Opinião

 Não há viés de alta. Isto é falso. E se houver, o sistema hospitalar tem condições de suportar, bastando que parem de reduzir leitos destinados aos doentes por coronavírus.

Os números a espeito da taxa de ocupação de leitos de UTIs do sistema hospitalar de Porto Alegre seguem sendo manipulados pela mídia corporativa de Porto Alegre, com ênfase para os jornais Zero Hora e Correio do Povo. 

Os dados manipulados são de tal maneira alarmantes e considerados confiáveis por algumas pessoas que não procuram os sites oficiais, que até mesmo o Ministério Público usou-os, ontem, para rechear a ação civil pública que intentou e com a qual conseguiu êxito, ao interditar o uso do Auditório Araújo Viana, hoje, por parte do seminário Vozes da Cidade, durante o qual o prefeito eleito Sebastião Melo receberia os relatórios sobre o estado atual da administração municipal e as linhas principais das propostas de mudanças.

Logo mais abaixo, o editor publica dados de ontem da secretaria municipal da Saúde, que comprovam que o juiz da 4a, v/ara da /fazenda Pública, Fernando Diniz, foi induzido a erro pelas promotoras Liliane Pastorize e Márcia Cabral Bento, que afirmam na ação que "a ocupação de UTIs na Capital está em 94%", número informado pelos jornais e que o editor comprovou serem equivocados ou até manipulados. 

Há mais de 2 meses, a taxa de ocupação de leitos de UTIs de Porto Alegre está no entorno dos 85% a 90%, mas não passando disto. E mais: Nem 40% desses leitos são ocupados por doentes infectados pelo vírus chinês, além de que 10% deles não são de moradores de Porto Alegre.

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