Esquerda Brasileira lança Máquina de Guerra Cultural
contra Prisão de Dilma Rousseff.
*Milton Pires
Acumula-se, na Operação Lava Jato, a quantidade de provas
que podem colocar a mulher que destruiu a Nação na cadeia. Ciente disso, a
Organização Criminosa Petista mobilizou sua principal arma de destruição
cultural em massa, a Bomba Atômica, o Gás Sarin da Cultura - a
Rede Globo - para criar na Sociedade Brasileira uma atmosfera, um
ambiente desfavorável, à prisão da estelionatária petista Dilma Rousseff.
Quem melhor quiser conhecer a história de uma Rede de
Televisão Criminosa como é a Globo pode fazê-lo lendo A História Secreta
da Rede Globo, de Daniel Herz ou a obra de Elio Gaspari sobre a Ditadura
Militar – não cabe aqui entrar em detalhes sobre quem nasceu e cresceu fazendo
negócios sujos durante o Regime Militar e, mais tarde, aliou-se à
esquerda, ao tráfico de drogas e ao jogo do bicho no Rio de Janeiro. A Rede
Globo é parte do Estamento Burocrático (do crime) que Raymundo Faoro identifica
como a própria substância do Estado Brasileiro.
Escrevi outro dia que o PT perdeu o controle da máquina
administrativa, das chaves dos cofres e dos arsenais do Brasil. Restou-lhe
intocável, de posse plena, a gestão da cultura.
Ora - dirão alguns - isto não é de agora. A
esquerda controla o que se produz na mídia, nas artes e nas Universidades desde
a década de 60 neste país: a contra-revolução de 1964 nada fez para mudar
isso.
É verdade, respondo eu, mas isto acontecia num contexto
em que não se poderia, sequer, sonhar com algo parecido com a internet e muito
menos com a internacionalização, com a globalização, da Revolução Cultural
planejada por Antônio Gramsci. Marighella e Lamarca não davam aulas nos Estados
Unidos; Dilma Rousseff e Eduardo Suplicy, dão !
Pretende hoje a Força Tarefa da Operação Lava Jato
colocar Dilma Rousseff atrás grades? Sem dúvida que sim, mas não há de ser
fácil quando ela desfila pela mídia internacional dando palestra numa
Conferência na Universidade de Harvard – conferência esta que reuniu, pela
vaidade, Sérgio Moro, Deltan Dallagnol, Wagner Moura, Olavo de Carvalho, Dilma
Rousseff, Eduardo Suplicy e tantos outros que, juntos, melhor poderiam ser pensados
num campo de batalha em que uma terra de ninguém, chamada verdade, os
separaria em trincheiras diferentes. Inimigos, apresentaram-se ao planeta
como meros adversários defendendo planos, ideias de um Brasil melhor
que seriam, do ponto de vista moral, equivalentes. Fizeram a alegria dos
organizadores da Conferência !
Ato contínuo (como gostam de escrever os operadores do
Direito) com a Conferência de Harvard, a UFRGS convida Dilma Rousseff para
proferir uma aula inaugural no seu Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, a
Rede Globo de Televisão fabrica um "escândalo nacional" (seguido de
uma histeria do movimento feminista) em que um de seus principais atores
assedia uma pobre figurinista e o país já não vai mais dormir sem saber se
um médico histérico do Rio Grande do Sul vai agredir fisicamente ou não uma
participante de seu reality show de horrores morais – o Big Brother Brasil
17.
Aguardando a palestra da Dilma na UFRGS, esperando
ansioso pelo final do BBB-17 que poderá apresentar um caso de agressão à
mulher em tempo real, conferindo a Jean Wyllys (uma mulher no corpo de um
homem?) a Medalha Farroupilha, a máquina de guerra cultural marxista
movimenta-se a todo vapor – é seu esforço final para manter Dilma Rousseff
longe da prisão.
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