A morte de Allyson

O brutal assassinato de Allyson demonstra o drama que é viver em Porto Alegre. Falta polícia, a polícia está mal equipada, os presídios estão abarrotados e crimes como os de roubo de carros não são atacados na raiz (tolerância zero com desmanches e cerco eletrônico efetivo da cidade).

A família de Allyson Rodrigues Fernandes, 24 anos, está revoltada com a morte do jovem gaúcho, que foi assassinado a tiros na frente da namorada, no bairro Rubem Berta, na Zona Norte de Porto Alegre, na noite de terça-feira.

"Estamos revoltados. Queremos justiça", disse aos jornalistas a prima dele, Danielle Fernandes. 

Porto Alegre toda está revoltada, incomodada, inconformada com a pouca ação do governo e com a covardia da população e seus deputados, incapazes de resolver a crise fiscal e permitir a retomada dos investimentos e aplicações na segurança pública. 

Os pais de Allyson são separados e ele morou com a avó paterna até os 19 anos. Há cerca de um ano, o jovem dividia um apartamento com a namorada em um prédio na Rua Luiz Cesar Leal, na região do Parque dos Maias.

Segundo vizinhos, os dois chegavam em casa de carro, um Citroen C4, pouco antes das 20h. A garagem do condomínio é fechada com um cadeado. Ele estacionou e a namorada desceu do veículo para abrir o portão. Foi quando dois homens armados chegaram em um carro e abordaram ela.
"O que eu sei era que ela estava tentando abrir o portão e ele ficou nervoso, deixou a chave cair, foi quando eles deram dois disparos", relata a prima.

2 comentários:

  1. SEM comentário, este é o Brasil real.

    ResponderExcluir
  2. Pior de tudo ter que aceitar que Allyson Rodrigues Fernandes meu sobrinho ..apenas será décima quarta vítima de latrocínio..pois ladrões em Brasília não derrubam esse este estatuto do desarmamento que colocaram goela baixo dos brasileiros..Hoje requisito básico para ser política no Brasil ser corrupto...Allyson foi covardemente assassinado..Reinaldo Fernandes

    ResponderExcluir