Este artigo é do Observatório Brasil Soberano
Em pleno Natal, Jair Bolsonaro, internado no Hospital DF Star para mais uma cirurgia, enviou uma carta manuscrita que certamente estragou o almoço do establishment brasileiro. Lida publicamente por Flávio Bolsonaro na porta do hospital, a mensagem é clara e contundente: “Ao longo da minha vida tenho enfrentado duras batalhas, pagando um preço alto com minha saúde e família, para defender aquilo que acredito ser o melhor para o nosso Brasil. Diante desse cenário de injustiça e com o compromisso de não permitir que a vontade popular seja silenciada, tomo a decisão de indicar Flávio Bolsonaro como pré-candidato à Presidência da República em 2026.” Mais adiante, em um gesto que expõe a profundidade de sua convicção, Jair deixa claro: “Entrego o que há de mais importante na vida de um pai: o próprio filho, para resgatar o nosso Brasil. Trata-se de uma decisão consciente, legítima e amparada no desejo de preservar a representação daqueles que confiaram em mim.” Essa carta vai além de uma indicação familiar; é uma afirmação de continuida de ideológica, uma rejeição veemente ao silenciamento imposto e uma garantia de que o bolsonarismo autêntico permanece no centro do debate político. Todo o ano de 2025 foi marcado por uma campanha orquestrada da elite financeira e política, representadas pela Faria Lima e o Centrão, para impor o candidato “aceitável” de uma direita que não atrapalhe. Narrativas plantadas na imprensa, colunas elogiosas e vazamentos calculados pintavam o governa dor de São Paulo como a opção moderada, capaz de atrair o centro e diluir o legado bolsonarista em acordos convenientes. Quando o apoio a Flávio foi sinalizado semanas antes, veio o descrédito cínico: “É temporário”, “Não prossegue até março”. A mídia alinhada colaborava com essa torcida disfarçada, revelando sua preferência por uma pseudo-direita sub missa aos velhos esquemas fisiológicos. A raiz dessa resistência é mesquinha e evidente: esses setores nunca perdoaram o governo Bolsonaro por abalar seus privilégios. O Centrão perdeu o acesso irrestrito a recursos públicos; a Faria Lima viu refor mas que colocaram a nação acima de interesses corporativos especulativos; os articuladores do fisiologismo tiveram frustrados seus planos de uma direita do mesticada, sem riscos à ordem estabelecida. Com Flávio confirmado, o núcleo conservador genuíno mantém sua base eleitoral intacta, sepultando de vez a ilusão de uma alternativa fabricada para perpetuar o sistema. O bolsonarismo, longe de enfraquecido, demonstra vitalidade impressionante. Apesar da perseguição judicial contínua, das difamações sistemáticas e da mo bilização governista com recursos públicos em propaganda e favores eleitorei ros, Flávio se consolida como ameaça real à perpetuação do poder atual. Essa resiliência frustra quem apostava tudo no esfacelamento do movimento. A carta de Bolsonaro transcende o pessoal: reforça valores como Deus, pátria, família e liberdade, e preserva o legado que mobilizou milhões. Para o Centrão, para a Faria Lima e para os defensores do velho conchavo, o Natal de 2025 trouxe uma lição amarga: o bolsonarismo não se rende às mano bras das elites. Ele se renova e avança. O povo brasileiro, cansado de manipula ções, espera que em 2026 as eleições sejam resolvidas nas urnas, pela vontade soberana, e não em conchavos apoiados por narrativas convenientes de quem se julga dono do Brasil
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