleitoral continuou a assombrar o consórcio dos seus autores. Daí restou para ser o ato final da perseguição ao Bolsonaro a sua condenação à prisão na Papuda, com a mórbida esperança de que logo morrerá pela fragilidade da sua saúde ou nas mãos de alguém mais hábil no crime, do que o Adelio Bispo.

Não podemos esquecer este fato torpe de comparsas do mal que continuam agindo em nosso país. 

É incrível. Mas, poderá acontecer do Bolsonaro ser preso antes de se saber quem mandou matá-lo. A Policia Federal deve esta investigação ao povo brasileiro e, antes de acontecer a próxima eleição de 2026.

Nunca será demais relembrar o golpe que, infelizmente,  deu certo ao crime.

É o nosso dever para com os nossos pósteros, deixar escrito informações como esta. 


Caxias do Sul, 28.09.2025


Artigo, especial, Alex Pipkin - O mundo de cabeça para baixo

Alex Pipkin, PhD

Os tempos de fato são turbulentos, e eu diria de retrocesso. A verdade não apenas é negligenciada, mas esmagada, sufocada, como se fosse um detalhe irrelevante diante do espetáculo das narrativas ideológicas. O que mais me devasta não é a mentira em si, mas a facilidade com que ela se instala e se transforma em versão oficial. Assassinos, terroristas, criminosos sem escrúpulos são apresentados como mártires e vítimas, enquanto Israel, o Estado judeu, é acusado de ser o vilão. Essa inversão é grotesca, mas sobretudo insuportável, porque repete, diante de nossos olhos, a mesma lógica que precedeu o Holocausto, quando o mundo inteiro se acostumou a demonizar um povo até transformá-lo em sub-raça. Desafortunadamente não se conhece a história dos gregos e dos judeus e a história da própria civilização humana.

A sensação é de viver num mundo de cabeça para baixo, onde a lógica e a razão foram sequestradas, onde jovens repetem slogans sem pensar, onde líderes populistas posam de defensores da paz enquanto apertam as mãos dos que pregam o extermínio, onde a grande mídia escolhe cuidadosamente quais cadáveres exibir e quais esconder, como se a morte tivesse valor de mercado. É devastador perceber o quão frágil se tornou a razão e o quanto estamos anestesiados diante do ódio.

Ainda assim, não faltam provas. Os crimes contra a humanidade cometidos pelo Hamas não são boatos, invenções ou propaganda. São fatos, registrados, documentados, testemunhados. Mas diante de uma juventude manipulada e de líderes inescrupulosos, o que falta não é evidência, mas coragem. Coragem de dizer que os terroristas não são heróis, que os mortos israelenses não são descartáveis, que Israel tem o direito de se defender porque tem o direito elementar de existir.

Vejam. O Papa recém-eleito, Leão XIV, já afirmou que a guerra em Gaza não é genocídio, porque a palavra genocídio tem um peso técnico rigoroso, e descartou o uso distorcido do termo. Ainda assim, a acusação se repete, como um refrão vazio. O que se busca não é justiça, mas linchamento moral. Até quando suportaremos essa farsa? Até quando aceitaremos que os carrascos sejam tratados como vítimas?

O paralelo com o passado é inevitável. A Alemanha dos anos 30 também foi tomada pela retórica, pela propaganda, pela inversão que tornou criminosos em salvadores e vítimas em monstros. O Partido Nazista não cresceu apenas pela violência das ruas, mas pelo silêncio cúmplice e pela repetição de mentiras até que soassem como verdades. Hoje assistimos à mesma operação com novos atores, novos meios e uma plateia global mais distraída. E esse silêncio é ensurdecedor, e ainda mais devastador é o discurso que legitima os terroristas, alinhando-se ao eixo do mal e cometendo o mal por palavras e omissões.

Agora chega o Yom Kippur, o momento mais sagrado do povo judeu, o instante em que Israel se recolhe diante de Deus em jejum e oração, em silêncio e arrependimento, pedindo vida, perdão e reconciliação. Não foi Deus que falhou com os judeus. Foram os judeus que falharam com Deus. Enquanto um povo inteiro se volta ao Criador para renovar a vida, o mundo o acusa de genocídio. Enquanto se confessa diante de Deus, seus inimigos clamam por sua destruição. Não há contraste mais brutal, nem metáfora mais precisa da inversão de valores que assola nossa época.

Eu não consigo me calar diante disso. O silêncio de hoje é o mesmo silêncio de ontem. Negar a verdade é ser cúmplice da mentira. Fingir neutralidade é legitimar o terror. O imperativo moral é muito claro: denunciar, resistir, gritar contra a farsa. Porque quando a verdade é negligenciada, a barbárie deixa de ser uma ameaça distante e se torna uma presença inevitável.

Quem insiste em calar diante dessa inversão já escolheu o seu lado. O lado errado, da mentira, do terror. O lado da barbárie.

Artigo, especial - A direita permitida e a estratégia do espelho


Opinião

 A máxima atribuída a Lenin, “acuse-os do que você é, diga que eles fazem o que você faz”, parece ser a estratégia da chamada direita permitida, representada por f iguras como Valdemar da Costa Neto, Ciro Nogueira e Tarcísio de Freitas, para consolidar-se como herdeira do bolsonarismo, mas sem Jair Bolsonaro. Enquan to o ex-presidente enfrenta um silêncio imposto por restrições judiciais, esses ato res políticos aproveitam para moldar narrativas que os favoreçam, lançando ata ques abertos ou disfarçados contra Eduardo Bolsonaro, o único que permanece f irme na defesa da anistia, a única solução real para a crise que o Brasil atravessa. O bolsonarismo, como movimento, nasceu de uma insatisfação profunda com o sistema político, marcado por corrupção, acordos de bastidores e interesses pessoais. Não é apenas uma corrente ideológica, mas uma expressão de princí pios que rejeitam o pragmatismo oportunista em favor de convicções sólidas. No entanto, a direita permitida parece querer desviar esse legado para um pro jeto de poder mais aceitável ao sistema. Para isso, recorre à estratégia de acusar os outros de suas próprias intenções, desqualificando quem representa a essên cia do movimento. Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, é um exemplo claro dessa tática. Re centemente, ele afirmou que Eduardo Bolsonaro, ao cogitar uma candidatura presidencial, estaria ajudando a matar o pai. Mais recentemente, insinuou que o interesse de Eduardo seria financeiro. Essas acusações não apenas carecem de fundamento, mas refletem o que muitos suspeitam ser a verdadeira motivação de Valdemar: manter o partido como máquina de poder. Ciro Nogueira, por sua vez, adota um tom mais coercitivo, pregando a união da di reita sob a ameaça de uma reeleição de Lula. A união que ele defende, porém, soa como submissão à sua própria agenda. Nos bastidores, é sabido que Ciro almeja ser vice em uma chapa encabeçada por Tarcísio de Freitas. Tarcísio, que se projetou à sombra de Jair Bolsonaro, é o caso mais emblemático. Sua defesa da anistia soa forçada, motivada por conveniência política. O movi mento bolsonarista, atento, não se deixa enganar por gestos planejados e já o en xerga como aquele que chegou agora e quer sentar na “janelinha”. A direita permitida aproveita o silêncio imposto a Bolsonaro para plantar narrati vas convenientes na imprensa, que atua como amplificadora desses interesses. Acusam Eduardo de oportunismo, divisão e até deslealdade, enquanto seus mo vimentos, ações e declarações buscam diluir o bolsonarismo em um projeto de poder que passa longe de sua essência. A base bolsonarista não aceitará uma anistia superficial, que sirva apenas para acalmar o sistema, nem uma chapa que não represente suas convicções. Eduardo Bolsonaro, ao manter sua postura firme, representa a resistência e a coragem para enfrentar o sistema, não para se acomodar a ele. Enquanto a direita permitida tenta se apropriar do bolsonarismo, o movimento permanece vigilante. A tentativa de desqualificar Eduardo, de apresentar Jair como um líder do passado e de transformar o bolsonarismo em um produto eleitoral genérico está fadada ao fracasso. A força desse movimento está na sua autenticidade, na recusa em ceder aos jogos de poder que sempre dominaram a política brasileira. Seus princípios são inegociáveis

Dica do editor - Alice, na Netflix

 https://oantagonista.com.br/ladooa/terceira-temporada-de-alice-in-borderland-ja-esta-disponivel-na-netflix-aqui-esta-o-que-voce-precisa-saber/

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Também Luta de Classes, inspirado em Kurosawa, com Denzel Washington.

Imposto de Renda e anistia

 A Oposição trabalha em silêncio, mas trabalha, pressionando o presidente da Câmara e o relator Paulinho da Força, para que não coloquem em votação o projeto que reduz a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil, caso não haja acordo para votar de imediato o projeto da anistia.

A ideia do relator do projeto do IR, Arthur Lira, é votar a isenção do IR até quarta-feira.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ontem, considerou como “loucura” parlamentares atrelarem a votação da isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil à apreciação da anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.

. O relator do projeto da anistia, Paulinho da Força, disse na última quinta-feira (24) que caso a anisatia não fosse votado antes do projeto tributário, a apreciação da mudança no imposto de renda estaria em risco.

Redução

Estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) estima que a mudança no IR pode ampliar de 10 milhões para 20 milhões o total de trabalhadores isentos do imposto. Já a redução parcial do imposto para quem ganha até R$ 7,3 mil deve alcançar 16 milhões de pessoas.

Atualmente, é isento do IR quem ganha até dois salários mínimos (R$ 3.036 por mês).                     

Jairo Jorge é de novo absolvido em Canoas. É a terceira absolvição em menos de um mês.

Está é a terceira absolvição do ex-prefeito em três semanas. Jairo Jorge afirma, mais uma vez, que acredita na justiça dos homens, mas principalmente na Justiça Divina

Nesta sexta-feira, 26, o ex-prefeito de Canoas foi absolvido, pela 3° Vara Cível da Comarca de Canoas, de uma ação que tratava sobre a compra de uniformes escolares em 2013, primeiro ano de seu segundo governo.Na época, a aquisição foi realizada para mais de 30 mil alunos da Rede Municipal de Ensino, utilizando a adesão à Ata de Preço, fruto de licitação, feita pela Prefeitura de Dourados.Após a aquisição, o Ministério Público alegou que havia sobrepreço e ingressou com uma ação judicial, levando ao bloqueio de bens de Jairo Jorge e de outras pessoas, processo que se encerrou nesta sexta-feira, com a absolvição do ex-prefeito.

Durante 12 anos, os adversários de Jairo Jorge usaram essa ação para atacar o ex-prefeito.

Ele lembra que Canoas foi a primeira cidade do Rio Grande do Sul a comprar e distribuir gratuitamente uniforme e material escolar a todos os seus alunos.

- Durante meus três mandatos como Prefeito, sempre busquei entregar uniforme e material escolar de qualidade aos alunos, sempre no início do ano letivo. O uniforme sempre trouxe segurança e igualdade para os estudantes e escolas, além de economia para os pais. Hoje, centenas de cidades no Rio Grande do Sul adotam essa política pública, na qual Canoas foi a pioneira.


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Entrevista, Adão Paiani, advogadao - A nova absolvição mostra que Jairo Jorge sofreu perseguição política inédita no RS

O senhor tem defendido o ex-prefeito Jairo Jorge ao longo de uma bateria de ações judiciais movidas contra ele, com ênfase para acusações feitas pelo Minisatério Público Estadual.
A cada dia que passa e a cada nova absolvição, fica cada vez mais claro para todos que o prefeito Jairo Jorge tem  sofrido ao longo dos anos uma das maiores, senão a maior, campanha orquestrada de perseguição política e judicial da história do Rio Grande do Sul e do Brasil. 

Ele acaba de ser absolvido em nova ação.
São 31 páginas que atestam a barbaridade que estava sendo cometida contra um homem inocente. A honra e dignidade de um homem não cabem em 31 páginas.

O senhor esperava por esta nova absolvição ?
Felizmente ainda existem juízes neste país, a verdade está vindo a luz, e a covardia, arbitrariedades e má-fé dos seus perseguidores está sendo expostas. Jairo é um homem honrado, digno, apaixonado pela sua cidade e pelo seu povo. A justiça está sendo feita, mas o prejuízo à sua vida pública jamais poderá ser reparado, e infelizmente seus perseguidores ficarão impunes. Mas para esses a justiça divina, essa tenho certeza, será implacável.

Artigo, especial, Alex Pipkin - O mal não se relativiza

Alex Pipkin, PhD

O Antigo Testamento nos lembra que o propósito de Deus é o bem comum, a justiça e o respeito à dignidade humana. Está em Levítico 19:18: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. E em Deuteronômio 10:19: “Amareis, pois, o estrangeiro, porque fostes estrangeiros na terra do Egito”. A mensagem é cristalina. Não se deve fazer ao outro o que não se deseja para si, construindo uma comunidade de justiça e paz.

Mas a realidade é cega. O discurso sobre um Estado Palestino, tantas vezes apresentado como expressão de convivência, esconde um propósito oposto ao que Deus prescreve. Não se trata de rejeitar a ideia de um Estado — considero justo e desejável que exista um Estado palestino digno —, mas de recusar qualquer projeto que nasça do terrorismo, da incitação e do desejo de eliminar o outro. O Hamas, em sua Carta, defende abertamente a eliminação dos judeus. Outras facções em Gaza e na Cisjordânia repetem a mesma lógica.

Yasser Arafat ensinou a estratégia do jogo duplo. Falava de paz nos fóruns internacionais e, ao mesmo tempo, jamais aceitava a coexistência com Israel. Em Camp David, em 2000, diante de uma proposta concreta que incluía a criação de um Estado palestino com Jerusalém Oriental como capital, rejeitou o acordo. Arafat não quis a paz; quis perpetuar o conflito.

Agora, Mahmoud Abbas repete o roteiro com novo figurino, alternando duas faces. Uma pacifista para a plateia internacional, outra hostil para o público local. Em discursos na ONU, fala de diálogo, coexistência e futuro das crianças. Em atos e políticas, mantém pagamentos a famílias de terroristas, cultos aos “mártires” e retóricas de ódio. Essa alternância revela uma avassaladora duplicidade política. Palavras de paz para o mundo, perpetuação do conflito na prática. Abbas é Arafat reciclado, com retórica suavizada, mas fins idênticos.

A ironia é factualmente cruel. A consciência moral global, seduzida por narrativas de vitimização e virtuosismo performativo, frequentemente inverte a realidade. A mídia transforma agressores em mártires e uma democracia e o direto de defesa e existência em algozes. O mundo celebra retóricas que, se aplicadas, significariam o fim de Israel.

É preciso reconhecer que Israel não é perfeito. Os homens que o governam são humanos — falhos, sujeitos a erros e contradições. Mas qual país é perfeito? Há humanos perfeitos? A falibilidade humana não relativiza o mal. O mal é e sempre será o mal. E ainda assim, Israel se destaca como a única democracia no mar de autoritarismo e sectarismo ideológico e religioso do Oriente Médio. Em Israel convivem judeus, árabes, cristãos e muçulmanos; os árabes têm representação parlamentar; a sociedade oferece liberdades civis inexistentes em países vizinhos. Esse contexto fortalece críticas legítimas, que podem ser debatidas e corrigidas democraticamente.

Hoje, com o Hamas mantendo reféns e celebrando a violência, a pergunta é simples: como legitimar um Estado cuja alma é o terrorismo? Criar um Estado palestino nessas condições seria premiar o ódio e institucionalizar a violência. Não seria justiça, mas a consagração da mentira.

Que haja um Estado palestino justo e soberano é uma aspiração que compartilho. Mas só será legítimo se houver renúncia clara ao terror, à incitação e à meta de eliminação de Israel. Só então um Estado palestino poderia nascer abençoado pela justiça divina.

Israel não é apenas uma democracia no mar de autoritarismo do Oriente Médio; é o refúgio histórico de um povo que, ao longo de milênios, sofreu perseguições — da Babilônia ao Holocausto — até encontrar solo seguro para reconstruir sua vida, cultura e dignidade. Abbas não é alternativa a Arafat; é a reciclagem do mesmo roteiro. Vestido de retórica pacifista para câmeras internacionais, permanece fiel à exclusão e hostilidade quando ninguém observa. O mundo que aplaude essa performance torna-se cúmplice da destruição.

Enquanto não houver renúncia ao ódio, abandono do terrorismo e conversão real da prática àquilo que se proclama virtude, não haverá paz. Enquanto não houver paz, não deve haver Estado Palestino apoiado por prêmios públicos ao terrorismo. 

O Deus do Antigo Testamento jamais abençoa projetos que nascem da exclusão; abençoa, sim, os que florescem da justiça, da dignidade e do respeito mútuo, valores que Israel representa em sua existência e que só podem florescer na verdadeira paz.

E Ele seguramente vê. E a roda da justiça gira, inexorável.

08:20



Saiba quais foram as escolas municipais que mais se destacaram no Paco pela Alfabetização de Alvorada, RS

O Pacto pela Alfabetização, programa executado pela prefeitura do município de Alvorada, 195 mil habitantes, Grande Porto Alegre, em parceria com o Instituto Raiar, informou que na segunda rodada de avaliações mostrou que 63% dos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental da rede municipal atingiram nível adequado de leitura. No 1º ano, o crescimento também foi significativo: 15% de aumento no número de estudantes leitores em comparação ao início do ano letivo.

Os dados foram apresentados pela equipe da SMED para os diretores das escolas municipais.

O secretário de Educação, Italo Mainieri, disse que os números confirmam a efetividade da política educacional adotada. “O crescimento da taxa de alunos leitores reflete o investimento da gestão municipal e o esforço coletivo das escolas, professores e famílias. Nosso compromisso é oferecer uma educação de qualidade e equitativa, capaz de transformar vidas e preparar nossos alunos para o futuro”, declarou. Mainieri.

Durante o encontro, foram reconhecidas as instituições que mais se destacaram no Pacto. A avaliação mede três competências fundamentais: leitura, compreensão de texto e escrita.

A EMEF Vereador Cléo dos Santos teve os melhores resultados no 1º ano, seguido pela EMEF Emília de Oliveira. Já no 2º ano, EMEF Juliano Nascimento ficou em primeiro lugar, e EMEF Padre Leo Seidel em segundo.

Preparação para o SAEB 2025

O evento também destacou as escolas com melhores desempenhos no programa Acerta Brasil, voltado para a preparação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), principal referência para o cálculo do IDEB.

Os destaques em Língua Portuguesa foram: No 5º ano, 1º lugar para EMEF Leonel de Moura Brizola  e 2º, EMEF Monteiro Lobato.

No 9º ano, um empate na primeira colocação entre EMEF Leonel de Moura Brizola e EMEF Capitão Gentil Machado de Godoy. 

Em Matemática, o 1º lugar foi da EMEF Monteiro Lobato e o 2º da EMEF Leonel de Moura Brizola, nas turmas de 5º ano. Já no 9º ano, a EMEF Leonel de Moura Brizola teve o melhor desempenho, seguida pela EMEF Capitão Gentil Machado de Godoy.


Artigo, especial, Fernando Silveira de Oliveira - Fenamel, o doce futuro do Vale do Mel no RS

Artigo, especial, Fernando - Fenamel, o doce futuro do Vale do Mel no RS

 - Fernando Silveira de Oliveira, advogado sócio do Jobim Advogados Associados, consultor de empresas, pós-graduado em Direito Administrativo e Gestão Pública pela Fundação do Ministério Público – RS e vereador reeleito de Santiago – RS.

O desenvolvimento territorial é um objetivo permanente para qualquer gestor público, pois suas ações refletem diretamente no crescimento de cidades e regiões inteiras. Nesse sentido, Santiago e o Vale do Mel viveram um momento histórico durante a 48ª Expointer, em Esteio. No auditório do estande do Governo do Estado, no Pavilhão Internacional, ocorreu o lançamento oficial da 2ª Feira Nacional do Mel de Santiago – a FENAMEL. Esse anúncio consolida o município e sua vocação apícola como referência nacional e internacional, reforçando a feira como uma estratégia essencial para o fortalecimento do território.

Prevista para acontecer entre os dias 30 de abril e 3 de maio de 2026, em Santiago, a FENAMEL será uma feira multissetorial, reunindo diferentes segmentos da economia regional e oferecendo uma programação diversificada de entretenimento. Mais do que um espaço de exposição, o evento se estabelece como uma poderosa plataforma para impulsionar o desenvolvimento territorial do Vale do Mel, expandindo fronteiras e atraindo novos investimentos. Em sua segunda edição, a feira ganhará ainda mais robustez, com a incorporação de novas áreas e setores, tornando-se uma vitrine abrangente da força produtiva local.

O lançamento na Expointer marcou também a primeira vez que Santiago assumiu protagonismo oficial dentro da maior feira agropecuária da América Latina. Esse momento de visibilidade projetou o município e toda a região para além de suas fronteiras, despertando o interesse de investidores, autoridades e visitantes. O Vale do Mel surge inspirado em modelos de sucesso como o Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha, e promete se consolidar como um polo de negócios diversificado, valorizando não apenas a produção de mel, mas também setores como o de biodiesel, agropecuária, hotelaria, gastronomia, comércio e serviços, entre outros.

Com o slogan de ser “a feira mais doce do Brasil”, a FENAMEL traz consigo um simbolismo que vai além da apicultura: representa união, identidade regional e prosperidade. Ao valorizar o que Santiago e sua gente produzem com excelência, a feira fortalece a autoestima da comunidade e coloca o mel no centro de um projeto inovador de desenvolvimento. Mais do que estar no pote ou no pão, o mel do Vale do Mel está destinado a conquistar também o coração de todos que visitarem Santiago e a região!

Barroso sai e entra Fachin na presidência do STF

 Na próxima segunda-feira, os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes tomarão posse nos cargos de presidente e vice-presidente do Supremo Triunal Federal, respectivamente. Barroso encerrará mandato de dois anos à frente da Corte que se transformou. em tribunal de exceção para perseguir políticos da oposição e investir contra a liberdade de expressão nas redes, operando em conjunto com seu consorciado Governo do PT.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, disse nesta sexta-feira

Vou esperar terminar os julgamentos do suposto golpe para avaliar as sanções impostas por Trump contra o que o governo americano chama de violação dos direitos humanos, com ênase em perseguições a Bolsonaro.

Até o momento, pelo menos seis ministros do Supremo já foram alvo de sanções do governo do presidente norte-americano Donald Trump, incluindo a suspensão de vistos de viagem e a aplicação da Lei Magnitsky. Além de Barroso, foram alvo de Trump os ministros Edson Fachin, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes, além de Alexandre de Moraes, relator dos processos da trama golpista, e a esposa ele, a advogada Viviane Barci de Moraes.

Nunes Marques e André Mendonça, nomeados por Bolsonaro, e Luiz Fux não foram alvo de sanções

O presidente do STF também voltou a falar na pacificação do país diante da polarização política. 

“Quem teme ser preso [pela trama golpista] está querendo briga, e não pacificação. A minha única frustração foi não ter conseguido fazer a pacificação”, completou.


Dica do editor - Governo Leite gasta R$ 1 milhão, sem licitação, para festas do pessoal da Fazenda e do Brazuca League

Assunto: Súmula
Processo: 25/0811-0001503-7
Contrato 82/2025 - Patrocínio evento "Semana Fazendária RS 2025"

SÚMULA DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO

O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, por intermédio da SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO , em cumprimento do disposto no artigo 72, parágrafo único, da Lei federal n.º 14.133/21, e no artigo 3º, §1º, do Decreto estadual nº 57.034/23, torna pública a INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO para a concessão de patrocínio à ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROFISSIONAIS DE FINANÇAS PÚBLICAS - APROFIN

Decreto estadual n.º 57.034/23, para realização do evento “Semana Fazendária Rio Grande do Sul 2025”, que ocorrerá entre os dias 29 de setembro e 10 de outubro, em Porto Alegre, no montante estimado de R$ 450.000,00 (quatrocentos e cinquenta mil reais).

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Protocolo: 2025001325302
Assunto: Súmula

Processo: 25/0811-0001437-5
Contratos 83/2025 - Patrocínio Evento "Brazuca League"

SÚMULA DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO

O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, por intermédio da SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO , em cumprimento do disposto no artigo 72, parágrafo único, da Lei federal n.º 14.133/21, e no artigo 3º, §1º, do Decreto estadual nº 57.034/23, torna pública a INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO para a concessão de patrocínio ao 4D PRODUÇÕES LTDA., CNPJ nº 48.940.792/0001-00, representado por Danilo Guimarães Azambuja Neto, inscrito no CPF sob o nº 030.381.130-77, nos termos do artigo 74, caput, da Lei federal nº 14.133/21, e do artigo 7º, caput, do Decreto estadual n.º 57.034/23, para realização do evento “BRAZUCA LEAGUE”, que 

ocorrerá entre os dias 23 e 25 de setembro de 2025, em Porto Alegre/RS no montante estimado de R$ 480.000,00 (quatrocentos e oitenta reais) e tendo o início de sua vigência na data da publicação no Diário Oficial do Estado, conforme consta no Processo Administrativo n.º 25/0811-0001437-5.

Artigo, Silvio Lopes - É o seguinte

É prá já!


       Sequer é necessário nos aprofundar na escatologia, para despertar em cada um de nós, a percepção de que marchamos, celeremente, para o final dos tempos. Já há sinais evidentes de uma aceleração dos eventos apocalípticos a nos apontar para o fenômeno profetizado nas Escrituras.


         No Brasil, então, poderíamos arrolar acontecimentos claros disso, outros nem tão evidentes, e uns tantos, dissimulados. A verdade é que os quatro cavaleiros do Apocalípse( conquista,  guerra, fome e morte), por aqui, estão em plena carga de sua missão destruidora.



         Percebemos, por exemplo, o cavalo vermelho, sim, tinha que ser vermelho!( um dos quatro), a destilar ódio sobre a Terra, promovendo divisão, guerra e violência por onde passa. Para isso, usa o homem mesmo, o transformando num ser abjeto e deplorável com o intuito de destruir a imagem humana diante do Criador. Humilhar o ser humano é seu propósito principal e, indisfarçável.


        Não é por nada que hoje temos uma sociedade à beira de uma catarse civilizacional, estado poucas vezes tão em ebulição na história da humanidade. O grande conflito entre a verdade e o erro, entre o sagrado e o profano, se intensifica e nos divide a partir da família, causando confusão mental que nos faz desembocar na insanidade psicológica de difícil resolução. Quantos milhões se acham hoje perdidos, sem pai nem mãe, sendo andarilhos sem rumo e destruídos em suas almas?


       Já disse, no caso brasileiro, que Brasília foi transformada numa sinagoga de Satanás, de onde flechas envenenadas são dirigidas para matar e/ou aniquilar quem ouse confrontar o regime tirânico(e satânico), ao qual estamos sendo subjugados. Por onde quer estejam esses "despeitados patriotas", devem assim nos considerar os líderes da tirania.


        Nem tudo está perdido, porém, é como devemos pensar. Não é mesmo? Lembro que o filósofo espanhhol Miguel Unamuno, dizia: " Somos mais pais do nosso futuro, do que filhos de nosso passado".


        A questão é: vamos assumir, de verdade- e já!-,  essa condição de pai vigilante e com autoridade para mudar o cenário que nos está condenando ao cativeiro da exclusão e da degradação humana? Ou fazer de conta que tudo isso não passa de mais uma teoria da conspiração e... lavar nossas mãos?


        Tá chegada a hora de assumirmos o grande conflito! Só assim poderemos deflagrar a grande, indispensável e improrrogável, virada.

Deus tenha misericórdia desta nação!


Silvio Lopes, jornalista, economista e palestrante sobre Economia Comportamental 

Contato: 51. 998 74 6134

Empresas ligadas ao PCC de São Paulo movimentaram R$ 1 bilhão entre 2020 e 2025

A Operação Spare, deflagrada nesta quinta-feira , em São Paulo, aponta que organização criminosa usava postos de combustíveis, motéis e empresas de fachada para lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.

As empresas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC), investigadas por fraudes em combustíveis em São Paulo, movimentaram mais de R$ 1 bilhão entre 2020 e 2024, segundo a Receita Federal. 

As investigações revelaram que os criminosos usavam dinheiro em espécie e maquininhas (de crédito e débito) via fintechs para lavagem dos recursos ilícitos, que depois eram usados para compra de imóveis e outros bens.Com os recursos do esquema, foram comprados bens de alto valor, como um iate de 23 metros; dois helicópteros; um Lamborghini Urus, avaliado em R$ 4 milhões; além de terrenos de mais de R$ 20 milhões.

Segundo a Receita, mais de 60 motéis, ligados ao grupo e em nome de "laranjas", teriam movimentado R$ 450 milhões, com lucro de 45 milhões. Há indícios de lavagem de dinheiro no uso de 21 CNPJs vinculados a 98 estabelecimentos de uma mesma franquia.

Apesar da movimentação bilionária, as empresas emitiram apenas R$ 550 milhões em notas fiscais, entre 2020 e 2024, e pagaram R$ 25 milhões em tributos federais (2,5% da movimentação financeira). O lucro para os criminosos chegou a quase 90 milhões no período.

Ainda com a construção de 14 prédios residenciais em Santos, em 2010, o grupo movimentou R$ 260 milhões.

Operação Spare

A Operação Spare cumpriu 25 mandados de busca e apreensão na capital paulista e nas cidades de Santo André, Barueri, Bertioga, Campos do Jordão e Osasco.Um dos principais alvos atua há mais de 20 anos em rede de postos de combustíveis, criada para lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. "A estrutura foi identificada a partir da concentração de empresas sob responsabilidade de um único prestador de serviço, que formalmente controlava cerca de 400 postos - sendo 200 vinculados diretamente ao alvo e seus associados", diz comunicado da Receita.


Governo do RS lança o SUS Gaúcho

 O governador Eduardo Leite lançou, ontem, o SUS Gaúcho, programa que destina recursos para reduzir as principais filas de espera por consultas e cirurgias, para facilitar o transporte de pacientes entre municípios e para melhorar o atendimento nos pronto atendimentos.

O investimento extra, que ainda em 2025 será de R$ 267,7 milhões para o SUS Gaúcho visa reduzir em até 70% as filas mais críticas, reforçar o atendimento de urgência e emergência, ampliar o transporte de pacientes e fortalecer os hospitais municipais e de pequeno porte. O objetivo é claro: cuidar das pessoas onde elas estão, assegurando justiça e dignidade ao atendimento.

 Para 2026, a previsão é que o acréscimo de recursos chegue a R$ 758 milhões. O governador disse que só entre o final deste ano e em 2026, serão alocados mais R$ 1 bilhão na área da saúde. 

O SUS Gaúcho investirá R$ 175 milhões nos próximos três meses de 2025 para atender pacientes de oftalmologia e pacientes de ortopedia. O objetivo é reduzir em 70% o número de usuários do SUS que aguardam atendimento nessas especialidades.

CLIQUE AQUI para examinar toda a apresentação do SUS Gaúcho.



Acusações contra o "Careca do INSS"

 Liderar 22 empresas utilizadas para fraudar as contas de aposentados e pensionistas;  


Associação em empresas SPEs (Sociedade de Propósito Específico), utilizadas na tentativa de blindar os sócios controladores; 


Realizar transações superiores à sua suposta renda mensal de R$ 24.458,23 nos mesmos dias em que recebia os valores;  


Uma de suas empresas receber mais de R$ 11 milhões da AMBEC (Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos);  


Possuir uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas para blindar seu patrimônio.  


Em maio, o "careca do INSS" também foi alvo de uma operação da PF que apreendeu seis carros de luxo para apurar se os veículos foram comprados com dinheiro fruto do esquema de fraudes e se houve ocultação de bens.


https://www.youtube.com/watch?v=Ur-VuL-FLeo

Artigo, especial, Alex Pipkin, PhD - A hipocrisia da barbárie

No palco do “novo mundo”, desgraçadamente, a virtude virou espetáculo, e a barbárie, aplauso.

Sou judeu, mas, antes de tudo, sou um indivíduo que não aceita a falsa moral que hoje se exibe como “virtude” nesse “novo mundo”. Falo como leitor da história, alguém que estudou e continua estudando padrões que se repetem com teimosa insistência. É essencial conhecer a história para compreender o presente e intuir o futuro. Sou judeu, e, mais que isso, sou uma pessoa que não se deixa enganar por palcos de moral de fachada.

Na mente doentia de terroristas assassinos, nunca houve — e nunca haverá — qualquer visão de coexistência pacífica entre um Estado judeu e um Estado palestino. O objetivo declarado sempre foi outro: eliminar Israel do mapa. Do discurso de Yasser Arafat à brutalidade explícita do Hamas, a retórica em árabe jamais deixou dúvidas; a “paz” é apenas encenação para plateias ocidentais crédulas. Dentro de casa, o refrão é sempre o mesmo — luta armada, glorificação da morte, “jogar os judeus no mar”. As crianças palestinas nascem, tomam café, almoçam e jantam sendo instruídas a matar o inimigo, os judeus, como se fosse rotina doméstica. A educação não é para coexistência, mas para perpetuar o sectarismo homicida, o ódio ensinado como ritual diário


O Hamas, desde 2007 no comando de Gaza, arrancou a máscara que Arafat usava em salões europeus. Seu pacto de 1988 não fala em fronteiras ou compromissos; fala em jihad, em terra como waqf islâmico inegociável, em ódio religioso como dever. É uma carta de intenções sangrentas.

Para ilustrar a ironia cruel desse teatro moral, lembremos Yahya Sinwar, líder do Hamas que recebeu tratamento médico de Israel e foi salvo de uma condição cardíaca grave, apenas para voltar ao comando do Hamas e participar de ataques contra o próprio país que o havia ajudado. Se há uma analogia com essa virtuosidade ignorante do Ocidente, é quase uma síndrome de Estocolmo moral, ou seja, abraçamos quem nos ameaça, louvamos o agressor e nos sentimos virtuosos por fazê-lo.

Diante disso, o que faz o Ocidente? Exibe-se num espetáculo de falsa virtude. Lula, o falastrão antissemita, grita para os holofotes acusando Israel de genocídio, enquanto se cala sobre os 48 reféns ainda apodrecidos nas mãos do Hamas. Prefere posar de paladino da paz universal a reconhecer a barbárie que aplaude. Keir Starmer, em Londres, corre pelo mesmo atalho, erguendo a bandeira de uma Palestina abstrata, ignorando que o projeto real não é o da coexistência, mas o da eliminação.

E a lista dos virtuosos hipócritas vai crescendo. Espanha, Irlanda e Noruega apressam-se em “reconhecer” um Estado palestino que não existe, premiando o sequestro, o foguete disparado contra civis, a apologia da morte. A África do Sul, perdida em seu cinismo, junta-se ao coro como se abençoasse a violência com toga de tribunal. França, Bélgica e Luxemburgo completam o desfile de moral de fachada, todos posando diante das câmeras como se fossem juízes do mundo, enquanto legitimar o terror permanece seu gesto mais concreto.

É preciso dizer com letras garrafais; esse reconhecimento não recompensa moderação, não estimula a paz, não oferece futuro algum. Ele apenas consagra a guerra sem fim, dá verniz civilizatório ao atraso, autoriza a chantagem como política internacional. Ao legitimar líderes que declaram, em árabe, que Israel deve desaparecer, o Ocidente não está “equilibrando narrativas”, está mesmo assinando a certidão de óbito de sua própria moralidade.

Enquanto isso, os progressistas sentimentais, embriagados de vitimismo, aplaudem. São capazes de chorar diante das câmeras, mas incapazes de condenar a monstruosidade de sequestrar crianças e idosos. Lula e seus cúmplices diplomáticos vendem a imagem da virtude superior, mas entregam à História a vergonha de ter premiado o terrorismo.

Não se trata de religião, é bom insistir. Trata-se de fatos, de história, de padrões claros. Jamais o terror construiu paz. Jamais a mentira sustentou a convivência. Jamais a covardia moral preservou civilizações.

Sou judeu, sim, com muito orgulho. Mas falo, sobretudo, como leitor atento da história. Quem lê a história sabe que ao premiar o terror, ao transformar barbárie em virtude, o Ocidente cava sua própria cova, encenando o “novo mundo” enquanto permite que assassinos continuem seu trabalho de destruição. Enquanto a História observa, o Ocidente aplaude os assassinos e enterra sua própria moral, civilidade e progresso.

Artigo, especial - Jogo no Brasil: hipocrisia da lei e da gestão governamental.

Dagoberto Lima Godoy é advogado, escritor e engenheiro, ex-presidente da Fiergs e ex-representante do Brasil na OIT.

O Brasil vive um paradoxo gritante: cassinos seguem proibidos e o “bicho” é contravenção, mas as apostas digitais ocupam telas, camisas e estádios. A medicina já consolidou o diagnóstico: transtorno do jogo é adição comportamental, associada a ansiedade, depressão e risco de suicídio. 

Diante desse quadro, falar em  “entretenimento” sem considerar o dano é mascarar o problema. Licenciar, tributar, impor salvaguardas mínimas e manter o setor  operando  — é incoerência e chega a hipocrisia. Quando o produto depende do prejuízo repetido de muitos — com design viciante, publicidade agressiva e acesso 24/7 — a regulação pró-mercado vira cosmética: melhora a vitrine, mas preserva o motor do dano. 

Se a prioridade é saúde pública, reduza-se a oferta e a acessibilidade; se a prioridade é receita, que fique claro tratar-se de imposto sobre sofrimento — não de política social.

O caminho honesto passa pela adoção de medidas corretivas como: 1) moratória de novas licenças e forte restrição ou até suspensão da publicidade; 2) reduzir a exposição — coibir designs viciantes; cortar gatilhos de engajamento contínuo; 3) desvincular o esporte — retirar patrocínios do setor; 4) cuidar de quem sofre — linha de cuidado no SUS e apoio às famílias, com responsabilização financeira das operadoras do jogo; 5) romper a ganância fiscal — deixar de usar arrecadação do jogo como política pública.

Preservar a liberdade de um adulto fazer uma aposta não exige licenciosidade. Política séria não transforma vício em estratégia de desenvolvimento. O resto é lobby e hipocrisia da lei e da gestão governamental.


Artigo, especial - Teoria da conspiração virou fato: Google admite a censura

Este artigo é do Observatório Brasil Soberano

Uma confissão do Google caiu como uma bomba: em resposta a uma ordem judicial do Comitê Judiciário dos Representantes da Câmara dos EUA, a empresa admitiu que sofreu pressão da administração Biden para censurar conteúdos no YouTube sobre COVID-19 e eleições. O que era chamado de “teoria da conspiração” — governos e Big Techs manipulando narrativas para silenciar vozes — agora é fato. 

As declarações de Mark Zuckerberg no podcast de Joe Rogan, os Twitter Files e as denúncias de Mike Benz sobre a USAID nas eleições brasileiras de 2022 escanca ram um “complexo industrial de censura” que ameaça democracias. O Google re velou que a administração Biden pressionou o YouTube a remover vídeos e canais sobre COVID-19 e eleições americanas, mesmo as que não violavam as políticas da plataforma. A empresa chamou a pressão de “inaceitável” e prometeu reintegrar criadores banidos. Essa admissão, confirmada por uma ordem judicial, prova intervenção estatal nas Big Techs.

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FPMAQ celebra 10 anos e lança Agenda Legislativa 2025/2026

 Criada para ser um fórum permanente de debates e articulações, a FPMAQ consolidou-se como instrumento estratégico na indução de políticas públicas voltadas para o fortalecimento da indústria de máquinas e equipamentos — segmento conhecido como a “indústria da indústria e do agro", responsável por fornecer tecnologia e inovação para todos os setores produtivos.


A Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ) comemora, em 2025, uma década de atuação no Congresso Nacional. Para marcar a data, será lançada a Agenda Legislativa 2025/2026, no dia 30 de setembro, às 17h, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília.


O setor de máquinas e equipamentos é responsável pela base tecnológica utilizada em praticamente todas as atividades econômicas, desde o campo até a indústria de transformação, passando pela infraestrutura, alimentos e pelo setor automotivo. Em 2023, o setor exportou US$ 14 bilhões, representando 12% das exportações de bens manufaturados do Brasil, com presença em 208 países. José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, vê a atuação da FPMAQ como fundamental para o setor, traduzindo as necessidades do setor industrial em ações concretas no Congresso, buscando garantir que a indústria de máquinas e equipamentos, que ele considera um termômetro da economia, tenha as condições necessárias para impulsionar o desenvolvimento econômico do País.


Para o presidente da FPMAQ, deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP), “A FPMAQ nasceu para dar voz a um setor absolutamente estratégico, que é responsável por gerar inovação, competitividade e empregos de qualidade para o Brasil. Celebrar esses 10 anos significa reconhecer o esforço de parlamentares, empresários e entidades que sempre acreditaram no papel transformador da indústria de máquinas e equipamentos. A Frente é, hoje, um fórum indispensável de diálogo entre o setor produtivo e o Parlamento, ajudando a construir políticas públicas que impactam diretamente o futuro do país.”


Lippi também fez questão de homenagear os ex-parlamentares Jerônimo Goergen e Vanderlei Macris, que tiveram papel decisivo na criação e na consolidação da FPMAQ.


O presidente do conselho de administração da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Gino Paulucci , reforçou a relevância da iniciativa: “A FPMAQ permitiu que o setor de máquinas e equipamentos tivesse espaço de diálogo e influência no processo legislativo, sempre com base em estudos técnicos e propostas concretas. Essa interação permanente com o Parlamento tem sido fundamental para garantir competitividade e condições de crescimento para um segmento que é a espinha dorsal da nossa economia.”


A Agenda Legislativa 2025/2026 trará as principais propostas e prioridades defendidas pelo setor, reforçando o compromisso da FPMAQ com uma indústria mais forte, inovadora e competitiva.


Artigo, especial, Alex Pipkin - Emoção e Poder

Alex Pipkin, PhD


Há livros que não se limitam a ser lidos; há livros que deveriam ser vividos, compreendidos, ensinados, transmitidos, porque desvendam os mecanismos mais íntimos da condição humana, revelando como nossas decisões, emoções, medos e vulnerabilidade à manipulação são sistematicamente moldados por trilhas invisíveis de comportamento. Um desses livros é Rápido e Devagar, do Prêmio Nobel de Economia Daniel Kahneman. Nas escolas, poderia ser apresentado de forma visual, gráfica, quase lúdica, para que crianças e adolescentes compreendessem que suas escolhas não são inteiramente livres, mas determinadas por sistemas internos silenciosos e incessantes. Aprender a pensar sobre como pensamos deveria ser tão essencial quanto ler, escrever ou calcular, porque é isso que define nossa liberdade, autonomia e capacidade de discernir. No entanto, nossas escolas se tornaram, em grande parte, centros de doutrinação; nossas universidades, ao invés de formar profissionais competentes, tornaram-se fábricas de militantes, moldando mentes para aceitar narrativas prontas, em vez de questioná-las.

Kahneman demonstra que cerca de 80% de nossas escolhas cotidianas não emergem da reflexão racional, mas do Sistema 1, rápido, automático, intuitivo, instintivo, acionado por imagens, sons, palavras, estímulos que ativam a parte límbica do cérebro, o território das emoções. Apenas em decisões de alto envolvimento — comprar uma casa, mudar de emprego, assumir compromissos significativos — entra em cena o Sistema 2, analítico, lento, reflexivo, lógico, científico, que estabelece relações de causa e efeito e permite decisões fundamentadas na razão comprovada. O drama do nosso tempo é que vivemos sob o império quase absoluto do Sistema 1, na era do sentimentalismo tóxico, em que emoções governam mentes, enquanto lógica, Ciência, “humanismo racional”, ética e moral são relegadas a segundo plano.

É nesse cenário que se insere a estrela vermelha e amarela do lulopetismo. O partido das emoções, dos instintos, do sentimentalismo tóxico, do lado negro do sentimentalismo. Um partido que explora exclusivamente o emocional, separando a maioria das decisões do lógico, do conhecimento comprovado, das experiências testadas, da Ciência com 


 maiúscula, do “humanismo racional”, da moral e da ética. Em tese, prega um bom-mocismo falacioso, afirmando servir ao povo, mas cujo verdadeiro objetivo é manter os cidadãos servos do Estado, incapazes de decidir sobre seus próprios destinos. É o partido da novilíngua, da perversão das palavras, dos estímulos externos — frases, chavões, slogans — que influenciam mentes incautas a acreditar em falsas verdades econômicas, políticas, sociais e culturais, enquanto essas ideias jamais se sustentam na experiência, na lógica e na razão.

No Brasil, essa distorção é reforçada por dois fatores decisivos. Primeiro, a influência do coletivo: pessoas iletradas ou sem discernimento crítico temem se expor, ser discriminadas, destoar de sua bolha ideológica; reproduzem opiniões dominantes e negligenciam a realidade. Segundo, a ascensão dos falsos especialistas digitais — os “especialistas de Instagram” — que, sem fundamento, disfarçam manipulação com jargões técnicos e frases de efeito, recicladas e projetadas para excitar emoções em vez de informar. Eles não educam; manipulam.

Ontem, 23 de setembro de 2025, o discurso de Lula na ONU exemplificou esse fenômeno. Nada foi racional ou fundamentado; tudo foi emocional, vitimista, falacioso, cuidadosamente projetado para acionar o Sistema 1. Soberania pervertida, ditaduras defendidas, terroristas afagados e legitimados, silêncio sobre os reféns inocentes de posse do Hamas. Israel, a única democracia do Oriente Médio, foi, desgraçadamente, mais uma vez, acusada de cometer genocídio. Escárnio! Foi um espetáculo de manipulação emocional, um teatro de persuasão que explorou fraquezas humanas, medos e preconceitos.

Ainda assim, algo mudou. As redes sociais quebraram o monopólio da narrativa. Hoje, a população discute política, conhece os ministros do STF, identifica abusos, percebe a ditadura da toga. Esse deslocamento do imaginário popular alarma aqueles que sempre dependeram de manipular emoções.

Estamos diante de uma guerra cognitiva, um embate entre o automatismo emocional e a reflexão racional. A esperança reside em educar nossas próximas gerações para analisar, refletir, questionar e pensar. Só assim os cidadãos poderão perceber manipulações, resistir às falácias e escolher com liberdade e clareza.

Educação, com base na sabedoria acumulada, diversa. Ensino racional e emocional são liberdades. Enquanto não entendermos isso, enquanto não ensinarmos nossas crianças a pensar, continuaremos a ser conduzidos, manipulados, e a democracia será sequestrada por palavras doces que escondem perversidade.

A democracia de “verdade” permite que partidos ideológicos, sectários e populistas, como o PT, existam. Contudo, é essencial que as pessoas tenham acesso a educação sólida, sejam expostas a diferentes visões de mundo, fatos, argumentos, Ciência, história e experiências comprovadas. Só assim poderão resistir à manipulação de uma deselite progressista do atraso e de líderes populistas e autoritários que exploram vieses cognitivos e gatilhos emocionais. Mais importante ainda, poderão aprender a pensar criticamente, reflexivamente, e a decidir seus próprios destinos com autonomia e responsabilidade. A liberdade, então, deixará de ser palavra vazia e se tornará ação concreta, consciente, plena

Asfav entrega relatório ao relator do projeto da anistia

Nesta terça-feira (23), aconteceu a primeira reunião entre o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator do projeto da Anistia e parlamentares da oposição. O encontro teve como pauta central a situação das pessoas ainda presas por participação nos atos de 8 de janeiro de 2023 e agentes públicos acusados de tentativa de golpe de Estado.


A reunião contou também com a presença de representantes da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (ASFAV), entidade que reúne cerca de 600 famílias. A advogada Carolina Siebra, representante da ASFAV, apresentou números atualizados da situação:


144 pessoas ainda presas em estabelecimentos prisionais;

44 em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica;

Centenas com bens e salários bloqueados, como o caso de Vanessa, de Ji-Paraná (RO), mãe de seis filhos, servidora pública com vencimentos integralmente retidos.


Carolina Siebra destacou casos emblemáticos:


Roberta, condenada a 14 anos de prisão após ser flagrada em imagens dentro do Senado apenas orando, sem qualquer ato de depredação;

Clezão, manifestante que faleceu na prisão após três pedidos de soltura feitos pela PGR e negados pelo ministro Alexandre de Moraes. 


“Redução de penas não vai trazer o pai de volta para as filhas do Clezão nem o tempo perdido de quem já está há dois anos e oito meses preso sem provas. Esses processos foram julgados, como a gente diz no Ceará, ‘na baciada’. As denúncias têm 98% de semelhança, comprovado por processo antiplágio. Já que não conseguimos individualizar o que essas pessoas fizeram, nada mais justo que sejam perdoadas. A pesquisa que realizamos mostra que as famílias não aceitam apenas redução de pena. O clamor é por uma anistia ampla, geral e irrestrita. Peço misericórdia por essas famílias”, afirmou Siebra, dirigindo-se diretamente ao deputado Paulinho da Força.


Segundo a advogada, ao longo do processo sete pessoas já faleceram em decorrência das condições enfrentadas no cárcere.


O que pensa a oposição 


O deputado federal Zucco (PL-RS), líder da oposição, foi categórico ao rejeitar a proposta de “dosimetria” defendida pelo relator. “Na reunião com o deputado Paulinho da Força ficou claro que a oposição não concorda com a chamada dosimetria. O que defendemos é votar uma anistia ampla. O Brasil já fez quase 50 anistias em sua história. Se o país foi capaz de anistiar, em 1979, tanto agentes do regime militar que cometeram crimes


 quanto revolucionários de esquerda que sequestraram, mataram e roubaram para tentar implantar o comunismo, por que agora não anistiar pessoas inocentes, que não participaram de um golpe de Estado? Quando muito, se envolveram em atos de depredação”, destacou. 


Zucco também ressaltou que a chamada “dosimetria” é, por natureza, uma prerrogativa exclusiva do Poder Judiciário. Ao tentar assumir essa função, o Legislativo corre o risco de praticar um ato inconstitucional, criando um precedente perigoso que poderia abrir brechas para beneficiar outros tipos de crimes que nada têm a ver com os fatos de 8 de janeiro. Nesse sentido, a oposição argumenta que a proposta da dosimetria não apenas desvirtua o papel do Parlamento, mas também fragiliza o próprio sistema de freios e contrapesos previsto na Constituição.


Levantamento


Pesquisa realizada pela ASFAV reforça a posição dos presos e seus familiares de que o caminho mas justo é o da anistia:

96,7% dos familiares e vítimas defendem a anistia ampla, geral e irrestrita;

81,3% rejeitam a simples redução de penas, deixando claro que não aceitam meias-soluções;

Mesmo em uma questão sensível, como a inclusão do ministro Alexandre de Moraes na anistia, 75% afirmaram que aceitariam anistiar Moraes pela violação dos direitos humanos, entre outros crimes praticados no curso dos processos. 

Segundo Zucco, esses números mostram que o Congresso não pode se render à lógica da dosimetria. “O clamor das famílias é por justiça plena e pacificação real, não por remendos que apenas perpetuam a sensação de injustiça”, reforçou o parlamentar. 


Moraes no centro das críticas


O debate ganha contornos ainda mais polêmicos porque o ministro Alexandre de Moraes, relator das ações do 8 de janeiro no Supremo Tribunal Federal, está no centro das acusações. O ex-assessor do ministro no TSE, Eduardo Tagliaferro, revelou na chamada “Lava Toga” a existência de um suposto gabinete paralelo, abuso de autoridade, perseguição política, atropelo às prerrogativas de advogados, violação do devido processo legal e até fraudes processuais. Moraes, sua esposa, Viviane Barci, e a holding do casal, já foram sancionados pela Lei Magnitsky. 

A oposição e o relator devem voltar a conversar nos próximos dias. A ASFAV sugeriu ao deputado Paulinho da Força que visite os presos do 8 de janeiro para conhecer de perto a realidade das pessoas presas injustamente.

Artigo, especial - O Brasil entre o ego de Lula e o mundo real

Este artigo é do Observatório Brasil Soberano

O discurso de Lula na 80ª Assembleia Geral da ONU foi uma aula de evasão dos interesses domésticos. Enquanto o mercado financeiro celebra um suposto "tom moderado", a realidade na tribuna era a de um governante que delibera damente silenciou sobre o Brasil real para se dedicar a uma guerra de narrati vas globais. A euforia dos investidores se mostra míope, ignorando que a fala presidencial, longe de ser o tal desejado ato de diplomacia, foi um sintoma da profunda crise institucional e geopolítica em que o país há muito se encontra. 

Os dramas nacionais foram obviamente ignorados. Nenhuma palavra sobre a inflação, a crise fiscal, a estagnação econômica, a violência desenfreada ou a insegurança jurídica que aflige a nação. Lula preferiu se dedicar a um ataque velado aos Estados Unidos e Israel. Parece que Lula continua a dobrar a aposta, talvez até pela falta de repertório: depois de transformar o Judiciário em instru mento de vingança contra Jair Bolsonaro, agora ele utiliza da diplomacia para se defender das reações internacionais que suas próprias ações provocaram. A reação nacional do mercado a esse espetáculo é a peça-chave para entender como o Brasil continua refém do poder atual. Essa tolerância com a perseguição a opositores e a deterioração do Estado de Direito tem seus fiadores claros no jogo político, principalmente o Centrão. É ele quem garante a governabilidade e a estabilidade artificial que tanto agrada aos investidores, que blinda as pés simas decisões do governo no Congresso, permitindo que o presidente se dedi que às suas obsessões ideológicas e vinganças pessoais, enquanto a fatura da irresponsabilidade fiscal e do aparelhamento institucional é empurrada para o cidadão comum. O mercado, por sua vez, finge não ver, feliz na ilusão de que, enquanto o sistema não ruir de vez, é possível seguir lucrando. Ao classificar como "preocupante a equiparação entre a criminalidade e o terro rismo", o presidente se coloca do lado oposto aos esforços de Washington para incluir facções como o PCC e o Comando Vermelho em sua lista de organizações terroristas transnacionais. Esta postura não é ingênua, é uma capitulação ideo lógica que blinda efetivamente os grupos criminosos que controlam rotas do tráfico e territórios inteiros no Brasil. Para uma certa esquerda que romantiza o "inimigo do sistema", o crime organizado pode ser visto até como um "aliado tático" contra o avanço de uma direita alinhada aos EUA. O resultado prático é o aprofundamento da crise de soberania, com o Estado brasileiro se recusando a nomear e combater a principal ameaça à sua existência enquanto o seu chefe do executivo foca, quase que exclusivamente, no populismo e na destruição da imagem do país no cenário internacional. O otimismo do mercado ignora o abismo que se abre sob os pés do país. O Bra sil está no centro de um buraco geopolítico com o risco concreto de isolamen to. Não apenas pela expansão das sanções Magnitsky a mais autoridades, mas também na possibilidade de mais tarifas sobre produtos brasileiros e da classi f icação do país como uma "ameaça à economia americana". Além disso, a de signação do PCC como grupo terrorista teria, por si só, um impacto devastador em setores vitais como bancos, portos e cadeias logísticas. Sem uma reflexão e reversão profunda, que inclui todos os setores do poder (e se caracteriza plena mente na Anistia ampla, geral e irrestrita), o discurso de evasão na ONU servirá apenas como o epitáfio de um país que, para salvar seu projeto de poder, optou por ignorar a si mesmo

Eduardo Bolsonaro analisa falsa química boa entre Lula e Trump

 O deputado Bolsonaro, que está nos Estados Unidos, escreveu no seu X que a declaração aparentemente amistosa sobre Lula faz parte da “estratégia de negociação” de Trump:

- Para quem conhece as estratégias de negociação de Donald Trump, nada do que aconteceu foi surpresa. Ele fez exatamente o que sempre praticou: elevou a tensão, aplicou pressão e, em seguida, reposicionou-se com ainda mais força à mesa de negociações. Ontem mesmo, sancionou a esposa do maior violador de direitos humanos da história do Brasil, um recado claro e direto. Depois disso, sorriu e mostra-se aberto a dialogar em uma posição infinitamente mais confortável, fiel àquilo que sempre defendeu: os interesses dos americanos em primeiro lugar. É a marca registrada de Trump: firmeza estratégica combinada com inteligência política.

Por isso, longe de causar espanto, sua postura reafirma, mais uma vez, sua genialidade como negociador. Ele entra na mesa quando quer, da forma que quer e na posição que quer. Enquanto isso, outros líderes, como Lula, assistem impotentes, sem qualquer capacidade real de influenciar o jogo global. Na verdade, Lula agora é que está na obrigação de aproveitar a rara oportunidade de sentar-se com Trump e com a difícil missão de extrair algo de positivo nesta mesa.

Ao final Trump ainda arrebatou que sem os EUA o Brasil vai mal. Ou seja, não há para onde correr, o Brasil precisa dos EUA, reconheça isto ou não. Entende porque confiamos na anistia ampla, geral e irrestrita?”.

Verallia investe R$ 536,8 milhões para expandir complexo industrial de Campo Bom, RS.

A multinacional francesa Verallia anunciou a inauguração da expansão da unidade de Campo Bom. RS, mediante um investimento de R$ 536,8 milhões. A planta passa a operar com um novo forno de oxicombustão, tecnologia pioneira em toda a rede global da Verallia, que garante maior produtividade e 18% de redução nas emissões de CO₂. Com a ampliação, a capacidade da unidade dobrará, saltando de 600 mil para 1,3 milhão de embalagens de vidro por dia – o equivalente a 40% da produção nacional da empresa. A expectativa é de que o faturamento local alcance R$ 800 milhões e de que sejam geradas 140 novas vagas diretas, elevando o quadro para cerca de 400 empregos na unidade.

Segundo a Prefeitura de Campo Bom, a Verallia representa o maior repasse de ICMS do município, respondendo por cerca de 8,1% da arrecadação local, o equivalente a aproximadamente R$ 4,5 milhões em 2024.

A Verallia é uma empresa francesa líder europeia do setor, segunda na América Latina e terceira produtora mundial de embalagens de vidro para bebidas e produtos alimentícios.

No Brasil, a companhia mantém sede em São Paulo e três unidades fabris: Campo Bom (RS), Jacutinga (MG) e Porto Ferreira (SP), além de um centro de criação para desenvolvimento de novos produtos. Globalmente, a Verallia emprega mais de 10 mil pessoas; no Brasil, são 846 funcionários, sendo 273 na unidade de Campo Bom.

  A aplicação de multas e perdimento dos acordos de colaboração premiada relacionado a Operação Lava Jato soma R$ 3,9 bilhões, até esta terça-feira (23), segundo um painel de execução lançado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).


Os processos na Corte envolvendo a operação estão sob relatoria do ministro Edson Fachin, que vai assumir a presidência do Supremo na próxima semana.


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Segundo o levantamento, dos R$ 3,9 bilhões acordados a título de multa e perdimento, já foram recolhidos para os cofres públicos mais de R$ 2,9 bilhões.


Os valores são encaminhados a 59 entidades públicas e organizações para reparar os prejuízos sofridos pelo Estado.


O painel mostra que os processos têm 172 colaboradores que firmaram acordos. Desse número, 152 aceitaram pagar multa ou devolver bens e valores obtidos ilicitamente.


Fachin herdou os processos como relator por sorteio realizado em fevereiro de 2017, após o falecimento do relator originário, ministro Teori Zavascki, em janeiro do mesmo ano, em acidente no Rio de Janeiro.


Também integram o painel as colaborações homologadas pela ministra Cármen Lúcia, então na presidência da Corte, no período em que a nova relatoria ainda não havia sido preenchida.


Esquema causou prejuízo bilionário


O esquema da Lava Jato, revelado por investigações do Ministério Público Federal do Paraná, gerou prejuízos bilionários sofridos pela Petrobras.


Segundo estimativa da própria estatal, foram perdidos cerca de R$ 6,2 bilhões. Já o TCU (Tribunal de Contas da União) fez levantamento de prejuízo de R$ 29 bilhões desde 2002.


Considerada a maior investigação sobre corrupção realizada no Brasil, a Lava Jato foi iniciada em 2014 e teve 79 fases.


A força-tarefa cumpriu mais de 1.000 mandados de busca e apreensão, prisão temporária, prisão preventiva e condução coercitiva, e descobriu um megaesquema de corrupção na Petrobras envolvendo políticos de diferentes partidos e outras empresas públicas e privadas.


O nome Lava Jato foi escolhido porque um dos locais que movimentava dinheiro de origem ilegal era um posto de combustíveis e lava a jato de veículos em Brasília.