Nota do governo gaúcho sobre Mercado Livre

O governo do Estado foi informado nesta quarta-feira (24/6) que a Mercado Livre não prosseguirá com a abertura de um Centro de Distribuição na cidade de Gravataí, decisão anunciada publicamente pela empresa em 2019.
A Secretaria da Fazenda recebeu e analisou tecnicamente as solicitações protocoladas, tendo o diálogo com os representantes da empresa sido permanente, cordial e construtivo.
As negociações foram realizadas até a terça-feira (23/6), sendo que, na semana passada, embora houvesse manifestações sobre a desistência da empresa, o governo do Estado mantinha as tratativas iniciadas em 2019, que passaram por diferentes etapas, como é natural nesses casos.
A empresa Mercado Envios, do Grupo Mercado Livre, protocolou em 2019 solicitação para concessão de Regime Especial para realização de operação de logística completa (Fulfillment). A regulamentação do Estado de São Paulo, então existente, foi utilizada como referência inicial, pelo fato de ser onde estão situados os centros da empresa, em linha com compromisso assumido com o grupo.
A equipe técnica da Receita Estadual sempre manteve o compromisso de buscar uma solução técnica simples. O encaminhamento de medida legislativa para a Assembleia não se mostrava necessário por tratar-se de Regimes Especiais de tributação, relacionados tipicamente apenas às questões acessórias de fluxos de notas e cadastros de empresas.
A Receita Estadual elaborou um Regime Especial para a empresa, superando, a nosso juízo, todas as dificuldades iniciais e que viabilizariam este novo modelo de negócio em franca expansão. O detalhamento dos pontos em discussão esbarra no necessário sigilo das discussões comerciais com a empresa, devendo ser preservados aspectos que possam expor os planos do grupo e prejudicar o ambiente de negócios no Estado.
A decisão da empresa não afeta as atividades já mantidas por ela no Rio Grande do Sul, que seguem em operação, inclusive com o anúncio de promover uma expansão de negócios no Estado, o que reforça a qualidade dos contatos feitos ao longo desse tempo.
O governo do Estado reitera que desde o início das negociações prezou pelo interesse dos cidadãos gaúchos e buscou garantir as condições para que a empresa ampliasse seus negócios já existentes no Estado com a instalação do Centro de Distribuição em Gravataí. Também respeita a decisão da empresa, soberana nas suas estratégias de negócios realizados no Brasil, permanecendo aberto para retomar as negociações a qualquer momento.

7 comentários:

  1. NÃO TEM EXPLICAÇÃO
    o ESTADO DO RGSUL NÃO PODERIA PERDER ESTE NEGÓCIO. FALTAM EMPREGOS NO RS. O GOVERNADOR VAI FICAR COM A IMAGEM DE PERDEDOR ASSIM COMO NO CASO DA FORD. FAVOR DAR O NOME DOS REPONSÁVEIS POR ESTA PERDA.

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  2. Tal explicação é explicação prás arábias e prá inglês ver; tem que usar linguagem chula prá gente chula, que não sabe negociar e depois vem com estórias, 'bem contadas'. Chama-se isto de INCOMPETÊNCIA! Aliás, por ser este o Estado 'mais politizado' é que continuamos perdendo seguidamente.

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  3. O empresario quer ganhar dinheiro, pagar impostos e oferecer empregos, mas o cara quer agilidade coisa que os governantes gauchos não conhecem....ve se pode a mais de ano em negociações, em SC acredito que nao levou 30 dias.

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  4. Isso que ele não encaminhou o pedido de Licenciamento Ambiental. No Rio Grande do Sul, quem consegue passar os primeiros obstáculos, quando chega na Fepam, aí se ele não desistir logo, o tempo encarregar-se-á

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  5. É por essas e outras que os jovens gaúchos, saem do estado para procurar emprego em outros estados, como SPaulo, Paraná, Sta Catarina. Tenho 3 filhos, dois se formaram e foram embora do estado. Meus vizinhos, todos tem um filho ou dois fora do estado. Os nossos governantes são metidos a socialistas, só querem meter o ferro nas empresas. Sendo assim elas vão a procura de melhores ares para seus negócios.

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  6. Feliz migração aos que se vão. Não esqueçam de tranferir seus títulos eleitorais. Votem lá nestes estados "melhores" que o RS, e logo logo estes estados vão pro buraco também. O RS estão nesta situação econômica, administrativa, e social, não é por ser o extremo sul do Brasil, ou por ter 2 clubes campeões mundiais, ou porque no tratado de Tordesilhas ficou na América Espanhola , é por causa dos eleitores incompetentes que agora vão votar errado longe daqui. Se eu fosse governador de SC, faria como o Trump, construiria um muro na fronteira com o RS.

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  7. Empresário que manifeste simples intenção em investir no RS, merece cuidados médicos preventivos. Salve Santa Catarina, reflexo de opções politicas de seu eleitorado. Por curiosidade, tentem conhecer a cidade de Forquilha, no acesso Sul de Criciúma, e distante dos efeitos de qualidade de vida produzidos. em SC, pela duplicação da BR 101. Situada 20 Km de Criciúma, direção Meleiros, Turvo, Jacinto Machado, etc. Estive em visita, simples turismo de fim de semana, incluindo Araranguá e Tubarão. Impacta qualquer vivente desde RS, com o desenvolvimento gerado na região do Sul de SC, suportado, exclusivamente, por empresas privadas. No retorno, ou na ida, se depara com a Free-Way, exemplo da ignorância de decisões empoderadas nos ´70 em se tornar a 1a. auto-estrada do Brasil. E, até hoje, como a ÚNICA. Não existe nenhuma rede elétrica no entorno dessa tragédia! Recém abertos 2 postos de gasolina/serviços na região de Gravataí. Um paraíso para as concessionárias na cobrança de pedágio,dominado em 30 anos pela família Eliseu Padilha, pedágio divino, sem reação, efeito gado ou galinha. amestrados. Free-Way, cuja permanência de modelo seja digna de analise da psiquiatria social. Retornei ao RS, deprimido e ciente de minha incapacidade pessoal em mandar o RS para as cucuias, face a ter dobrado o cabo da esperança dos meus vividos 71 anos. #FORAMODELOFREEWAY!!

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