Artigo, Carlos Reis - Justiça sem Partido

“A Escola não é lugar para o
   profeta nem para o demagogo”
   Max Weber (1864-1920)

Restou muito claro ao país como o tema “Escola Sem Partido”, e tudo o que envolve a pregação ideológica em sala de aula repercutiu entre os intelectuais orgânicos. O partidarismo e o aparelhamento das instituições do Estado se rebelaram através dos seus porta-vozes de sempre. O debate parlamentar marcado para ontem (31/11/18) teve que ser cancelado devido ao bate-boca e a gritaria que, adivinhem de onde, inviabilizou a votação ou seu encaminhamento. Um nítido jus esperneante das esquerdas viciadas no domínio e no aparelhamento ideológico já seria esperado. Irmanados, imprensa comprometida e “resistente” (a nova palavra de ordem levantada pelos maus perdedores) e manifestações oriundas do STF, gritaram seu desespero diante da ameaça do fim da doutrinação esquerdista entranhada no país.
Mas o foco bem pode ser outro: a tal “resistência” a que estamos assistindo conta com outro aparelhamento, esse sim extremamente perigoso que é o STF onde se aquartelaram há duas décadas o pior conjunto de ministros da sua história. A “Justiça com Partido”, mormente na mais alta corte nacional, nem se incomoda de abertamente colocar-se na contramão da vontade popular e de suas escolhas democráticas recentes.
 Um outro pólo de insatisfação, a Folha de São Paulo e seus principais satélites digitais esbravejam contra a possibilidade da vitória da tese Escola Sem Partido. E ainda mais, Sergio Moro vir a ser um superministro de Bolsonaro, produziu arrepios histéricos nessa gente: nada mais perigoso para os quase hegemônicos doutrinadores pedagógicos e jurisdicionais do que esta indicação, caso se confirme.
O Estado Sem Partido tem que acabar no Brasil.   

2 comentários:

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