1. A coluna de Mônica Bergamo no jornal Folha de S. Paulo
deste domingo, 27 de agosto de 2017, reproduz, sem qualquer constatação de
veracidade pela colunista, trechos de um “livro” fantasioso escrito por Rodrigo
Tacla Duran, réu foragido da justiça brasileira.
2. Nas reuniões de
negociação entre esse réu e a força-tarefa Lava Jato no Ministério Público
Federal em Curitiba, Rodrigo Tacla Duran esteve sempre e exclusivamente
representando pelo advogado Leonardo Pantaleão.
3. Em obediência à
regra legal, o juiz federal Sérgio Moro não participou de qualquer fase das
negociações do acordo de colaboração premiada.
4. Nenhum dos
membros da força-tarefa Lava Jato possui ou já possuiu relacionamento pessoal
ou profissional com o advogado Carlos Zucolotto Jr., citado por Rodrigo Tacla
Duran. Os procuradores jamais mantiveram com Carlos Zucolotto Jr. qualquer
conversa sobre esse caso ou sobre qualquer outro.
5. Durante as
negociações, Rodrigo Tacla Duran revelou-se incompatível com os requisitos
legais para a celebração do acordo, motivo pelo qual o MPF encerrou as
negociações.
6. Rodrigo Tacla
Duran foi acusado pela força-tarefa Lava Jato por crimes de lavagem de dinheiro
e de pertinência à organização criminosa, e se encontra foragido do país e
confinado na Espanha.
7. Os recursos
ilícitos havidos por Rodrigo Tacla Duran da Odebrecht, no exterior, foram
bloqueados por autoridades estrangeiras e permanecem nessa condição.
8. A força-tarefa
também solicitou a prisão de Rodrigo Tacla Duran, o que foi deferido pelo juiz
Sérgio Moro, sendo requerida a difusão vermelha junto à Interpol para a sua
prisão no exterior.
9. Tacla Duran foi
preso na Espanha e chegou a ter sua extradição autorizada para o Brasil, o que
não ocorreu apenas por ausência de promessa de reciprocidade pelo governo
brasileiro.
10. As inverdades propaladas por Rodrigo Tacla Duran não
revelam mais do que a total falta de limites de um criminoso foragido da
Justiça, acusado da prática de mais de 100 delitos de lavagem de dinheiro, cujo
patrimônio – ilicitamente auferido – encontra-se bloqueado no Brasil e no
exterior.
11. Diante da absoluta impossibilidade de enfrentar os
fatos criminosos que lhe são imputados, Rodrigo Tacla Duran tenta
desesperadamente atacar aqueles que o investigam, processam e julgam, no
intuito de afastar o seu caso das autoridades que atuam na operação Lava Jato.
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