Artigo, deputado Luciano Zucco - Lula: ‘persona non grata’

Já não há mais tempo para retratações. A declaração de Lula comparando a guerra entre Israel e Hamas ao Holocausto é desastrosa sob todos os aspectos. Até quem fez o L está envergonhado dessa fala inclassificável. De qualquer forma, como amigo de Israel que sou, peço desculpas por esse crime contra a humanidade cometido pelo presidente do Brasil. Saibam que a imensa maioria dos brasileiros não pensa desse jeito. 


Como forma de remediar um pouco dessa tragédia para as relações diplomáticas, a oposição está ingressando com um pedido de impeachment contra o senhor Luiz Inácio Lula da Silva, declarado persona non grata pelo governo israelense. Para quem não sabe, esse é o instrumento jurídico utilizado nas relações internacionais para indicar que um representante oficial estrangeiro não é mais bem-vindo naquela nação. 


A bem da verdade, Lula é indesejado inclusive dentro de seu próprio país. Se fosse o contrário conseguiria sair às ruas arrastando multidões por onde passa, como aquele outro presidente que soube honrar as relações históricas entre Brasil e Israel. Aliás, temos imenso orgulho da nossa Força Expedicionária Brasileira (FEB), responsável por um dos capítulos mais marcantes do esforço de guerra para derrotar Hitler e libertar o povo judeu dos campos de concentração nazistas.   


O Brasil serviu como refúgio para milhares de famílias judias, oriundas dos mais diversos países. Muito do que somos hoje devemos a estes homens e mulheres que escaparam do inferno para ajudar a construir em solo brasileiro uma vasta riqueza: bibliotecas, jornais, escolas, bancos, associações, centros comerciais, hospitais, entre outros empreendimentos. Tenho certeza que no dia 25 de fevereiro, quando estivermos na Avenida Paulista protestando contra os ataques ao Estado Democrático de Direito, reservaremos um momento especial para nos solidarizarmos a Israel e ao povo judeu. 


Deputado Federal Luciano Zucco (PL-RS)

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