Claudia Wild - O voto da vergonha – A Alemanha contra Israel

O voto da vergonha – A Alemanha contra Israel

Claudia Wild      

Qualquer um pode entender através do simples acompanhamento da política atual que republiquetas subdesenvolvidas dominadas por ideologias socialistas ou islâmicas, anões diplomáticos como o Brasil e paisecos que nunca conheceram o significado da palavra democracia, votem resoluções na ONU contra Israel. Fato, digamos, corriqueiro na atualidade.
Donald Trump resolveu, há pouco, reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e mudar sua representação diplomática para a cidade.

Jerusalém Ocidental existe como capital de Israel desde 1949. O que foi reconhecido por vários presidentes americanos. Este reconhecimento existia há mais de duas décadas e o que o Donald Trump fez foi apenas executar a parte burocrática da decisão pré-existente.

Todavia, as ditaduras islâmicas e suas variadas parcerias com os países camaradas, liderados pela antissemita Organização das Nações Unidas (ONU) resolveram votar uma resolução para tentar invalidar a decisão do americano Trump. E com a assistência e aprovação de quem? Dela, dela mesma! Da Alemanha.

O que a Alemanha fez é inescusável. Com a ajuda dela, e contra a decisão dos seus benfeitores americanos – que num passado nem tão longínquo assim – juntamente com os países aliados impediram que Hitler continuasse a matança de judeus e não judeus na Europa, atraiçoou o povo judeu e Israel. Pensava-se que uma nova Alemanha do pós-guerra surgiria, livre das amarras antissemitas. O vergonhoso voto dela contra Israel provou o engano.

O voto alemão surpreendeu muito. Mesmo se desconsiderarmos o fato dos alemães terem ignorado até a milenar história que liga Jerusalém ao povo judeu, o governo alemão mostrou que não é confiável e que não está – como já se suspeitava – do lado de Israel. A sua parceria é meramente retórica, de fachada e em nome do politicamente correto, imposto por uma narrativa hipócrita e sem qualquer compromisso com ações concretas, no sentido de mostrar um real apoio ao Estado Judeu.

A Alemanha não foi, sequer, capaz de reconhecer a soberania da robusta democracia israelense que sempre teve Jerusalém como a sua capital, além de histórica, também administrativa. Se o país é soberano pode escolher o local de sua capital e ponto final.

A mesma Alemanha dos políticos atuais que há menos de três meses jurava proteger Israel e estar do lado, incondicionalmente, do povo judeu; que bradava contra a ascensão do partido “nazi-fascista” AfD, que segundo ela, faria renascer o abjeto nazismo, foi a Alemanha que deu as costas para Israel e juntou-se à nata antissemita e aos detratores de Israel na ONU.

A Alemanha tem um belo discurso como “parceira de Israel”, mas o hábito político em relação ao Estado de Israel é outro. Por ironia absoluta do destino, e contrariando as previsões apocalípticas do governo Merkel & aliados, o tal “partido nazista”, o AfD, foi o único partido no país a condenar veementemente o voto alemão na ONU e colocar-se contra o vexaminoso escrutínio do governo da misericordiosa Angela Merkel: a mulher que acolheu milhões de inimigos dos judeus em solo alemão e pressiona os países da União Europeia para que façam o mesmo.

A Alemanha tem, indiscutivelmente, uma dívida moral com Israel e deve procurar ser justa com os fatos envolvendo o conflito árabe-israelense. Por isso, deve analisar todas suas questões sem vieses ideológicos ou interesses duvidosos. Ela não redimirá os erros do passado apenas com discursos falsos e vazios. As desculpas apresentadas pelos burocratas e pela própria chanceler alemã, Angela Merkel, são risíveis “que precisariam apresentar uma solução bilateral” – dando a entender que a criação de dois estados resolveria a selvageria islâmica na região. Isto é por demais pueril e não convence nem o mais ingênuo dos corações. É, sim, a volta feroz do velho antissemitismo alemão, agora disfarçado de “patrono e acolhedor dos pobres refugiados do mundo islâmico’.

Hoje, mais que provado está que a problemática palestina não surgiu em função da reivindicação de terras, mas sim de um conflito político-ideológico que não aceita a presença de Israel – já que sua existência é uma ofensa a Allah- na região considerada “Dar- al- Islam”, terra do islã, que não tolera que haja um único estado não-islâmico, não-teocrático nas redondezas. Israel por repetidas vezes cedeu à maioria das exigências dos árabes da região chamada de Palestina e a resposta foi não.

Israel propôs, só em 2001 e 2008, a divisão de Jerusalém ( fora as outras inúmeras propostas anteriores) e os árabes sempre rejeitaram todas as ofertas, deixando claro que não estão preocupados com a paz ou com a boa convivência. Afinal, eles não querem terras, querem, na verdade, destruir Israel e seu povo.

Outro item que os alemães e seus comparsas da ONU fizeram questão de ignorar diz respeito à segurança da região de Jerusalém. Israel devolveu Gaza aos árabes e o que aconteceu? Gaza se transformou em um antro criminoso do Hamas – grupo terrorista que tem como objetivo aniquilar Israel e que tem a mesmíssima ideologia cruenta do Estado Islâmico.

O governo palestino não se mostrou minimamente capaz de administrar Gaza impondo a ordem e a estabilidade exigidas, a cidade tem diversas bases que servem apenas aos terroristas islâmicos para atacar Israel.

Agora a comunidade internacional – com o apoio alemão – quer que aconteça com Jerusalém o mesmo que aconteceu com Gaza? Facilitando assim entrada de todos os tipos de terroristas que amontoam-se e reproduzem-se em série por aquelas bandas, colocando em risco a segurança do povo judeu. Como se sabe, o governo palestino de Mahmoud Abbas é parceiro e apoiador do Hamas e que garantia teriam os israelenses que terroristas não transformariam a cidade em uma outra Gaza? Garantia nenhuma e a experiência atual mostra claramente isto.

Lembremos ainda que a Cisjordânia como um todo faz fronteira com a Síria, via Golan. A Síria por sua vez, abriga milhares de terroristas do Estado Islâmico. Caso Jerusalém fosse entregue aos árabes, seria por demais perigoso e a cidade poderia ser tomada não só pelo Hamas como também pelo próprio Estado Islâmico – qual a garantia poderiam dar que isto não aconteceria? Jerusalém, a capital de Israel, está a 14 quilômetros em linha reta do aeroporto internacional de Tel-Aviv. Imaginem esta região nas mãos de terroristas e sendo palco das mesmas cenas da Faixa de Gaza?

A situação exige extrema cautela e a análise de fatos concretos envolvendo as iniciativas do governo de Israel e da autoridade palestina.

Todos estes importantes dados foram solenemente desprezados para que mais uma absurda resolução da ONU fosse emitida contra Israel. Aliás, nada de novo vindo da antissemita ONU.

Só a título de curiosidade, de 2012 a 2015, o Conselho de Segurança da ONU apresentou 93 resoluções, das quais 87 foram contra Israel – o único país democrático do Oriente Médio. O Conselho de Direitos Humanos da mesma entidade, desde sua criação em 2006, apresentou 135 resoluções apontando violações destes direitos, delas, 68 foram contra Israel. Não apresentaram uma mísera resolução contra os regimes brutais da Coreia do Norte, Cuba, Venezuela, Arábia Saudita e outros, mas Israel ganhou a metade de sua pauta. Ou seja, um organismo internacional descaradamente contra Israel e a favor de todos seus inimigos.

E lá estava a gloriosa Alemanha para dar seu aval a mais uma vergonhosa resolução desta ordem.

Não é de se admirar que hordas islâmicas marchem em diversas cidades alemãs, queimem bandeiras de Israel e repitam slogans antissemitas como “morte aos judeus” e “bombardeiem Israel”. E ela, Alemanha, assista a tudo com a maior condescendência possível e ainda se recuse a punirexemplarmente os antissemitas estrangeiros em seu território. Tanto que, o deputado Armin Schuster (do partido CDU, de Angela Merkel) chegou a apresentar uma proposta para a deportação imediata dos estrangeiros que queimam bandeiras de Israel, perseguem judeus e propagam impunemente seu ódio a Israel e judeus. A resposta? Um sonoro “não” e pelo que parece, mais tolerância com os intolerantes.

Antigamente, a Alemanha se abstinha de votar contra Israel, mas agora, eis que em nome da “nobre” defesa dos pobres islâmicos palestinos – aqueles que, sem cerimônia, – em nome de Allah – matam judeus e não judeus, atacam inocentes bebês em seus berços e juram que irão exterminar Israel, o protetorado antissemita alemão ganhou um rostinho imaculado.

Pelo jeito, a Alemanha não aprendeu absolutamente nada com sua recente história e ela poderá se repetir. Como diria, o guru do fracasso comunista, o alemão Karl Marx, “a história se repete, da primeira vez como tragédia e asegunda como farsa”.


O voto alemão na ONU – analisado friamente diante de todos estes fatos – é indecoroso e não poderia ter existido.

Um comentário:

  1. Vergognoso è este artigo. Nao sò confunde conceitos (semita, sionista, hebreo e israeliano sao coisas diferentes), como instrumentaliza asserendo um comportamento anti-hebraico proprio à ONU. Nao sò denuncia a falta de quaisquer noçao historica. Denuncia a total mà fè da autora.

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