O editor aguardou até as 14h de hoje para que a CEEE Equatorial restabelecesse a energtia elétrica bairros onde poderia trabalhar, com ênfase para o bairro Petrópolis, onde tem residência e escritório.
Sem sucesso.
A alternativa foi um refúgio emergencial na Plin Digital, mas por apenas 2 horas.
É por esta razão que a edição de hoje sai claudicante.
“Nunca tinha visto nada igual”, registrou a MetSul Meteorologia, hoje, no seu site, ao comentar a reação de pessoas diante do violento temporal de ontem a noite.
O governo estadual tirou nota, hoje, para aventar a possibilidade de cassar a concessão feita para a Equatorial.
Leia a nota da MetSul sobre o temporal:
Essa foi a reação de muitas pessoas em Porto Alegre diante do temporal violento que se abateu sobre a capital gaúcha por volta das 22h da terça-feira. Foi uma das tempestades mais fortes que atingiu a cidade na história recente com chuva excessiva em curto período, granizo e um intenso vendaval. O Aeroporto Salgado Filho registrou vento de 89 km/h, mesma velocidade observada no Jardim Botânico. Estações particulares de clubes náuticos no Sul da capital anotaram quase 120 km/h. Canoas, na base aérea, teve vento de 107 km/h. Velocidades de vento medidas no aeroporto ou na base em Canoas são por anemômetros em campo aberto. Dentro da cidade, por relevo e/ou construções, o vento acelera e sopra mais forte, sobretudo em andares altos de prédios. Assim, por certo, rajadas tão fortes quanto 110 km/h a 130 km/h ocorreram. A chuva, que veio acompanhada de muitos raios e granizo em diversos bairros, foi extrema como o vento em Porto Alegre. Somente em uma hora, durante o temporal, a chuva que foi torrencial acumulou 60 mm a 70 mm em diferentes pontos da cidade. Ou seja, em apenas 60 minutos choveu a metade da média histórica de precipitação de janeiro inteiro na cidade que é de 120,7 mm. A severidade do temporal em Porto Alegre foi uma das maiores da história recente da capital, com semelhanças com os episódios de tempo severo de outubro de 2015 e janeiro de 2016, anos de forte El Niño como agora. O mais recordado dos temporais violentos em Porto Alegre é o de janeiro de 2016. As rajadas foram maiores em cell velocidade, mas a área da cidade atingida por vento destrutivo foi menor, com o pior concentrado nos bairros Menino Deus e Praia de Belas. No temporal de agora, o vento atingiu com grande força áreas que escaparam do pior em 2016, como áreas mais ao Sul e o Norte da cidade.
Temporal mais forte da história recente, e ficam imputando culpa por quedas de energia para a concessionária. Mentecaptos ou mal intencionados, inimigos da privatização? Digam logo.
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