O jornal O Estado de S. Paulo voltou a criticar o viés autoritário que vem dominando as decisões do STF, violando sistematicamente as leis e a Constituição, com ênfase a ataques diretos à oposição que existe no Brasil. Em editorial de hoje, são feitas críticas à prorrogação do Inquérito 4.874, para investigar as supostas milicias digitais. É a sétima vez que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), protela a conclusão do inquérito, que teve início em julho de 2021. A investigação foi aberta, segundo o jornal, sob o argumento de defender o Estado Democrático de Direito e a independência da Suprema Corte:
- Mas sua perpetuação está desmoralizando a autoridade da Corte e ameaçando a normalidade do Estado Democrático de Direito.
O jornal também criticou o Inquérito 4.781, das fake news, aberto em 2019 para defender o Estado Democrático de Direito e a independência da Suprema Corte: “Mas já então ela foi lanhada por um vício de origem. Sem justificativa razoável, o relator, Alexandre de Moraes, contrariou o princípio da publicidade e decretou sigilo sobre as investigações — o mesmo que impera sobre o inquérito das milícias digitais.”
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