Contágio dos alunos é de 0,08%, aponta Secretaria de Saúde de Porto Alegre

Boletim divulgado em 23/11 mostra situação da covid-19 nas escolas

 

O boletim divulgado pela Secretaria de Saúde (SMS/POA) e pela Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre (SMED/POA) na segunda-feira, 23 de novembro, mostra, segundo avaliação do Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS), que a volta às aulas presenciais é segura e que esta não responde pelo aumento significativo de casos de covid-19 no município de Porto Alegre. De acordo com o levantamento da semana 46, que corresponde ao intervalo de 8 a 14 de novembro, o percentual de contágio dos alunos nas escolas é de 0,08%. Desde a semana 40 (de 27/09 a 3/10), quando teve início o estudo, os índices variaram de 0,10% (o mais alto, registrado apenas na primeira semana), a 0,02%.


Os dados fazem parte do monitoramento de covid-19 nas escolas, realizado pela Prefeitura de Porto Alegre. As informações têm origem no formulário “Monitoramento Instituições de Ensino Porto Alegre”, preenchido semanalmente pelas instituições de ensino, conforme o decreto nº 20.747, de 1º de outubro de 2020; no monitoramento das equipes da SMS/POA – Central Escola e Vigilância Epidemiológica e no banco de dados do sistema de notificações de covid-19.


“Os números confirmam o que defendemos: diante dos planos de contingência e dos protocolos seguidos, os alunos estão seguros no seu retorno à escola. Reforçamos a importância do convívio das crianças, que, mesmo de forma diferente do que estavam acostumadas, é fundamental para a manutenção da sua saúde”, afirma o presidente do SINEPE/RS, Bruno Eizerik.


Na semana 46, 380 escolas de Porto Alegre concederam informações, 86,3% delas de ensino privado ou comunitário, e as demais das redes pública municipal e estadual de ensino. O boletim registra 25.780 alunos, 4.709 professores e mais 4.174 funcionários em atividade presencial. A maioria dos alunos (53,9%) são da Educação Infantil. O percentual de contágio dos professores foi de 0,76% e dos funcionários de 0,62%. Foram investigadas 1.372 pessoas – 641 alunos (48,3%), 369 funcionários (27,8%) e mais 317 professores (23,9%).

 


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