Errata
Este artigo foi publicado neste blog no dia 25 de
janeiro, sem levar a assinatura da autora, Nádia Lúcia Fuhrman. O editor
promove a republicação nesta data, porque somente agora tomou conhecimento da
omissão. Como é comum em todos os órgãos de imprensa, erros como este acontecem
e são objeto de ERRATA, tão logo os editores tomem conhecimento do engano.
Já havia iniciado um texto sobre as auspiciosas ações
implementadas pelo governo Bolsonaro na área da educação superior, em apenas
duas semanas de gestão, quando achei por bem me dedicar a escrever alguma coisa
que fosse para esclarecer, do meu jeito, a campanha hipócrita que tenta difamar
o senador eleito pelo RJ, Flávio Bolsonaro (PSL).
As estratégias de “dividir opiniões”, “abalar a imagem
pública” ou ainda “assassinar reputações” são táticas bem conhecidas próprias
da esquerda, aplicadas sempre que necessárias para desestabilizar o oponente em
ascensão: no caso, o governo Bolsonaro. São práticas de guerrilha no campo do
imaginário social travadas através de narrativas que desconstroem as
personalidades. Para isso se valem dos meios de comunicação de massa que
reproduzem o discurso à exaustão. Os principais objetivos da guerra das
narrativas são a) desviar o foco de escândalos que estejam na iminência de
atingir a cúpula da esquerda, b) introduzir a dúvida na sociedade civil e assim
dividir opiniões e provocar uma dissidência de simpatizantes não convictos, c)
tornar, pela repetição, uma mentira em verdade socialmente aceita e d)
intimidar o oponente pelo caos.
Como a esquerda forjou “o caso” Flávio Bolsonaro
1) Elegeram uma figura com expressão política e
diretamente ligada tanto ao novo governo quanto à família do oponente – no caso
concreto, o filho do presidente;
2) A devassa na vida privada e política de Flávio,
segundo veiculado na imprensa, já havia começado em meados de 2018. Tentaram
encontrar ilícitos na vida privada e política de Bolsonaro, mas não encontraram
nada. Intentaram então contra a vida dele – também não obtiveram êxito. Havia
já a solicitação de um dossiê sobre as atividades públicas de um dos filhos do
presidente – coincidentemente o que viria a derrotar o candidato petista ao
senado, Lindbergh Farias;
3) Para uma súcia criminosa que deteve o poder por 13
anos e aparelhou as instituições públicas flagrantemente, não foi difícil
levantar informações sigilosas da vida privada do Flávio, aliás, eles fazem
isso comigo e com você, não tenha dúvida. Foi assim que com o auxílio de
funcionários públicos ímprobos, a esquerda se apossou de informações sobre as
atividades financeiras de Flávio e dos seus assessores de gabinete;
4) De posse dessas informações, aguardaram vir a público
a escandalosa delação premiada do ex-ministro do governo Lula e Dilma, Antônio
Palocci, e imediatamente disseminaram agressivamente em todas as mídias as
informações sobre movimentações financeiras do filho do presidente. Tentativa
manifesta de abafar ou minimizar os crimes cometidos pela máfia petista no
poder.
O que a cúpula criminosa do PT quer esconder da sociedade
brasileira?
Vejamos, a BBC de 1 de outubro de 2018 (poucas pessoas
tomaram conhecimento) elenca os seis principais pontos das declarações de
Palocci à Polícia Federal, são eles:
1) 90% das medidas provisórias editadas nos governos Lula
e Dilma tinham propina, foram mais de mil;
2) A maior parte das doações oficiais de empresas,
registradas no TSE, eram na verdade propina;
3) Temer, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves
superfaturaram um contrato de US$ 800 milhões na Petrobrás;
4) Em reunião de 2010, Lula, Dilma e Sérgio Gabrielli
acertaram propina por meio da construção de sondas da Petrobrás para garantirem
a permanência no governo;
5) 3% do valor dos contratos de publicidade da Petrobras
iam para o caixa do PT, a famosa “rachadinha”;
6) Lula fingiu surpresa ao descobrir irregularidades na
Petrobrás, no entanto, foi o mentor “intelectual” do grande esquema de
corrupção da Petrobrás.
A jornalista da GNews, Cristiana Lôbo, chegou a afirmar
no dia 18 de janeiro último que a delação de Antônio Palocci é “um tiro de
canhão na estrutura do PT”. O delator deixou escapar que “Lula tinha outro tipo
de moral”. E eu afirmo que quem é de esquerda não tem moral alguma.
O ex-ministro da fazenda e da casa civil do governo Lula
e Dilma, homem pertencente à cúpula mafiosa do PT, fez declarações
estupeficantes à Polícia Federal, que deveriam ter deixado a nação estarrecida
diante da descoberta do “modus operandi” da “gestão” do erário do povo
brasileiro pela corja petista. Segundo o homem forte do PT, Lula “não tinha o
menor constrangimento com o financiamento ilícito e com as contribuições
empresariais vinculadas ou não a projetos”, segundo o Estadão de 19 de janeiro,
2019. A mesma matéria mostra que Palocci confirmou ser o Triplex do Guarujá de
propriedade do ex-presidente. E mais:
1) Palocci admitiu que entregou dinheiro em espécie ao
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dentro do avião presidencial e em
caixas de uísque e de sapatos;
2) Palocci também era encarregado de realizar entregas de
propina pessoalmente ao Lula que recebia pacotes de 30.000 reais, 40.000 reais
e 50.000 reais. Os pacotes de propina eram usados pelo presidente do Brasil
para bancar despesas da família Lula da Silva;
3) Confessou que em 2010 levou 50 mil reais em espécie a
Lula no Terminal da Aeronáutica, em Brasília, dentro de uma caixa de celular.
Isso na frente do motorista, cujo nome era Cláudio Gouveia;
4) Lula ainda pressionava os presidentes de fundos de
pensão para arrecadar propina para campanhas do PT;
5) Lula pediu R$ 30 milhões de propina na construção da
Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Segundo o ex-ministro, ele atuou
pessoalmente nas “negociações”. O acerto foi o de R$ 135 milhões em propinas,
equivalente a 1% do contrato de R$ 13,5 bilhões. A propina foi dividida
irmãmente - 50% para o PT e 50% para o MDB. (Portal Terra, 18 de janeiro,
2019).
Curiosamente tudo isso foi ABAFADO pela mídia a peso de
ouro, digo, com os recursos procedentes do trabalho do povo brasileiro.
Tornar-se político nesses últimos 30 anos foi um “negócio da china”, a maioria
deles, nem todos, claro, está milionária à sua e à minha custa. Essa
roubalheira descarada e criminosa dos petistas significou para povo brasileiro
a usurpação do direito a um futuro digno para si próprio e para os seus filhos.
Sequer vou aprofundar o tema do fomento ao tráfico de drogas e de armas, que
vitimou mais de um milhão de brasileiros, com o objetivo precípuo de sustentar
a política periférica do País e as organizações criminosas internacionais.
Também não vou comentar sobre a “vista grossa” do governo petista para a
exploração da nossa biodiversidade e das riquezas minerais em troca de,
evidentemente, propinas para a cúpula do partido.
Por outro lado, também nesta semana foi divulgada pelo
BNDES informações sobre as operações do Banco nos últimos quinze anos:
Petrobrás, Embraer, Norte Energia, Vale do Rio Doce e a Odebrecht receberam um
valor de R$ 482,8 bilhões em empréstimos desde 2004. Admiravelmente, a
Petrobrás foi a empresa que mais tomou empréstimos do BNDES – R$ 62,429
milhões. Cabe aqui também mencionar os créditos vultuosos com recursos do BNDES
e de bancos privados e conveniados para financiar a construção de
infraestrutura em ditaduras na América Latina e na África. A Operação Lava Jato
analisou 140 dessas operações e verificou que elas apresentaram manobras
irregulares nas transações. Diante da comprovada e espantosa rede de desvio de
recursos públicos da máfia petista, não é exagero afirmar que o PT foi o
responsável pelo governo mais corrupto que já existiu na face da Terra. E que
nós brasileiros fomos literalmente enganados e roubados por uma organização
criminosa internacional disfarçada em sigla político/partidária.
Cadê a indignação do povo brasileiro diante desse
manifesto saque às suas riquezas?
Cadê as investigações e a divulgação pública das
transações financeiras da cúpula criminosa petista e emedebista por parte do
COAF? Onde estavam esses membros do MP e do Conselho de Controle de Atividades
Financeiras? Na mesma Assembleia do Rio de Janeiro, em 2016, o deputado do PT
André Ceciliano fez movimentações suspeitas na ordem de R$ 49,3 milhões de
reais, o deputado Paulo Ramos do PDT movimentou R$ 30,3 milhões, o deputado dr.
Deodalto do DEM movimentou R$ 16, 3 milhões de reais, o deputado Luis Paulo do
PSDB R$ 7,1 milhões, Flávio Bolsonaro
movimentou R$ 1,3 milhões de reais. A pergunta é – por que só em 2019 esses
dados foram divulgados publicamente: Os demais políticos também estão sendo
investigados? Por que não causa indignação da mídia os vultuosos desvios de
recursos públicos denunciados por Palocci ou do deputado do PT André Ceciliano,
um montante quase 50 vezes maior do que o movimentado pelo Flávio? Perseguição política, claramente.
Foram 15 anos de ladroagem sistemática dentro do governo
petista e emedebista que certamente não se pode aprofundar em um só texto.
Porém, o hábito da propinagem não está restrito aos grandes “negócios” da
cúpula esquerdista, não mesmo. A rede de propinas do PT é extremamente
democrática e atinge todos os setores do Estado – desde o gabinete dos
parlamentares em todas as esferas governamentais (municipal, estadual e
federal), as secretarias, os ministérios, o judiciário e onde mais eles possam
“infiltrar” um cargo comissionado filiado ao partido. Sabe como essa
contribuição é nominada? Eu digo –“fortalecimento do partido”. A “contribuição”
pode variar de 10% a 30% dos vencimentos do pobre militante. Essa prática
elucida a vertiginosa queda na qualidade administrativa do país – a esquerda
não prima pela qualidade dos seus quadros, mas pela quantidade deles capaz de
“arrecadar” para a facção criminosa. Faz sentido, com os cofres abarrotados
fica fácil manipular a opinião pública comprando a hegemonia dos meios de
comunicação. Eles inventam uma pauta polêmica, dividem as opiniões na
sociedade, plantam a dúvida e fomentam os conflitos. Disso nasce a discórdia, a
desconfiança e a perda do capital político do adversário. Simples assim e
funciona perfeitamente. É preciso revidar com arroubo, urge!
Finalizo esse artigo com um desafio ao MP e ao COAF. A
meu ver ambos têm se refletido no “espelho da madrasta”. O COAF é pouco
conhecido, foi criado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998, e
cuja finalidade é examinar, identificar e aplicar penas às atividades de
lavagem de dinheiro. No site do órgão é possível verificar que só em 2018 foram
produzidos 6.786 relatórios de Inteligência Financeira, envolvendo 348.984
pessoas físicas ou jurídicas – algum desses relatórios foram divulgados na
mídia? Sim, um – o do filho do presidente da república que “coincidentemente” é
oposição ao PSDB e ao PT. Se eu fosse o presidente Bolsonaro, eu mandava esse
órgão aparelhado divulgar a lista completa dos envolvidos em transações
financeiras suspeitas dentro e fora do Brasil. Seria uma beleza! Por que essa
seletividade na exposição de dados financeiros de alguns cidadãos brasileiros?
Essa é a pergunta- chave.
Por exemplo, concordam comigo que existe a necessidade de
averiguação sobre a contratação de palestras por parte de instituições mantidas
com recursos públicos com intermediação de empresas privadas? Alguns
jornalistas da Globo foram contratados pelo SENAC do Rio de Janeiro por valores
muito acima do mercado de palestras, cito só alguns, como:
Merval Pereira (MPF produções e eventos – R$ 375 mil
reais Cristiana Lôbo (CL multimídia) – R$ 330 mil reais Giuliana Morroni
(Morroni Comunicação) R$ 270 mil reais Flávia de Oliveira (Friends Eventos) R$
100 mil reais Kennedy Alencar (jornalista da TV Brasil, pública) (Ka
comunicação) R$ 100 mil reais Ao longo dos últimos 30 anos uma rede maligna sem
precedentes foi entrelaçada sobre o Estado brasileiro, a fim de incorporar tudo
o que há de mais nefasto a uma sociedade:
ilícitos de toda ordem, crimes, golpes, roubos, relações de compadrio,
patrimonialismo, intrigas, perseguições, fraudes e mentiras. Como sobrevivemos
a tudo isso? Não sei. Mas sei que o mal ainda circula entre nós e age de forma
sorrateira com auxílio dos que sobreviveram e ocupam ainda posições
estratégicas na estrutura do poder. O resultado serão crises sucessivas do
governo Bolsonaro através da estratégia esquerdista neste texto relatada. Há
que se fazer muitas exonerações.
Neste momento, um grupelho que saqueou o Brasil por 13
anos está alegremente em Madrid organizando uma malha de apoio aos
“perseguidos” do governo Bolsonaro, em conluio com o partido de ultraesquerda,
o Podemos: são eles, Tarso Genro, Fernando Haddad, Lindbergh Farias e o Xixo.
O estrago foi feito, Flávio foi prejudicado
politicamente, e a base de apoio do presidente sofreu um abalo. No meu
entendimento, inimigo tem de ser enfrentado e abatido - recuar é a pior das
estratégias. Mas parece óbvio que o revide por parte da direita virá – e deverá
vir com força.
Espero que este registro contribua para uma visão mais
ampla sobre a crise deliberadamente construída pelo PT, auxiliado pela mídia e
por servidores públicos inescrupulosos e traidores da Pátria.
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