Fernando Pessoa não disse, mas devia ter dito
A política do Brasil é ridícula.
Esse Waldir Maranhão, com aquele bigode de zelador de
edifício, puxando ao mesmo tempo os sacos do Eduardo Cunha e do governador
comunista do Maranhão, cometendo essa manobra infantil para adiar o processo de
impeachment, é ridículo.
O Eduardo Cunha, dizendo que não é dono, mas usufrutuário
de dinheiro depositado na Suíça, botando o nome de Jesus nas senhas das contas
de banco, manobrando sem fim para se manter no cargo, com aquela expressão de
fuinha que ele tem, é ridículo.
Dilma Rousseff, com sua caudalosa e densa incompetência,
sua dislexia que a impede de falar e pensar ao mesmo tempo, sua mania de querer
ser chamada de presidenta e principalmente com a desfaçatez de dizer que seu
governo não é corrupto, é ridícula.
Dilma consegue ser uma presidente mais ridícula do que
Jânio e Collor, que eram ridículos.
Renan Calheiros, com seu implante de cabelos, é ridículo.
Lula, com sua arrogância, com sua cara de pau de dizer
que é a alma mais honesta do Brasil, com suas palestras clandestinas, sem os
plurais, sem apartamentos, sem sítios e sem ser dono de NOVE celulares que
acharam na casa dele, é ridículo.
Um cara que tem nove celulares é bem ridículo.
Aécio Neves, com aquele risinho eterno, é ridículo.
Temer, que escreve cartinhas ridículas para Dilma, que
faz ridículas gravações no WhatsApp e que faz poemas ridículos, é, obviamente,
um ridículo.
Jandira Feghali, com aquela cara de cartomante, querendo
bajular o Lula numa gravação com o celular e expondo o quanto Lula é ridículo,
é ridícula.
Lindbergh Farias, dizendo que adora o Lula, é ridículo.
Jair Bolsonaro, com sua truculência, sua grossura, sua
falta de educação, sua homofobia, seu machismo, seu atraso e sua imensa,
insuperável, incontornável burrice, é, de todos, o mais ridículo.
Mas Jean Wyllys, com seu nome de carro dos anos 1960,
suas cusparadas e seus faniquitos de ex-BBB, é tremendamente ridículo.
Maria do Rosário, Marta Suplicy e todas essas mulheres
brabinhas são ridículas.
Kátia Abreu, que jogou vinho na cara do José Serra, é
ridícula.
José Serra, que chamou Kátia Abreu de namoradeira, é
ridículo. Chamar uma mulher de namoradeira é coisa de gente ridícula.
Os pedetistas adoradores do Brizola são babosamente
ridículos.
Os comunistas que fazem manifestos apoiando a Coreia do
Norte são estupidamente ridículos.
Os comunistas que não fazem manifestos apoiando a Coreia
do Norte também são ridículos. Só que menos.
A Bancada da Bala é violentamente ridícula.
A Bancada dos Evangélicos, perseguindo os gays, é
ridícula.
A revista Veja, que define uma mulher como bela, recatada
e do lar, é ridícula.
A revista Carta Capital, que é chapa-branca,
melequentamente governista e que tem um diretor que escreve a mando de Lula, é
ridícula.
Talvez o Brasil todo seja ridículo.
Mas, sobretudo, eu, que devia estar bebendo chope com os
amigos, em vez de me importar com tudo isso, sou um baita de um ridículo.
Mas pelo menos ele tem senso do ridículo!
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