Nosso governo tem
orgulho e responsabilidade em relação às promessas de campanha que nos
conduziram à tarefa de governar o Rio Grande do Sul. Elas são, ao mesmo tempo,
ponto de partida e meta administrativa, incorporadas à própria lógica com a
qual conduzimos os nossos desafios de gestão. Promessas de campanha são o nosso
norte, mas não são perseguidas com um fim em si mesmo.
Como governador, todos os dias revisito o que me
comprometi a fazer durante a campanha de 2018, para me certificar das
prioridades e ajustar o foco. Os gaúchos podem ter certeza: todas as nossas
ações carregam, em menor ou maior grau, um traço do nosso conjunto de propostas
submetido aos eleitores e democraticamente aprovados por eles.
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Não nos desfazemos da palavra empenhada, inclusive as de
colocar o salário do servidor em dia até o final do primeiro ano de governo.
Nos cerca de 80 dias que o calendário ainda reserva para 2019, seguiremos
buscando uma solução, mas o espírito nunca será o de apenas cumprir promessas.
Queremos criar soluções duradouras. Não é só voltar a pagar em dia: é nunca
mais atrasar.
Apresentamos aos gaúchos um conjunto de medidas para
modernizar as carreiras do funcionalismo. Elas podem gerar uma economia de R$
25 bilhões em 10 anos. A proposta prevê ajustar carreiras, corrigir distorções
e adequar a legislação a mudanças que o governo federal já fez, criando
condições de viabilidade e sanidade financeira para administrar a maior das
nossas despesas.
Com diálogo, bom senso e serenidade, convocamos
servidores – o nosso maior patrimônio –, deputados e população em geral a
conhecer as raízes históricas dessa crise que desanima o crescimento econômico,
a compreender os motivos que nos levam às duras medidas que serão adotadas e
também a desfazer alguns mitos. Não é hora de pirotecnia, acabou a era do
malabarismo fiscal.
O Rio Grande do Sul está frente a frente com um dos seus
maiores desafios. Estamos pagando o preço da crise com impostos elevados,
pagamentos atrasados e falta de investimentos. Todos perdem, porque perdemos
perspectiva. As medidas apontadas têm o objetivo estratégico de recuperar a
capacidade de o Estado investir. Não é só sobre promessas de campanha: é sobre
deixar um legado, inclusive aos futuros governos, mas, acima de tudo, às
próximas gerações.
Limpar a sujeira deixada pelo P.T. só com Lava-Jato. Carlos Edison Domingues
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