profeta nem para o demagogo”
Max Weber (1864-1920)
Restou muito claro ao país como o tema “Escola Sem
Partido”, e tudo o que envolve a pregação ideológica em sala de aula repercutiu
entre os intelectuais orgânicos. O partidarismo e o aparelhamento das
instituições do Estado se rebelaram através dos seus porta-vozes de sempre. O
debate parlamentar marcado para ontem (31/11/18) teve que ser cancelado devido
ao bate-boca e a gritaria que, adivinhem de onde, inviabilizou a votação ou seu
encaminhamento. Um nítido jus esperneante das esquerdas viciadas no domínio e
no aparelhamento ideológico já seria esperado. Irmanados, imprensa comprometida
e “resistente” (a nova palavra de ordem levantada pelos maus perdedores) e
manifestações oriundas do STF, gritaram seu desespero diante da ameaça do fim
da doutrinação esquerdista entranhada no país.
Mas o foco bem pode ser outro: a tal “resistência” a que
estamos assistindo conta com outro aparelhamento, esse sim extremamente
perigoso que é o STF onde se aquartelaram há duas décadas o pior conjunto de
ministros da sua história. A “Justiça com Partido”, mormente na mais alta corte
nacional, nem se incomoda de abertamente colocar-se na contramão da vontade
popular e de suas escolhas democráticas recentes.
Um outro pólo de
insatisfação, a Folha de São Paulo e seus principais satélites digitais
esbravejam contra a possibilidade da vitória da tese Escola Sem Partido. E
ainda mais, Sergio Moro vir a ser um superministro de Bolsonaro, produziu
arrepios histéricos nessa gente: nada mais perigoso para os quase hegemônicos
doutrinadores pedagógicos e jurisdicionais do que esta indicação, caso se
confirme.
O Estado Sem Partido tem que acabar no Brasil.
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