Artigo, João Satt, Jornal do Comércio - Resposta x reação.

Mundo Imaginário: você define, sua equipe responde rápido, e a concorrência fica imobilizada.

Mundo real: você define, sua equipe não responde  rápido, a concorrência contra-ataca e faz gol.

A falta de consistência em responder às provocações tornam nossa vida insustentável, seja pessoal, profissional ou empresarial. Tudo é uma questão de timing. A ausência de respostas rápidas determina a diferença entre a vitória e a derrota.

Numa disputa, surpreender o adversário, imobilizando sua reação, muitas vezes é a chave da vitória. Assim Davi venceu Golias, o gigante filisteu, usando as ferramentas de um pastor, e não as armas de um soldado.

No final do dia, o sucesso será medido por sua capacidade de:


1. Inovar naquilo que representa valor, com singularidade;


2. sustentar pelo maior tempo possível o diferencial competitivo.


Os vikings há alguns séculos já ensinavam que a parede formada pelo bloco de escudos  suportava com menos sacrifícios as agressões no campo de batalha. Essa verdade ainda se mostra potente para neutralizar a pressão dos canais, concorrentes, e até mesmo dos clientes.


 Cabe ao líder a condução da transformação do modelo de consideração e atuação das pessoas  da organização, a partir da introdução de um novo mindset cultural. 

Nunca esqueça que o comportamento das pessoas, do grupo social, enfim, da sua roda de amigos, é consequência da prática de crenças e valores culturais compactuados.

Má notícia: um maestro não consegue dar o seu melhor se os músicos não quiserem se superar. O melhor profissional de ontem não é mais suficiente hoje. Não se consegue amplificar mercados com pessoas despreparadas, inseguras e desmotivadas.

Quatro coisas que você deve considerar antes de iniciar a travessia de A para B:


Qual o melhor caminho para chegar lá?

O que você (realmente) acredita que fará a diferença?

O que você ainda não sabe?

Quem está com você no barco?


Não existe planejamento que controle o imponderável. Conhecer o padrão de resposta emocional de quem está ao seu lado é decisivo.


Na dificuldade, revelamos nossos mais íntimos traumas . 

 É necessário vontade, empatia  e coragem para a construção de uma organização harmônica, que produza na sua rotina música, e não barulho.


Agir com velocidade, foco, transforma a realidade. Times sem competência desmancham estratégias, por mais consistentes que elas sejam.

Evoluir é navegar rumo ao desconhecido, natural sentir profunda ansiedade e desamparo.

O risco do CEO , solitário,  está em apostar nos executivos “espumadores”, que prometem entregar o conhecimento até então indisponível na organização.


A verdade é que por trás da pretensa “nova solução”, muitas vezes, se esconde a “não experiência”.

Conclusão: 99% desses executivos jamais fizeram algo de sucesso, ao contrário, só produziram “espuma”.

James Hunter, nas páginas do “ O Monge e o Executivo” , afirma que “ para liderar você deve estar disposto a servir”

Aposte em quem tem sede de aprender, assim como não economize em trazer profissionais melhores que você. O verdadeiro líder inspira, age rápido, e anda atrás do seu time.


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