PGR não vê indícios de irregularidades em doações da JBS à campanha de Sartori

PGR não vê indícios de irregularidades em doações da JBS à campanha de Sartori

O nome do governador José Ivo Sartori não consta no pedido de abertura de inquérito feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para o procedimento de investigações com base nas denúncias feitas por dirigentes da JBS, homologadas pelo ministro Edson Fachin. Portanto, não existe qualquer denúncia ou inquérito contra Sartori.

As doações financeiras da JBS à campanha de Sartori  foram efetuadas de acordo com a legislação vigente, por transferência eletrônica, saindo diretamente da conta da empresa. Conforme os registros contidos na prestação de contas do então candidato, todos os valores repassados estão comprovados por recibos. As informações podem ser conferidas no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A quantia doada foi de R$ 2,5 milhões, em dois depósitos bancários. O primeiro deles, de R$ 1 milhão, foi feito em 17 de outubro de 2014. E o outro, de R$ 1,5 milhão, no dia 24 de outubro. Além disso, foram custeados R$ 184.250,00 em materiais de propaganda. O repasse desse total foi em quatro vezes.

“Qualquer afirmação que vincule as doações legais recebidas pela campanha de Sartori com propina não reflete a realidade dos fatos, pois diversas empresas constam como doadoras na prestação de contas, sem que nenhum delas tenha obtido vantagens ou privilégios no atual governo”, sustenta o advogado Milton Cava, delegado do PMDB-RS junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).


Em nota oficial emitida sexta-feira (19) à noite, o governador José Ivo Sartori disse que repudia toda e qualquer tentativa de envolver o nome dele em recebimentos ilegais. “Nunca participei desse mar de lama. E o povo gaúcho pode ter certeza de que não haverá nada que prove em contrário. Minha honra é meu maior patrimônio. Faz parte da minha criação fazer  a coisa certa. Não aceito a generalização”, escreveu. Sartori afirmou também que pratica e sempre praticou a política da seriedade, da integridade e da transparência. Disse ainda que espera responsabilidade na abordagem do assunto e que haja investigação e punição rigorosa a quem for culpado.

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