Vivendo acordada um pesadelo que se equivale à tragédia
vivenciada por inocentes no triste episódio da Escola de Base.
Prezados leitores de Políbio Braga: Meu nome é Cris
Duclos.
Trabalhei durante os últimos oito anos como Diretora de
Imagem e Comunicação da Vivo, com resultados reconhecidos dentro e fora da
empresa. Fui eleita a melhor profissional de marketing em 2013 como o Prêmio
Caboré, o mais importante do país. Ganhei, em 2015, o prestigiado prêmio Women
to Watch, conferido às profissionais de destaque no mundo do Marketing, pelo
Jornal Meio e Mensagem. Este ano representei o Brasil como jurada no Festival
de Cannes, o mais importante do mundo.
Depois de uma carreira longa e bem sucedida, estou sendo
vítima de um inescrupuloso ataque à minha reputação, baseado em histórias
fantasiosas, eivadas de falsas e perniciosas acusações, infelizmente propagadas
por veículos de mídia que sequer me ouviram antes de propalarem
irresponsavelmente essa maquiavélica história. Sem dúvida nenhuma, não
realizaram um jornalismo investigativo minimamente sério, inclusive esse Blog.
Fui acusada, injusta e inescrupulosamente, de corrupção
privada em um caso envolvendo a empresa Vivo, enquanto diretora, que teria se
dado por meio de concluio com as agências África, DPZ&T E Y&R.
Pior: se não bastasse todo esse covarde e engendrado
ataque pessoal, foi-se além. Muito além do suportável. Envolveram o que tenho
de mais precioso: minha família. Acusou-se, assim e também, de forma caluniosa
e leviana, meu marido, Ricardo Chester.
Mentiras, mentiras e mais mentiras. Os fatos e a
realidade evidenciam isso.
As agências continuam prestando seus serviços normalmente
à empresa para o qual trabalhava.
A própria Vivo negou oficialmente a existência de
qualquer procedimento de auditoria em curso. Também negou que tenha feito
revisão de contratos e/ou acordos com prestadores de serviço com vistas a
possíveis descredenciamentos. Em nota, a Vivo afirmou:
“Não há procedimento em curso com as características
referidas (...) acerca de suposta preocupação especifica da Companhia quanto à
área de marketing, trazendo referência a uma possível auditoria geral em
relação a essa área, com adoção de códigos e manuais de boa conduta
específicos, assim como a revisão de todos os contratos e acordos dos
prestadores de serviços da referida área, com vistas a possíveis
descredenciamentos”.
O mais lamentável é que grandes veículos da imprensa, que
deveriam ser os primeiros a levantar a verdade com responsabilidade social,
foram os primeiros agentes dessa calúnia. Serviram de meio de transporte a toda
essa solapada cruel de inverdades. Se prestaram levianamente a manchar a honra
de uma pessoa, de todo indefesa, ceifada do exercício constitucional do
contraditório.
Fui acusada de ter desviado milhões de reais da minha
antiga empregadora, por uma engenhosa e fantasiosa versão de que, juntamente com
meu marido, mantínhamos um esquema de desvio de dinheiro, através de um salário
milionário pago por uma das agências deste - entre aspas – esquema.
Um prato cheio para criação de manchetes, num momento tão
difícil pelo qual o país passa em termos de moralidade e ética. Mas não passa
de um prato lotado e recheado de Mentiras!
Milhões de reais; criação de um esquema criminoso;
envolvimento da família neste procedimento vil; e mais, muito mais: insinuações
e acusações maledicentes, porém todas, absolutamente todas, desprovidas de
provas. Isso sem contar o inaceitável e insuportável desvio de conduta
relacionado relativo à inacreditável não oitiva dos acusados.
Como isso é possível em pleno século XXI?
Como isso é possível num país democrático?
Como isso é possível num Estado de Direito com imprensa
livre?
Numa resposta às três indagações: Não é possível (não é
admissível)!
O ataque de Polibio Braga à minha honra, à honra de meu
marido, à nossa família, traz impactos desastrosos em nossas vidas. Esse blog
tem alcance nacional e internacional, tem VOZ!
Por que então calar inocentes? Não ouvi-los, antes de
acusá-los fria e severamente em rede nacional? Por que enxovalhar a honra de
pessoas que jamais tiveram uma mínima mácula negativa em suas vidas
profissional e pessoal? Por que desprezá-los e trabalhar para arruinar toda uma
história de sucesso profissional?
Por que, por que, por que? As perguntas brotam em
abundância. As respostas são relegadas às calendas. A honra das pessoas sérias
lançadas à lata do lixo. Polibio Braga não pratica um jornalismo sério quando
age desta insidiosa forma.
Nunca participei de conluio algum com quem quer que seja;
com qualquer agência de publicidade; para lesar qualquer pessoa ou entidade.
Nunca usei o salário de meu marido para obter qualquer vantagem pessoal. Aliás,
meu marido nunca teve um salário milionário, como foi dito nos comentários
maldosos por aqui.
Eu e meu marido não temos nada a esconder. Nunca tivemos.
São vinte e seis anos de carreira no meu caso. Trinta
anos no caso do meu marido. Ambas bem sucedidas. Infelizmente fomos tratados
por esse Blog como criminosos; como bandidos.
Somos cidadãos sérios, decentes e trabalhadores.
Merecemos respeito!
Não permitiremos que denúncias irresponsáveis enxovalhem
a nossa honra e reputação. Mais uma vez: não temos nem nunca tivemos nada a
esconder.
Tudo o que temos foi duramente conquistado de forma
honesta, transparente e com trabalho árduo. Essa é nossa história: não a versão
divulgada pela imprensa irresponsável.
A liberdade de imprensa é um dos pilares da democracia.
Por isso mesmo, nós, como cidadãos honestos e cumpridores de todas as
obrigações cívicas, não podemos aceitar que seja usada de maneira tortuosa, sem
ouvir o outro lado, sem nem ao menos apresentar provas do que denuncia de forma
covarde. Iremos combater com todas as nossas forças esse pérfido hábito (ou
melhor: vício) contido na máxima: “acuse primeiro, pergunte depois”.
Não seremos um novo e triste caso para ser lembrado pela
História e contado nas aulas de jornalismo, como prática a não ser seguida,
como foi o da Escola Base, em que professores tiveram suas reputações e vidas
destruídas por acusações infundadas veiculadas na grande imprensa. Com orgulho
destaco: sou casada, brasileira, mãe, trabalhadora e uma cidadã (muito) digna!
Minha vida não será destruída. Minha dignidade tem de ser
respeitada pela imprensa brasileira! E esse é o meu direito de resposta. Por
Cristina Duclos.”
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