O prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Siqueira, após a reunião, afirmou ter havido certo atraso a nível estadual de posicionamentos e ações mais firmes que buscassem preservar a imagem da região e do setor vitivinícola. “Tanto que essa reunião foi chamada por nós (a Amesne). Mas acreditamos que a partir de agora há o alinhamento.”
O governador Eduardo Leite manteve atitude covarde durante toda a primeira parte dos capítulos iniciais da atual temporada de lacração contra as vinícolas, os vinhos, os trabalhadores e o povo da Serra do RS, com ênfase para Bento e Garibaldi.
Só ontem, quando já ciruclavam rumores de que PF e Brigada isentariam as vinícolas pelo caso do trabalho escravo é que ele se animou, ainda assim porque foi chamado às falas pelos prefeditos da Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne). Na pauta da reunião estava o alinhamento de discursos e medidas diante do caso de trabalho análogo à escravidão descoberto na cidade.
Após o encontro, Eduardo Leite demonstrou apoio ao setor e voltou a definir a situação encontrada em Bento Gonçalves como fato isolado. “Estamos aqui para defender o que é a característica da Serra Gaúcha e do setor Vitivinícola. Um povo forjado no suor, no esforço e que sabe o valor do trabalho. Justamente por isso fica indignado quando alguém trata o trabalhador de forma indevida”, declarou.
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