Análise vazado pela Promotoria rotula Biden como “homem idoso com memória fraca”

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi rotulado como um “homem idoso” e com “memória fraca” no relatório final das investigações sobre materiais sigilosos encontrados em sua casa logo depois de ter deixado a vice-presidência, entre 2009 e 2017.

Uma boa parte do material acaba de vazar.

No documento, o promotor especial Robert Hur se recusou a acusar o presidente de um crime pelo tratamento de documentos confidenciais, a firmando que reteve a papelada “intencionalmente”. Para os investigadores, também não há provas suficientes para que ele seja acusado criminalmente.“No julgamento, Biden provavelmente se apresentaria a um júri, como fez durante nossa entrevista com ele, como um homem idoso, simpático, bem-intencionado e com memória fraca”, escreve Hurt, acrescentando que seria difícil convencer o júri de “condenar um presidente com mais de 80 anos por um crime grave que requer um estado mental de intencionalidade.”

O relatório do procurador especial ainda da mais detalhes sobre as “limitações significativas” da memória do presidente. Quando o gabinete do promotor especial entrevistou Biden, ele não teria se lembrado de quando era vice-presidente, esquecendo de quando seu mandato começou.

Além disso, o documento aponta que Biden não se lembrou de quando seu filho Beau morreu, complementando que "sua memória parecia nebulosa ao descrever o debate sobre o Afeganistão, que outrora era tão importante para ele”.


Os comentários do relatório vêm à tona em um momento em que Biden faz campanha pela sua reeleição no cargo. Em resposta, a Casa Branca divulgou um comunicado criticando a descrição feita do presidente, afirmando que o tratamento dado pelo documento não foi adequado.


“O relatório utiliza uma linguagem altamente prejudicial para descrever uma ocorrência comum entre as testemunhas: a falta de recordação de acontecimentos ocorridos há anos”, afirma a Casa Branca.

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