Entrevista, Giuseppe Riesgo -À beira da falência, IPÊ é movido por politicagem
ENTREVISTA
Deputado Giuseppe Riesgo, NOVO do RS
Na conclusão dos trabalhos da Subcomissão do IPE-Saúde, que será entregue nos próximos dias, o senhor aponta o aparelhamento do órgão.
Com dívida de mais de R$ 1 bilhão com 323 hospitais (os atraasos chegam a 150 dias) ausência de quadros técnicos dificulta a especialização da gestão e coloca em risco o futuro do órgão. Há ausência de auditorias e a desestruturação nas despesas e estes são os principais fatores para o cenário delicado que enfrenta a autarquia.
Quem integrou a Subcomissão ?
O grupo de trabalho foi composto por mim, relator, e pelos deputados Pepe Vargas (PT) e Dr Thiago Duarte (DEM) e, em um período de 120 dias, dedicou-se a reunir dados, ouvir entidades médicas conveniadas e membros do próprio IPE Saúde para averiguar a situação financeira do órgão
Há muita politicagem ?
Como constatou o relatório, a presidência e cargos estratégicos na direção vem sendo sistematicamente preenchidos por escolhas políticas, sem se preocupar, necessariamente, com a capacidade técnica.O IPE Saúde confirmou, na última semana, que possui uma dívida de cerca de R$ 1 bilhão, com um déficit estrutural de R$ 353 milhões no ano de 2020. Atualmente, o órgão conta com quase um milhão de beneficiários, no entanto somente 610 mil contribuem para a receita.
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