A riqueza da corrupção
Professor de Filosofia
Por: Denis Rosenfield
O Brasil é definitivamente um país rico. Tão rico que a
corrupção se conta em milhões e bilhões de reais, senão de dólares. As cifras
são astronômicas. Somente um país de imensos recursos poderia se dar ao luxo de
permitir tal tipo de crime!
Os governos petistas apresentaram-nos uma longa lista de
crimes, produto de seu modo mesmo de exercício do poder, saqueando cofres
públicos e empresas estatais. Dentre seus coadjuvantes de luxo, encontram-se o
ex-governador peemedebista do Rio de Janeiro Sergio Cabal, e Eike Batista,
ícone desta era. Quem não se lembra das fotos de Lula e Dilma com estes
personagens!
O ex-governador Sergio Cabral, tão aclamado por suas
UPPs, que se mostraram um engodo por sua falta de estrutura, amealhou,
calculando por baixo, mais de US$ 100 milhões em contas no Exterior, perfazendo
mais de R$ 300 milhões. Não espanta, portanto, que o Rio encontre-se nesta
penúria, pois o exemplo de cima apresenta toda uma estrutura estatal capturada
pelo crime.
Festas em Paris mostravam os comparsas esbanjando o que
tinham surrupiado dos cofres públicos, dos recursos dos contribuintes. Expunham
a quem queria ver a impunidade dos poderosos. A lei, pensavam, jamais se
aplicaria a eles.
Eike Batista é outra expressão desta época de crime e
impunidade. Foi erigido em símbolo do capitalismo petista, construindo um
castelo de cartas ancorado em financiamentos públicos e em relações
"privilegiadas" com órgãos estatais. Financiava campanhas eleitorais
e irrigava os seus bolsos e os de seus companheiros.
Todos "ganhavam", salvo evidentemente os
brasileiros, que continuaram com sofríveis serviços públicos. As necessidades
sociais do país seriam menores se os recursos fossem melhor administrados, com
honestidade e probidade.
A Lava-Jato fez escola no Rio de Janeiro. O juiz Sergio
Moro foi substituído pelo juiz Marcelo Bretas, cumprindo rigorosamente a lei. A
era da impunidade, a depender destes juízes e promotores acabou, apesar do
esperneio de seus remanescentes, como o ex-presidente Lula. Contra todas as
evidências, continua declarando que a lei a ele não se aplica.
Se for coerente, a sua tentativa de processar na ONU o
juiz Moro deverá, então, em pouco tempo, se traduzir por colocar em questão boa
parte do Judiciário brasileiro! É a volta pueril da medíocre máxima esquerdista
de que a lei é somente uma mera expressão das relações de classe capitalista.
Logo, o crime está justificado!
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