Nesta segundas-feira, Andreea Pal, CEO da Fraport Brasil, admitiu que a concessionária não pagará pelas obras de recuperação da infraestrutura material do Salgaod Filho não é sua, mas do governo federal, conforme contrato de concessão (leia nota, mais abaixo). Pal calcula em R$ 1 bilhão os custos gerais, que segundo ela deverão ser compartilhados com o governo federal.
A Fraport já constatou que será preciso trocar o asfalto e a sub-base da pista de pouso e decolagens. O asfalto, em algumas partes da pista, pode ter 60 centímetros de espessura.A limpeza da pista começou na semana passada. Esse é o primeiro passo para avaliar os danos. Em paralelo estão sendo realizados testes e sondagens do pavimento da pista. Os ensaios serão enviados para análise técnica e somente após este processo, que pode levar até 45 dias, é que a administradora terá uma conclusão das reais condições dos pavimentos e impactos na estrutura.
Ela acha que só em dezembro poderão recomeçar os voos, caso as obras comecem de imediato.
O impasse quanto à responsabilidades, poderá eternizar a interdição do aeroporto.
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