Artigo, Leo Iolovitch - O baratilho do impostor

Zé Dirceu foi líder estudantil, teria aderido à luta armada e viveu na clandestinidade. Foi libertado na troca pelo embaixador americano sequestrado e foi para Cuba. Lá teria feito curso de guerrilha e uma plástica para não ser reconhecido.
Voltou ao Brasil com outra identidade e foi morar no interior do Paraná, onde era dono de uma loja. Lá durante alguns anos, sem ser identificado, comprava e vendia.
Na clandestinidade Zé Dirceu adotou outro nome, não permitiu sequer que sua mulher soubesse quem ele era, viveu uma vida falsa, uma espécie de esquizofrenia civil. Era comerciante, comprava e vendia.
Ao ser restabelecida a democracia, ele saiu da clandestinidade.
Ele deixou a mulher, deixou o interior do Paraná, mas não deixou o ofício ao qual se dedicou lá, ou seja, seguiu fazendo o mesmo: comprava e vendia.
Ele continuou com a ideia leninista que os fins justificariam quaisquer meios. Por isso não se estranha que, com seu ar de bom moço e gestos polidos, pudesse ser capaz das maiores monstruosidades, do mensalão, da compra de votos e da corrupção desbragada.
Sua prática política era a compra de votos, de legendas, de apoios, com dinheiro de má origem, corrupção em grau superlativo. Comprava e vendia.
De todas as fases de sua vida parece que o período mais importante ele viveu no Paraná, onde comprava e vendia. Vendia e comprava.
Foi para o governo Lula e lá seguiu fazendo a mesma coisa: comprava e vendia. Vendia e comprava.
Comprava votos, comprava deputados, comprava e vendia, comprava apoios e vendia a democracia, que tão arduamente foi restabelecida no país.
Até que foi corrido do cargo pelo Roberto Jefferson de forma constrangedora: “Vai pra casa Zé”. Duro para quem é um pudim de prepotência.
Depois foi condenado pelo STF, um duro golpe para a política clandestina, desonesta e onipotente. Por um tempo esteve preso e ficamos livres da esquizofrenia, onipotência e corrupção na política. Depois foi solto. Houve até uma “vaquinha de paspalhos” que juntaram dinheiro para pagar sua multa penal. Os otários não sabiam que durante todo esse tempo, como pessoa jurídica: JD CONSULTORIA continuava no seu ofício, ganhando fortunas durante o governo Dilma. Ou seja, comprava e vendia.
Toda turma da Operação Lava Jato era de clientes seus. Mas qual o tipo de clientela? Usava seu trânsito com o Governo para levar seus “clientes” a fazer negociatas com o dinheiro do BNDES nos países bolivarianos e africanos. É a vitória definitiva da esquerda sobre a direita, o Maluf e o PC Farias perto do Zé Dirceu são uns trombadinhas. Vamos convir ladrão ideológico é mais charmoso, quando é preso ergue o punho para mostrar o relógio Rolex e tem até slogan marxista: “Canalhas e sem-vergonhas do mundo, uni-vos”!
Agora vai ser preso novamente e não vai poder voltar ao seu momento mais autêntico e verdadeiro, abrindo uma loja no interior do Paraná. Fazendo aquilo que sabe fazer: Vender e comprar. O nome da loja deveria ser: O BARATILHO DO IMPOSTOR

4 comentários:

  1. Não se iludam, o Beiçola logo logo, manda soltar o facínora...

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  2. Ele só é impostor para nós que respeitamos a democracia. Para seus colegas comunas, ele é um herói e todos sabiam o que ele fazia.

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