O Instituto Pesquisas de Opinião, IPO, Porto Alegre, concluiu uma extensa pesquisa junto a eleitores de 80 municípios de grande, médio e pequenos portes do RS, buscando respostas para 4 grandes vetores políticos, desde a caracterização do perfil dos eleitores até a definição das agendas defendidas por eles e a influência que sofrem da chamada polarização entre bolsonaristas e lulopetistas.
A pesquisa destacou que o principal perfil do eleitor gaúcho é que 70% deles são conservadores ou de direita, portanto atentos à defesa da família e contra demandas como aborto, drogas ou linguagem neutra. O STF e o Congresso são abominados.
Em síntese, o que querem os eleitores gaúchos dos candidatos de 2024: 1) Que os gestores serjam líderes para cuidar e resolver problemas locais. 2) Que sejam honestos. 3) Que sejam populares, mas não populistas, no sentido de ouvir a população. 5) Ênfase para saúde, zeladoria dos bairros e força à segurança pública.
A IPO diz que a verticalização nacional só entrará na agenda das decisões dos eleitores nas grandes e médias cidades, sendo que nas demais a polarização será pauta eleitoral forte nos casos onde o lulopetismo e a oposição já fazem isto, como são os casos de São Leopoldo, Caxias do Sul ou Viamão.
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PL
A Nova Direita e seu Líder
Nas eleições municipais,
diz Benvegnú, o eleitor terá olhos de galinha (o microcosmo local), mas também
o de águia (o macrocosmo nacional).
O jornalista, advogado e
ex-chefe da Casa Civil, fundador da Critério - Resultado em Opinião Pública,
Porto Alegre, Cleber Benvegnú, considera que a grande novidade das eleições
municipais deste ano é o surgimento do que ele chama de Nova Direita, mas também
o advento de redes sociais muito mais influentes, que quebraram o monopólio da
verdade estabelecido pela velha mídia.
É a emergência do PL como
principal Partido da Nova Direita, sob a liderança inabalável de Bolsonaro.
É ele quem enfrentará nas
urnas o PT, que demonstra não ter esquecido nada e nem aprendido nada ao longo
dos últimos 40 anos, com discurso típico dos renegados sociais dos anos 80.
"Maria do Rosário, por exemplo, candidata do PT em Porto Alegre, faz
discurso démodé", avalia Benvegnú, cuja agência, a Critério,
assessora há muitos anos candidatos interessados do RS.
O diretor da Critério não
fez menção à questão do histórico de corrupção que marca como herança maldita o
PT, apresentado ao eleitor como organização criminosa emergente do Mensalão e
da Lava Jato.
PESQUISA
O perfil do eleitor gaúcho em 2024
O Instituto Pesquisas de
Opinião, IPO, Porto Alegre, concluiu uma extensa pesquisa junto a eleitores de
80 municípios de grande, médio e pequenos portes do RS, buscando respostas para
4 grandes vetores políticos, desde a caracterização do perfil dos eleitores até
a definição das agendas defendidas por eles e a influência que sofrem da
chamada polarização entre bolsonaristas e lulopetistas.
A pesquisa destacou que o
principal perfil do eleitor gaúcho é que 70% deles são conservadores ou de
direita, portanto atentos à defesa da família e contra demandas como aborto,
drogas ou linguagem neutra. O STF e o Congresso são abominados.
Em síntese, o que querem os
eleitores gaúchos dos candidatos de 2024: 1) Que os gestores serjam líderes
para cuidar e resolver problemas locais. 2) Que sejam honestos. 3) Que sejam
populares, mas não populistas, no sentido de ouvir a população. 5) Ênfase para
saúde, zeladoria dos bairros e força à segurança pública.
A IPO diz que a
verticalização nacional só entrará na agenda das decisões dos eleitores nas
grandes e médias cidades, sendo que nas demais a polarização será pauta
eleitoral forte nos casos onde o lulopetismo e a oposição já fazem isto, como
são os casos de São Leopoldo, Caxias do Sul ou Viamão.
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A relação dos candidatos com a imprensa não muda muito de figura nos casos de candidatos a prefeito ou vereador.
Já vou falar sobre isto.
Antes de tudo, no entanto, o candidato a prefeito ou a vereador precisa atrair um jornalista para sua equipe, que seja remunerado ou seja voluntário. Se for voluntário e o candidato, caso eleito, vá contar com alguma condição de nomear CC, prometer nomeá-lo em caso de vitória é um bom contrato de risco.
O candidato precisa saber que não pode deixar tudo sob responsabilidade do profissional, porque precisa, também, entrar de ponta cabeça no jogo:
Mídia de internet
Gravando intervenções rápidas, promovendo podcasts, tudo para veiculação nas redes sociais, usando as plataformas mais requisitadas, e permitindo que tudo seja enviado para suas listas via WhatsApp ou Telegram.
Midia tradidiconal
Aproximando-se tanto quanto possível de dois personagens fundamentais para o êxito da missão de abrir espaço nos meios de comunicação:
- O dono do veículo.
- Os jornalistas que receberão seu material ou que manterão contato com o candidato.
Eu espero que o próprio Partido tenha sua própria estrutura de apoio nas áreas de publicidade, relações públicas e imprensa, pelo menos para formatar as páginas dos candidatos em plataformas como You Tube, X, Facebook, Instagram e Tik Tok, deixando que o candidato faça a operação diária.
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Nós podemos conversar mais sobre isto, mas antes de concluir esta parte da minha intervenção, quero chamar a atenção de que o candidato precisa incluir seu profissional de imprensa no organograma da campanha, que necessariamente precisa contar com um Conselho Político, coordenado pelo chefe da campanha, e do qual façam parte pelo menos apoiadores que respondam pela logística, pelo financeiro e pelo jurídico.
Se não der, a ordem é buscar apoiadores voluntários, mesmo familiares, e sempre acenando com algum tipo de contrato de risco, vinculado ao caso de vitória.
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