Em dezembro de 2007 fui surpreendido pela notícia que meu
filho Pietro estava com leucemia. Era necessário um transplante de medula.
Para tanto, precisávamos de um doador compatível com ele. Não conseguimos.
Éramos somente 750 mil doadores cadastrados no Brasil. Durante nossa luta, como
deputado federal, apresentei o projeto de lei para instituir a Semana de
Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea. O Pietro não encontrou um
doador e morreu em fevereiro de 2009. Um dia após a sua perda, foi sancionada a
Lei que institui a semana entre os dias 14 e 21 de dezembro para ações de
conscientização e mobilização. A luta pela vida não podia parar.
A realidade é dura e exige a solidariedade de todos, afinal
temos no Brasil cerca de 10.800 casos novos de leucemias todos os anos e pelo
menos para metade destes pacientes a vida está num transplante de medula.
A boa notícia a ser comemorada é que neste momento
estamos chegamos a cinco milhões de doadores cadastrados no Registro Nacional
de Doadores, Redome. A qualificação do nosso banco permitiu estabelecer relação
e vínculo com todos os bancos de doadores de medula dos Estados Unidos e da
Europa. Portanto, somados os doadores brasileiros, americanos e europeus
hoje somos 34 milhões de doadores no mundo dispostos a salvar vidas.
Um exército mundial de voluntários e amigos da vida!
Com o aumentou do número de doadores aumentou também o
número de transplantes de medula no Brasil. Muitos seguem vivos graças a esta
mobilização solidária, voluntária e consciente de quem vai no hemocentro e se
cadastra pra ser um doador de medula.
Se você já é um doador atualize seus dados
em redome.inca.gov.br/doador, mas se você ainda não é, vá até um
hemocentro e faça seu cadastro. É fácil, você tira até 8 ml de sangue, preenche
teus dados pessoais e se soma aos milhões de anjos já cadastrados.
A solidariedade não tem preço e fiquem certos de que doar
medula salva vidas!
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