Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), uma massa de ar quente ganha força nos próximos dias em grande parte do centro-sul do Brasil, com destaque para as temperaturas máximas do fim de semana, que podem passar dos 40°C.
A elevação das temperaturas pode desenvolver problemas de saúde, por isso é preciso redobrar os cuidados. Idosos, crianças e gestantes são alguns dos grupos com maior risco.O calor, inclusive, pode levar à morte em virtude de ataques cardíacos e derrames causados pelo esforço de tentar manter a temperatura corporal estável.
No âmbito da saúde, é considerado calor extremo quando a temperatura do ar fica mais alta que a temperatura média do corpo humano (em torno de 36,5°C).
Recomendações da secretaria estadual da Saúde do RS, hoje:
Beber água ou líquidos (sem álcool), mesmo que não tenha sede, e oferecer às crianças e idosos;
Dar preferência para consumo de alimentos leves e frescos, como saladas e frutas;
Usar roupas leves, largas e de cores claras;
Tomar banhos frios com frequência e antes de dormir;
Abrir as janelas para que o ar circule; no entanto, se estiver mais quente fora do que dentro da edificação, fechá-las;
Utilizar proteção solar (boné, chapéu, protetor corporal, camisa e óculos UVA/UVB);
Tentar permanecer em áreas frescas, na sombra ou em ambiente com ar-condicionado;
Evitar atividade física durante as horas mais quentes do dia (das 10h às 16h);
Não permanecer muito tempo dentro de um veículo estacionado.
As pessoas que necessitam se expor ao calor extremo devido ao trabalho podem, como medidas adicionais de proteção:
Realizar os serviços a céu aberto ou ao ar livre preferencialmente em turnos com menor incidência solar;
Inserir pausas durante a jornada de trabalho em locais com sombra para hidratação e descanso;
Usar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimentas leves confeccionadas com tecidos adequados às atividades com exposição ao sol (com proteção contra raios UVA e UVB), chapéu ou boné;
Usar repelentes tópicos, pois as temperaturas elevadas e a umidade facilitam a proliferação de mosquitos, incluindo o Aedes aegypti (transmissor de dengue, zika e chikungunya).
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