A presa política dona Adalgiza corre risco de morte na prisão, diz advogado Luiz Felipe Cunha

O advogado Luiz Felipe Cunha denunciou, neste domingo, que a presa política dona Adalgiza, uma idosa com histórico de pensamentos suicidas, mantida sob forte medicação, que é impedida de acesso ao seu advogado, nem mesmo por vieeoconferência, corre risco de morte sob custódia do Estado.

Eis o que disse o dr. Luiz Felipe ao editor, esta tarde

- Isto é uma clara violação de seu direito à defesa e ao cuidado digno. Além disso, a restrição de videoconferência imposta pela Vara de Execuções Penais, especialmente quando o advogado está a mais de 60 km de distância, é uma medida que agrava ainda mais a situação, limitando a capacidade de acompanhamento jurídico e de proteção dos direitos da detida.

O advogado considera que as restrições "podem configurar um crime humanitário, especialmente considerando o risco iminente à vida da detida". Ee acusa nominalmente o ministro Alexandre de Moraes e o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, que já negaram todos os pedidos de liberdade provisória.

O caso dé de intensamente monitorado, e a comunidade jurídica e internacional deve ser acionada para evitar uma tragédia ainda maior. "Eu mesmo fiz esta denúncia, pessoalmente, diante do relator da Comissão de Direitos Humanos da OEA,  quando da vinda do Relator Dr Pedro Vaca ao Brasil".

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