Há uma máxima que vale para quase todo o hemisfério ocidental, com ênfase para o Brasil, segundo a qual a pessoa morta só fez o bem, nunca fez o mal e tudo o que se pode falar dela são recuerdos positivos.
Em raros casos, alguns jornalistas falam muito mal do morto. Foi o que escreveu, por exemplo, o jornalista Hélio Fernandes, quando morreu o ex-presidente Castelo Branco. O texto curto e contundente valeu a prisão do jornalista em pleno regime militar (CLIQUE AQUI para ler o texto).
Nesta nota, o editor vai lembrar alguns aspectos pessoais de Alceu de Deus Collares, todos eles ignorados pela mídia e pelos políticos, que preferiram ficar apenas no elogio fúnebre.
COMPRE em qualquer sebo ou no Mercado Livre o livro "A Casa Civil", no qual o editor conta os desmandos de Collares nos seus mandatos de prefeito e de governador.
Ninguém se referiu à primeira esposa de Alceu de Deus, no caso Antônia Collares, que veio com ele de Bagé e deu-lhe três filhos: Antonio Alceu, que morreu afogado em Ipanema aos 16 anos, Júlio Cesar e Adriana. E muito menos referiu-se a uma filha que ele teve com Carmem Montezzanaro, Racine. Racine comprovou por exame de DNA que era filha de Alceu de Deus, mas ele jamais reconheceu-a como filha.
Antônia foi no fígado de Collares durante as eleições para governador, 1990, aparecendo na TV com duas três denúncias ferozes contra o marido que a trocou por Neuza Canabarro: 1) Abandono do lar e dos filhos. 2) Omissão de patrimônio. 3) Improbidade quando exerceu o cargo de prefeito. Nelzon Marchezan, pai, que disputou a eleição contra Alceu de Deus, aproveitou bem todas as denúncias, mas perdeu.
No velório do ex-governador, o editor deste blog não leu registro algum da presença dos três filhos dele: Racine, Júlio Cesar e Adriana, mas percebeu a presença forte das filhas de Neuza, Celine e Helena.
O certinho e comunista Hélio Fernandes, após receber uma polpuda indenização por parte do governo, pelo jeito não honrou os seus compromissos trabalhistas Dá para ver quem estava certo, entre ele e o Regime da época. Parabéns por falar a verdade sobre o Alceu Colares!
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