Rachewsky detona Rosane Oliveira, Nelson Sirotsky e RBS

 Rosane de Oliveira explica em sua coluna na GZH, com base em quê a RBS deixou de fora Felipe Camozzato do último debate antes das eleições para a prefeitura de Porto Alegre. Notem ali, que ela destaca claramente que a presença do candidato do Novo não é obrigatória, mas também não é proibida por lei. Ou seja, mesmo que o Camozzato quisesse, a emissora de TV poderia negar o convite para o "show democrático". E foi o que ela, vergonhosamente, fez. É a emissora que decide por sua própria conta e risco quais candidatos convidar. É óbvio que a RBS tem o direito de convidar o Felipe ou não. Ninguém está questionando isso. O que se está questionando é a integridade dessa decisão. Camozzato participou de todos os debates, inclusive os realizados no âmbito da RBS, até que neste último, o mais importante, a emissora mudou de atitude. A participação do Felipe Camozzato nos demais debates também era opcional para a empresa jornalística, que sempre se orgulhou de defender a diversidade, igualdade e inclusão. Por que trair esse princípio, justamente no fim do processo eleitoral? Vergonhosa a decisão da RBS. Estou acreditando que a RBS temia que Camozzato tirasse Maria do Rosário e Juliana Brizola da disputa, indo concorrer com o Melo no segundo turno. A partir de hoje, depois de décadas, deixarei de assinar a ZH depois dessa decisão. Aceito quando o Nelson Sirotsky diz que na sua  empresa há espaço para todos que pensam diferente. Parece que não mais. Eu mesmo havia sido convidado para escrever na coluna Em Dia. Durante as enchentes me disseram que a coluna seria suspensa temporariamente. A enchente se foi e a coluna também sem nenhum anúncio para quem dedicou seu tempo para escrever em 2300 caracteres ideias para mudar o mundo.


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