Mas o aumento de casos de Covid-19 traz desafios para a retomada esperada para os próximos meses. No bimestre janeiro-fevereiro, a produção industrial avançou 7,5% na comparação interanual, acima das expectativas do mercado (4,0%), enquanto as vendas no varejo cresceram 6,7% na mesma métrica, também superior ao esperado (3,0%). Por fim, os investimentos em ativos fixos avançaram 12,2% em relação ao primeiro bimestre do ano passado. Esses resultados mais fortes no início do ano, em alguma medida, refletiram a melhora na oferta de semicondutores e de energia – o que explica o desempenho da indústria. Além disso, devemos considerar a mudança na condução da política econômica desde novembro do ano passado, cujos estímulos têm favorecido a economia e, principalmente, a confiança. Apesar do bom resultado do bimestre, o ambiente externo, o setor imobiliário ainda enfraquecido e a recente alta de casos de Covid-19 na China aumentam os desafios para a recuperação do crescimento chinês nos próximos meses, o que sugere que estímulos seguirão presentes.
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