"No fantástico mundo da Corregedoria do CNJ, recuperar dinheiro roubado dos bandidos e devolver à vítima (Petrobras) é crime", disse o senador e ex-juiz Sérgio Moro.
Ao lado o corregedor do CNJ, Luiz Felipe Salomão, que investe contra os magistrados que intervieram nos julgamentos da Lava Jato e condenarfam Lula
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu nesta sexta-feira (22) um processo disciplinar contra os desembargadores Loraci Flores de Lima, João Pedro Gebran Neto (Gebran foi o relator da Lava Jato no TRF4 e condenou Lula) e Marcelo Malucelli, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre. O tribunal é a segunda instância da Lava Jato. O CNJ também mandou investigar a juiza Gabriela Hardt e o ex-juiz Sérgio Moro.
Na investigação que trata dos desembargadores, o conselho pretende apurar indícios de "demora na prestação jurisdicional" no julgamento de um recurso da Petrobras contra o repasse de R$ 43 milhões para o fundo penitenciário e ao Tesouro Nacional. Segundo o CNJ, o processo deu entrada no TRF4 em abril de 2022 e ficou parado por 152 dias no gabinete de Gebran Neto e mais 227 em poder de Marcelo Malucelli. Atualmente, o recurso está no gabinete de Loraci Flores, "sem impulso oficial".
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