Desde ontem a noite as redes sociais e a mídia tradicional informam que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, classificou a rebelião de membros do Grupo Wagner como "facada nas costas" e prometeu punir quem trair as Forças Armadas. Prigozhin não visa Putin, mas quer depor o próprio Ministro de Defesa da Rússia que mandou atacar acampamentos da organização e prometeu retaliação. O Grupo Wagner obedecia ordem direta de Putin e é mal visto pelos militares.
Putin já tinha falado ontem sobre a rebelião, mas esta manhã fez um pronunciamento à nação.
O discurso acontece horas depois de o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmar que quer depor o comando militar da Rússia e tomar o controle de instalações militares de duas cidades russas. Putin fez um apelo às pessoas que foram "enganadas", referindo-se aos mercenários do Grupo Wagner, ordenando que os membros da organização não continuassem participando de ações criminais.
O presidente russo admitiu que Rostov-on-Don foi tomada pelo Grupo Wagner. A agência Reuters afirmou que instalações militares de Voronezh, a 500 km de Moscou, também foram tomadas pelo grupo.
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