A Sondagem da Indústria, divulgada ontem pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontou o recuou de 7,2 pontos do
indicador de produção na passagem de abril para maio, alcançando 41,6 pontos.
Trata-se de um nível bem abaixo do nível neutro de 50 pontos. Na comparação com
o mesmo período do ano anterior, o índice recuou 12,2 pontos. Na mesma métrica,
a utilização da capacidade instalada (UCI) recuou 3 pontos percentuais,
atingindo 63%. Por outro lado, os estoques apresentaram avanço de 2,9 pontos percentuais,
registrando 53,3 pontos, resultado acima do nível neutro de 50 pontos, que
iguala o dado efetivo ao planejado. Vale destacar que os dados reportados
refletem os impactos da greve dos caminhoneiros ocorrida nas últimas semanas de
maio, com interrupção do fluxo de mercadorias, acúmulo de estoques indesejados
e redução da atividade econômica no período. No que tange às percepções
empresariais em junho, a Sondagem mostrou recuou dos indicadores de
expectativas. Houve queda nos indicadores de expectativas de demanda, de
compras de matérias-primas, de quantidade exportada e de número de empregados,
bem como na intenção de investimento. No entanto, quando comparados com junho
de 2017, os indicadores de expectativas de quantidade exportada, de número de empregados
e de intenção de investimento registraram avanço, enquanto os de demanda e de
compras de insumos apresentaram ligeiros recuos. A piora da confiança neste
mês, que também é observada na sondagem industrial da FGV, indica que um ritmo
de recuperação volátil e mais gradual do que o inicialmente previsto.
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