Escândalo de Canoas

  A Operação Copa Livre, deflagrada em 31 de março pelo Ministério Público (MP) do RS, com objetivo de desbaratar um suposto esquema de corrupção entre gestores da prefeitura canoense e empresários, resultou não apenas no afastamento do prefeito Jairo Jorge, PSD, mas também no indiciamento de uma figura velha conhecida dos gaúchos, o ex-valete da presidente impedida Dilma Roussef, no caso o consultor Anderson Dornelles. Ele também está retido em Canoas, como o prefeito, e como o prefeito teve seus sigilos quebrados e apreendidos celulares, tabletes, notebooks e computadores.

.Por decisão judicial, seis pessoas foram afastadas dos cargos no Executivo de Canoas.  A investigação aponta supostas irregularidades sobre contratos do município que somam R$ 66,7 milhões. Os documentos do inquérito do MP do RS e os autos das ações judiciais em mãos do juízo singular de Canoas e da 4a Câmara Criminal, somam mais de 3 mil páginas, o que inclui áudios de gravações comprometedoras.

Jairo Jorge e Dornelles só não foram presos por muito pouco, mas poderão vir a sê-lo. 

Como resultado das primeiras decisões, a juíza Adriana Rosa Morozini determinou, em decisão liminar, intervenção estatal no Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC). E justifica a decisão de intervir com base nos indícios de "direcionamentos indevidos e fraudulentos" na contratação da Organização Social que administra aquele hospital, o Instituto de Atenção à Saúde e Educação (Aceni), com matriz em São Paulo.

O hospital já está sob comando do governo estadual.

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