Em outubro último a Sociedade Brasileira deixou
absolutamente clara sua vontade em relação ao que se quer alcançar e no que
tange à forma pela qual o Brasil deve ser conduzido. Na essência, quer que este
“Gigante das Américas” volte a ser um País conservador, cristão, capitalista,
liberal e democrático, que tem a família constituída por um homem e uma mulher
como célula básica e a Pátria como ideal. Aliás, já é isto que reza a
Constituição e fora disso não tem salvação. A democracia tolera o esperneio dos
contrários e reconhece a irresignação das minorias, porém que ocorra
civilizadamente e dentro da Lei, mas é somente isso e nada mais. É assim que
vai ser daqui por diante porque do contrário, como um dia disse o General João
Figueiredo. “Há que se chamar o Pires”.
Tem que mudar. Visto com olhos de ver, se nos últimos 30
anos formos verificar no que se transformou o serviço público nos três Poderes
da República em qualquer nível – federal, estadual ou municipal – vamos
concluir, sem medo de errar, que a máquina governamental emperrou levando à
falência as maiores instituições republicanas. Assim, ou se concerta isso ou
vamos todos para o vinagre. Não adianta resistir ou tergiversar.
Tem sido no mínimo curioso, para não falar que é risível,
assistir esse bando de sábios da economia que acabaram por levar a Nação ao
caos, criticar os princípios, os conceitos, os métodos e as propostas do
Professor Paulo Guedes para a superpasta da Economia. Se eu fosse aqueles
“babilacas” ou os seus arautos na imprensa profissional, já teria enfiado a
minha viola no saco para ir cantar em outra freguesia.
Quero dizer, porque senão engasgo, àqueles magos dos
desastrados planos econômicos – implantados à custa da miséria do povão e da
destruição da classe produtora – que a proposta econômica defendida pela equipe
de Bolsonaro é tão avançada, moderna e eficiente que eles terão que voltar aos
bancos das universidades para entender alguma coisa.
Fico pasmo, e por vezes perco a paciência, quando leio
nos jornalões o que escrevem uns “esquerdinhas” – os tais que o filosofo Olavo
de Carvalho nomeia de “mosquitos” – como, por exemplo, um “petralha” do jornal
“O Goebells”, que ousou fazer troça com a posição racionabilíssima do futuro
Super Ministro em relação aos destinos da Petrobrás. Esse grilo escrevinhador,
como muitos outros, não admite que se reduza a máquina estatal, sempre
esperando para dela se locupletar indiretamente, com a chegada de uma boa verba
advinda a título de pagamento de propaganda oficial.
Essa turma sem verniz está enlouquecendo porque o Brasil
pode voltar a ser uma grande Nação, rica e igualitária nas mãos de Bolsonaro e
companhia. Os vermelhos estão ardendo de ódio porque o Capitão e seus generais
– na frente dos quais tremem de medo – vão pouco a pouco destruir a classe dos
Nababos, dos Príncipes e dos Mandarins. A “esquerdalha” está zonza porque seu
plano, de um primarismo atroz, para destruir a cultura e a família
judaico-cristã vai por água abaixo com a implantação do “Programa Escola Sem
Partido”.
Preciso advertir aos “entendidos”, e o faço na pessoa de
uma “Emponderada Mandarim do STF”, que tem sua ideologia marxista escondida
debaixo da toga, que eles não vão conseguir que nossas escolas, universidades e
centros de cultura continuem formando militantes fundamentalistas e se
parecendo com abomináveis “cracolândias”, protegidas por drogados Diretores ou
Reitores do PSOL. Fique ciente cara servidora pública: nas escolas entrarão sim
a lei e a ordem, para que o ensino possa acontecer realmente, sem as peias do
socialismo ou do comunismo, porque somos uma Nação cristã e capitalista e ponto
final.
Não vou me furtar de avisar às entidades profissionais,
aos sindicatos, aos movimentos sociais, às ONGs ou à outras arapucas rosas ou
encarnadas, que seus fartos suprimentos de recursos, vindos dos cofres
públicos, do narcotráfico ou de ditaduras sanguinárias, estão com os dias
contados com a vinda do herói nacional, Sérgio Moro e com o novo PGR que, por
sua vez, vem também para acabar com a farsa do “Mistério Público Ecológico e
Defensor dos Direitos dos Manos”. Como bem disse o futuro Presidente, aqueles destemidos
agentes públicos a serem por ele nomeados, que antes pescavam com varinha e
anzol agora vão pescar com rede de arrastão de 500 metros. Por conta disto já
ouvi dizer que o clima é de pânico nos dois maiores quartéis generais da
patifaria e da corrupção: Rio de Janeiro e Brasília. Isto é salutar.
Atenção “establishment”, a Revolução Democrática de 2018
já aconteceu. Por mais que aquela trupe resista não tem volta. É assim se
quiser e se não quiser é assim também. Duvido muito que os “mosquitos” da esquerda
delinquente e da direita voraz façam algo para enfrentar o governo Bolsonaro.
Não têm coragem para tanto e provavelmente procederão como em 1964, quando
fugiram para Paris ou para Montevideo. A par desses, os que aqui ficarem se
esconderão atrás do Supremo ou do Congresso e, com o dinheiro que ainda
consigam arrancar dos empresários corruptos vão tentar, de soslaio, barrar o
Capitão e sua equipe. É isso que farão porque também não têm competência nem
disposição para fazer algo mais. Porém é aí que vão se lascar de verde e de
amarelo.
Auguro que todas as vezes que os velhacos e mal
intencionados no legislativo e no judiciário tentarem solapar os novos tempos,
ou seja, tentarem trair a soberana vontade popular, burlando tudo aquilo que o
povo decidiu para o País por ampla maioria, que o Capitão vá para as redes
sociais – pisando firme nos Conglomerados das Comunicações e juntamente nos
seus cativos serviçais – e chame o povão para marchar ao seu lado, sempre
nominando, um por um, aqueles vendilhões da Pátria.
Se há uma coisa que essa gente do mal tem pavor é de ver
seus nomes na boca do povo, correndo o risco até de levar umas tapas na rua ou
nos aeroportos, como quase aconteceu com um “Mandarim Solta Bandido” e com
alguns ladrões do Congresso Nacional. Num instantinho eles somem e desaparecem,
abrindo espaço para que os homens de bem possam trabalhar em paz.
Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da
CPRM-MME é advogado.
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