Artigo, Marcus Vinicius Gravina - Coturno ou salto alto

- O autor é advogado, RS.

Quando o time de futebol joga mal, a sua torcida costuma dizer que os seus jogadores usaram “salto alto”.

As FFAA correm o risco de ouvir dizer que alguns dos seus  comandos, também deixaram de usar coturnos.

A política ou estratégia praticadas nos últimos anos - da chamada redemocratização do país - de conduzir para a reserva militares maduros, com o preparo de um Gal. Couto e Silva e substituí-los por militares jovens, enfraqueceu a unidade das FFAA  na tomada de decisões de comando, como a clamada pelo povo nas ruas há vários dias. 

Não precisamos de coronéis ou generais jovens para se embrenharem na selva em combates, mas que saibam identificar o mal e agir, a tempo de salvar à Nação de um mal maior, o comunismo. No caso, mesclado com o  crime organizado dos morros cariocas, narcotráfico e a corrupção da administração pública. 

As FFAA, último bastião do nacionalismo, devem preservar os seus valores e a dignidade de Instituição de Estado e não prestar continência a um “marechal” do crime, condenado em três instâncias judiciais, acrescidas de fortes denúnciais de ilegalidades eleitorais, das quais têm plena ciência.  

Para quem não lembra, temos um histórico recente de rompimento da unidade das FFAA, quando o III Exército  se rebelou contra o Comando Geral de Brasília em apoio ao ex-governador Leonel Brizola na Legalidade. Pois, cabe aos comandos das unidades militares concluírem o jogo de xadrez, que parece não terminar antes de dezembro, para que o povo nas ruas saiba com que peças do jogo poderá contar em sua defesa, se com as peças brancas ou, as pretas.

O fato, aparente, é o de que haveria entre militares um forte prurido, ou seja, temem ser chamados de golpistas. Seria mais importante que enfrentar uma guerra intestina em andamento, consumindo a energia de todos os brasileiros, com provável estagnação da nossa economia e alta da inflação.

Permitam-me, o momento faz jus ao ditado popular dos gaúchos e serve quando há exitação: ´caguem ou desocupem a moita ´.

Caxias do Sul, 16.11.2022

Ex-Sd. Marcus, n. 129  -Cat. 1942

3º Grupo de Artilharia Anti-aérea - Caxias do Sul

6 comentários:

  1. Excelente Dr. Marcus Gracinha!!!
    Nota 10!!! O momento exige posicionamento!!!

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  2. Soltura do Lula, aceitacao da sua candidatura a PR, impedimento do voto impresso, campanha viciada, censura, prisoes ilegais, desrespeito a Constituicao etc etc. A minha conviccao eh que tudo isso configura um golpe que jah foi dado pelo parte torta do ´poder de direito´e que agora a multidao ao redor dos quarteis parece pedir ao ´poder de fato´ o contragolpe.

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  3. A descrença nas instancias superiores do Poder Judiciário e do Congresso Nacional já chegou à saturação. A comunidade internacional já reconhece a fraude na apuração e resultado da eleição para a Presidência da República. Frente ao comportamento do Judiciário e a covardia dos legisladores entendo que a Presidência da República deve usar do art. 142 da Constituição para decidir a respeito da fraude na apuração. Carlos Edison Domingues O.A.B.RS nº 3.626

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  4. A HORA DO CARVOEIRO
    um carvoeiro entregava carvão nas casas e um dia uma linda viuva lhe sorriu quando entregava o carvão, e lhe ofereceu um cafezinho...ele diz que aceitava mas iria se trocar de roupa e voltaria mais tarde.
    O carvoeiro foi até em casa se limpou,colocou uma roupa melhor e foi a casa da viuva muito faceiro e quase não acreditando.
    Chegou,bateu,a viuva veio atender e disse que estava com visita,desculpou-se fechou a porta.
    o carvoeiro perdeu a oportunidade ,era naquela hora,passada a hora oportunidade perdida.
    Por isso se diz "A HORA DO CARVOEIRO", se passou,já era.
    Bolsonaro pode estar perdendo "A HORA DO CARVOEIRO",ou
    não percebeu o tamanho da quadrilha que teria que desmontar.
    Eu fiquei na espreita,pois o mesmo golpe deram nos USA, na maior potencia do mundo, estrategicamente dominaram as midias de varios paises poderes judiciarios e congressos hipnotizaram as massas e dominaram os governos pelos judiciarios ,confundindo o legal,moral,e as quatro linhas.
    O JOGO NÃO PODE SER NAS 4 LINHAS,OS BANDIDOS NÃO JOGAM NAS 4 LINHAS, PARA UNS É PENALTE E PARA OUTROS NÃO É E VALE TUDO, COISA QUE NÃO É PERCEPTIVEL NEM ENTENDIVEL PELA MASSA IGNARA.

    QUANDO BOLSONARO ACEITOU JOGAR COM LULA,ESTAVA ACEITANDO JOGO FORA DAS 4 LINHAS,NÃO ERA PARA ACEITAR UM BANDIDO NA DISPUTA.

    JOGAR COM BANDIDO SEMPRE O BARALHO É VICIADO SEMPRE,SEMPRE . O CASO É QUE O CANDIDATO NÃO TERIA CONDIÇÕES LEGAIS PARA SER CANDIDATO, ESTE É O GRANDE ERRO SOMADO AS URNAS E SISTEMA DE APURAÇÃO BOLSONARO ATÉ QUE SE DEU BEM.
    AINDA PODE SER QUE DÊ TEMPO SERÁ O UNICO MODO QUE VEJO PARA ANULAR A ELEIÇÃO, ASSIM COMO UM JOGADOR SEM CREDENCIAIS PARA JOGAR, SE JOGOU A PARTIDA ESTA SERÁ ANULADA,

    ISTO A MASSA IGNARA ENTENDE ,O MUNDO ENTENDERA A LULA TERA QUE ASSUMIR OS ROUBOS QUE FEZ, É LADRÃO O MUNDO TODO ACEITARA O MOTIVO. PROVAR AO MUNDO SERIA O EIXO PRINCIPAL MOTIVO INVALIDAÇÃO DA ELEIÇÃO.

    somente a vivência nos ensina a perceber o RENGO SENTADO, O CEGO DORMINDO,e a hora de agir.

    UM LADRÃO É UM LADRÃO EM QUALQUER PARTE DO MUNDO E NÃO PODERIA SER CANDIDATO EM NENHUM LUGAR DO MUNDO

    SÓ VEJO POR AI A COISA, POLIBIO FALA PARA O JULIO E OS TEUS ASSESSORES E METE A BOCA NO MUNDO POR AÍ

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  5. Infelizmente, quando a estabilidade política balança, o brasileiro prefere apelar para as FA do que induzir os parlamentares, e os juízes, ao hábito de resolverem suas divergências, dentro da seara de cada um dos poderes. Triste da nação que tem que se valer dos militares para fazer os que usam toga e os que vestem terno nas tribunas não fazem.

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