Rumble rejeita censura do STF e se retira do Brasil

A plataforma de compartilhamento de vídeos canadense Rumble, concorrente do YouTube, anunciou a saída do Brasil nesta sexta-feira, ontem, tudo porque o ministro Alexandre de Moraes censurou os programas de Monark (Bruno Monteiro Aiub) e isto não foi aceito. O Rumble avisou que não aceita a censura do STF.A decisão foi tomada no âmbito do inquérito do 8 de janeiro. Moraes tinha determinado uma multa diária de R$ 100 mil contra o Rumble em caso de descumprimento da medida.

O CEO do Rumble, Chris Pavlovski, anunciou que os usuários brasileiros não poderão mais acessar a plataforma. O executivo reforçou o compromisso do Rumble em manter uma internet livre e aberta, sem alterar as regras de suas políticas de conteúdo.

Veja a íntegra da declaração do CEO do Rumble

Recentemente, os tribunais brasileiros nos obrigaram a remover alguns criadores do Rumble. Como parte da nossa missão de restaurar uma internet livre e aberta, nos comprometemos a não mudar as regras de nossas políticas de conteúdo. Usuários com pontos de vista impopulares são livres para acessar nossa plataforma nos mesmos termos que nossos milhões de outros usuários. Portanto, decidimos desabilitar o acesso ao Rumble para usuários no Brasil enquanto contestamos a legalidade das exigências dos tribunais brasileiros.

Estamos desapontados com as decisões do tribunal que fizeram com que o povo brasileiro perdesse a capacidade de ver uma ampla variedade de conteúdo do Rumble. Esta ação não terá um efeito material em nossos negócios, mas esperamos que os tribunais brasileiros reconsiderem suas decisões para que possamos restaurar o serviço em breve.

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